9. Mother?

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Anteriormente em "Hope For Love"...

A bruxa, rangendo os dentes de ódio por seu plano não ter funcionado, apenas devolveu a força para Regina, arremessando-a forte mais uma vez. Dessa vez a morena estava inconsciente. O rapaz correu até Regina, na tentativa de ajuda-la, mas Zelena, com sua magia, fez uma força invisível agarrar o rapaz que a loira havia trazido para ajuda-la. Emma ficou desesperada, e gritava, enquanto a bruxa arrancava o coração do rapaz e o transformava em pó.

- NEAL! – Ela arregalou os olhos. O pai de seu filho acabara de ser assassinado. – NÃO!

Emma avançou sobre a bruxa, que não conseguia ataca-la, por algum motivo. A loira enfiou a mão em seu peito, trazendo seu coração para suas mãos enquanto ela gemia de dor. Ela aprendera sozinha. Suspirou. Estava ciente que, se esmagasse, estaria entrando pelo caminho das trevas, decepcionando e inutilizando sua mãe, e todo o esforço que seus pais tiveram para cria-la no caminho certo. Emma o colocou em um saquinho dourado e o amarrou, guardando em sua bolsa. Virou para a bruxa, que, furiosa, olhava para ela.

- Tente algo, e eu lhe MATO! – Ela gritou.

Correu até Neal, que, já morto, parecia tranquilo. Emma segurou sua cabeça e pôs em seu colo, encostando seu rosto no dele, e deixando as lágrimas fluírem. Havia sido o único amor de sua vida. E agora estava perdido. Emma pegou o coração de Zelena, que estava observando tudo, com medo de morrer desta vez. Ela sussurrou para o coração:

- Transporte-nos até a casa de meus pais. Todos nós. – Emma guardou o coração, e assim, a bruxa o fez.

....

Emma Swan:

Passaram-se dois dias desde todo o ocorrido. Emma ainda estava triste, mas continuava saindo para seus serviços, agora com os rapazes do bando. Henry ficara sabendo de seu pai e estava muito triste. Não havia o conhecido ainda, sua mãe nunca falava nele. E agora estava morto. O que sabia era que ele havia morrido como um herói. O que animava Henry um pouco era o fato de Regina estar em sua casa, finalmente, se dando, digamos assim, melhor com sua avó. Ela ficava calada a maioria das vezes, mas estava agradecida pelos cuidados que estavam tendo com ela. Apenas Emma ainda não lhe dirigira a palavra.

Zelena continuava sem seu coração. A deixaram voltar para o castelo de Regina, mas estavam a monitorando. Regina estava melhor. Notava a tristeza de Henry, e brincava com ele. Ela conseguia animar o menino. Ele gostava que ela lesse histórias para ele, e ela também gostava. Criara uma conexão muito especial com o menino. Era tarde, o sol estava se pondo, e Regina estava sentada na mesa da cozinha, enquanto Branca cozinhava alguma coisa. A Rainha estava entediada e impaciente, pois a afilhada não a deixava sair da casa enquanto não estivesse completamente curada. Henry estava fora com o avô, cavalgando.

Emma ainda estava fora, na verdade, fazia menos de uma hora que havia partido. Ouviram-se batidas na porta. Regina olhou para Branca, que soltou a colher que segurava, enxugou as mãos e foi atender a porta. A morena continuou pensando na irmã.

- Regina, alguém veio te ver. – Branca sorriu, parecendo muito feliz.

Roland entrara correndo, parou na entrada da cozinha, olhando para Regina, e sorriu. Robin logo veio atrás dele, para impedir que o filho voasse em cima da mulher, que estava machucada, mas era tarde. O menino correu até Regina e abraçou forte. Ela colocou a mão na cabeça do menino e suspirou. Estava com saudades. Então olhou nos olhos de Robin, e percebeu que Roland não era a única coisa que sentia falta.

- Você está bem, tia Gina? – Ele perguntou, doce. – Senti sua falta.

- Eu estou bem, pequeno. – Regina sorriu, acariciando seu rosto. – Eu também senti sua falta.

Hope for LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora