Podemos ser amigos?

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Pov. Harry Potter

No dia seguinte: Salão principal
Estava perdido em meus pensamentos. Não consigo parar de pensar na Astoria, sei que é estranho, também acho. Desde o dia em que eu fiquei com ela na sala precisa para acalma-la, não paro de pensar nela.
Ela me contou algumas coisas que aconteceram com ela e sobre a irmã que sempre se faz de vitima e da um jeito dela se dar mal e sobre os pais, que segundo ela a odeiam.

Flashback on

Acordei e senti alguém sobre meu peitoral, olhei para baixo. Astoria dormia serenamente. Acariciei seu rosto. Nunca que eu imaginaria que um dia estaria fazendo isso em uma Sonserina.

Ela se mexeu e abriu os olhos. Analisou todo o ambiente até parar em mim. Sorri para ela que retribuiu.

- Está se sentindo melhor? - eu perguntei e ela.

- Sim, obrigada por ficar comigo Potter. Você deve ter seus próprios problemas e eu lhe trouxe mais um, desculpe - ela disse.

- Não, que isso, você estava precisando de ajuda. E pode me chamar de Harry.

- Ok, Harry, obrigada, e pode me chamar de Astoria - ela disse e sorriu para mim e eu retribuiu - Se você quiser ir, pode ir, eu vou ficar aqui mais um pouco, pensando.

- Você está com algum problema? Sabe, você parece meio triste e eu creio que não é só por causa do que houve ontem. Quer me contar? O assunto morre aqui, não vou dizer nada a ninguém.

- É que eu estou com problemas em casa. Briguei feio com a minha irmã ontem, meus pais me odeiam e pra piorar, a Daphne está me difamando para todos, dizendo mentiras, dizendo que sou uma vadia que estou dando para todos de Hogwarts, e isso é mentira, ela que faz essas coisas. Meus pais não acreditam em mim, só nela, e ela só sabe mentir, paga de santinha perto deles, e eu e você sabemos que minha irmã de santa não tem nada - ela disse tudo de uma vez cabisbaixa.

- Sim, eu sei que ela não é. Mas você já tentou demonstrar a eles o que ela é de verdade? Sabe fazer algo que possa provar que não é você quem faz as coisas que ela disse, e sim ela?

- Já tentei sim, mas é impossível. Ela sempre descobre e depois usa a maldição cruciatus em mim. Não que eu não saiba me defender, mas ela é um monstro, ela sempre consegue o que quer - ela disse já chorando e eu a abracei.

- Ei, calma. Uma hora ela vai pagar por tudo que ela fez. Fica tranquila - eu disse acariciando seus cabelos.
Ficamos um tempo em silêncio até eu o quebrar.

- Acho melhor nós irmos se não vamos perder as aulas da tarde, já que eu creio que perdemos as da manhã - eu disse e ela me olhou e assentiu.

Ela se levantou e eu fiz o mesmo.

- Bom eu... Depois eu devolvo sua capa.

- Tudo bem, sem pressa - eu disse e sorri - Vamos? - eu perguntei e ela assentiu.

Saímos da sala precisa, eu desci com ela até as masmorras. Ninguém nos veria já que provavelmente todos estariam na sala de aula.

Chegamos no salão da Sonserina e ela me olhou.

- Obrigada pela ajuda, Po...Harry, e obrigada por me trazer até aqui - ela disse e eu sorri. Ela veio até mim e me deu um beijo na bochecha, fiquei estático - Tchau Harry - escutei ela dizer e entrou no salão comunal.

Levei minha mão a bochecha e sorri. Dei meia volta e subi de volta para o sétimo andar para ir para o meu salão comunal.

Flashback off

- Harry. Ei, Harry - escutei alguém me chamando e olhei para a pessoa.

- Ah, oi Mione.

- Onde você estava kkk? Estou aqui lhe chamando a um tempo e nada kkk.

Crazy LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora