Mais um encontro.

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Depois de dias, já estava esquecendo de tudo o que havia acontecido na festa de Marina, e Rafael e eu estávamos cada vez mais próximos. Nada havia acontecido. Exatamente nada. Não irei negar, eu sempre me senti bem com ele ao lado. É louca essa sensação... Eu estaria apaixonada? Que estranho. Combinamos de sair, o verão florido daqui nos presenteou com um lugar: o campo. Quase ninguém ia lá, e eu só descobri por que Rafael me mostrou fotos. Fica próximo ao sítio de sua família, um pouco afastado da cidade. Ele gostava de ir para lá para ouvir músicas, escrever alguns dizeres e respirar um ar mais puro.
Ele me chamou para sair e será lá o nosso primeiro encontro. Confesso que estou ansiosa. Só vou por um short jeans e uma regata branca, uma rasteirinha e o cabelo solto.
Minha mãe já conhecia Rafael e até gostava dele. Às vezes falava um pouco do quanto ele é um rapaz bonito e parece ser decente. Eu acho graça dessas doidas que dão na minha mãe. Eu achava que por ele ser de maior, ela iria ficar com um pé atrás, mas ela está de boa. Minha mãe é do tipo cuidadosa, mas não me proíbe de muita coisa. Ah, e sobre eu ter apagado na festa da Marina, ela não soube. Nem vai saber, se depender de mim.
Ele chegaria as 15h45min, pois iríamos ver o por do Sol juntos. Faltam apenas 5 minutos para ele chegar, e as borboletas do meu estômago estavam vivíssimas, pareciam estar querendo sair pela boca.  O barulho do carro, socorro, deixa eu ajeitar o cabelo!
Sabine: Oi! - disse abrindo a porta e o abraçando. - Ta cheiroso... - disse de olhos fechados.
Rafael: E você, está linda. - meu estômago revirou, estava nervosa.
Sabine: obrigada. - me soltei dele e sorri.
Rafael: vamos? - apontou para o carro.
Sabine: Vamos! TCHAU MÃE! - ela respondeu longe.
Chegamos depois de 20min, que lugar lindo, o céu azul se dividia em tons alaranjados e dava lugar ao por do sol. O vento passava entre nós e balançava os galhos e as folhas das árvores faziam um barulho gostoso de ouvir. Sentamos no chão mesmo, apenas coberto por uma toalha.
Sabine: Aqui é perfeito. Dá para respirar.
Rafael: não tem poluição, dá pra sentir. Que bom que gostou de estar aqui.
Sabine: E de estar aqui contigo. - sorri. Logo o sorriso desapareceu. Olhávamos um nos olhos do outro. Seus lindos olhos verdes, pareciam estar em sintonia com os meus.
Rafael On-
Seus lindos olhos negros me encaravam. Como alguém poderia ser tão linda? Não tinha palavras, e ela também não falava nada. Nossos olhares diziam tudo. Aproximei-me mais um pouco, e os reflexos do Sol faziam com que eu visse nitidamente os traços da íris de seus olhos.
Rafael: Se me permite, - aproximei-me mais e a puxei para perto de mim, a beijei e senti meu coração pulsar forte.-
Sabine sorriu.

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⏰ Última atualização: Jan 09, 2019 ⏰

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