Como tudo começou...

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P.O.V Cara Summers

Tudo acabou de mudar... Este verão foi sem duvida o pior e ainda vai piorar mais, hoje mudei-me para a nova cidade, onde vou dar abertura a um novo capitulo da minha vida.

Estava a chegar e eu só conseguia olhar para as lembranças, tudo desmoronou, nunca imaginei que isto acontecesse, era a rapariga mais popular da escola antes de tudo e virei a pessoa que muitos olhavam com pena e outros com rancor. Por mais que eu tentasse começar do início não era capaz. A minha família achou que ao mudar de cidade as coisas iam melhorar, mas pelo contrario só iam piorar. Orlando, na cabeça dos outros ia me fazer bem para esquecer tudo.

Voltei para a triste realidade quando o carro parou à frente da nossa nova casa, sai do carro e comecei a tirar as minhas malas e caixas que continham as memorias.

Sabia que tinha de enfrentar a minha nova vida, amanhã.

(...)

Acordo com o som infernal do meu despertador, é agora, vou ter que confrontar o meu pior pesadelo, levanto-me e faço minhas higienes diárias. Após vestir-me, desço para ir tomar o meu pequeno-almoço com a minha família.

- Outra vez assim vestida, querida, as roupas pretas eram passado, volta a vestir-te como antes, ser como antes. - disse a minha mãe.

- Mas nada é como antes, tudo mudou, não há mais motivo para voltar a ser como antes. - respondi - Vou para a escola.

Peguei nas minhas coisas e foi a pé para a escola, cada vez que dava num passo maior eram os nervos e as lembranças. Não consegui entender o porque disto me acontecer a mim. Quando deparei já estava na escola, era o centro das atenções e isso desde aquele dia fazia-me sentir desconfortável.

(...)

Minutos pareciam horas, sempre vinham as lembranças, as saudades, peguei no livro e li. Não consegui aguentar mais , sai da aula e fui para num canto que continha árvores. Enquanto corria para lá, fui contra algo que me fez cair.

- Desculpa. - Levantei-me e corri como nunca.

Ao chegar a casa deitei-me na minha cama e chorei como um bebe, era só o primeiro dia, não conseguia entender o porquê, era algo que não conseguia, era muita pressão.

- Sinto a tua falta- sussurro a olhar para a janela.- Porque foste embora? Era eu que devia ter ido, não merecias isso.

Após não ter mais lágrimas para derramar, tomei banho e desci as escadas fui comer algo e quando ia voltar para o meu mundo ouvi a campainha tocar.

Ao abrir a porta deparo-me com um rapaz que tinha as suas mãos as minhas coisas.

- Olá, vim devolver as coisas que deixas-te cair quando foste contra mim.- ele disse

- Obrigado.

- Estas bem, parecias um bocado perturbada a pouco.

- Ficas-te só com a impressão. Xau. - Fechei a porta na sua cara e sentei-me no sofá a ver filmes depressivos.

(...)

Como estava sozinha e estava cheia que fome, uma coisa rara, decidi ir a um restaurante fast-food. Fui para a fila onde ia realizar o meu pedido, olhei para o espaço quando as memórias invadiram a minha cabeça, eu e ele costumávamos frequentar este lugar várias vezes juntos. Tudo era diferente a minha vida deu um giro de 360°. Estava na minha vez de ser atendida.

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Espero que gostem, eu vou começar a postar de semana a semana, porque quero escrever um capítulo que vocês gostem e também para eu conseguir ganhar inspiração.
Xoxo,
Maria.

O AcordarOnde histórias criam vida. Descubra agora