Eu nunca fui muito fã de usar esses aplicativos de relacionamento, sempre achei algo vazio, sem sentido e que no final acabava sempre na mesma coisa: falta de assunto e aquela enrolação para marcar algo.
Mas a minha opinião mudou com o tempo. Sempre fui quieta e na minha, então falar online era muito mais fácil do que toda a ciência de conhecer alguem pessoalmente. Então, numa noite dessas de insônia eu fui baixei um desses aplicativos.
Em menos de cinco minutos ele já estava na minha tela inicial, ali, pronto para ser usado. Depois de responder algumas perguntas para selecionar quem você veria e quem veria você eu pude, finalmente, começar a usá-lo.
Bom, devo admitir que a experiência foi pior do que eu esperava. Por ser um meio usado para relacionamentos, muitos homens sentem-se no direito de te assediar, o que me fez desistir do aplicativo em dois dias.
Mas, é claro que, antes de eu apagá-lo eu conheci um cara, o Gabriel, assim como eu, ele tinha dezoito anos e havia acabado de passar no vestibular, ele para letras e eu para psicologia. Era bem bacana eu diria, gente boa e ótimo de conversar, mas mesmo assim eu não liguei, num momento de raiva apaguei o aplicativo e nem me despedi do dito cujo.
Minha tentativa frustrada com o aplicativo não durou muito tempo; algumas semanas depois uma solicitação de amizade apareceu no meu Facebook, e por mais incrível que pareça, era daquele menino que eu tinha conhecido online. Não faço ideia de como ele me achou, mas eu aceitei, e uns cinco minutos depois uma janela de conversa subiu na minha tela:
- Oi Rafa, desculpa te adicionar assim, é que eu te achei gente boa sabe, e sei lá, queria trocar uma ideia com você:)
Por algum motivo eu não respondi no dia, não sei se era para causar aquela impressão de despreocupada ou se foi por puro ego mesmo, mas deixei a mensagem lá por uns 3 dias.
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Me manda aquele poema?
RomanceGabriel e Rafaela se conheceram em um aplicativo de relacionamento, com o tempo foram se conhecendo melhor e bom...o resto é história