Ela me provocava. Me provocava demais para o seu próprio bem.
Não que ela fizesse algo proposital em todas as vezes. E esse era o maior problema: quando ela agia naturalmente, como se eu nem estivesse presente na sala.
Como agora que, com o calor infernal que fazia, ela havia aberto os primeiros botões de sua camisa social feminina, deixando o topo de seus seios grandes e certamente macios à mostra enquanto assoprava o vale entre eles.
Bem na minha frente.Semana passada ela ficou até o último segundo dentro da sala de aula, apenas eu e ela. Quando percebeu que eu estava para ir embora, arrumou suas coisas e caminhou comigo até a porta, comentando sobre a aula que havíamos tido e falando como ela era fascinada por essa época dos medievais.
Coisas normais para se comentar com o professor de história, claro. Mas foi aí que a surpresa veio: no momento em que íamos passar pela porta, ela se esfregou descaradamente contra a minha cintura, fazendo com que sua bundinha empinada e coberta pela curta saia de pregas da escola roçasse indiretamente no meu membro.
Logo depois disso ela sorriu e saiu andando, despedindo-se de mim e seguindo o percurso contrário do meu. Assim, como se fosse normal ter uma aluna se esfregando no professor quando a porta é larga o suficiente para os dois passarem sem ao menos se esbarrar.
Uma das coisas que eu agradecia diariamente era por não existir punição ao professor que pensasse em uma aluna de maneira inapropriada, pois aí sim eu ia ter com que me preocupar.
Respirando fundo, eu olhei para a cara do aluno que veio até a minha mesa e respondi sua dúvida.
Assim que ele se afastou, meus olhos caíram quase que incontrolavelmente nela sentada a duas cadeiras da minha mesa.
Ela continuava assoprando o seu colo e prendia o seu cabelo longo em um coque no alto da cabeça, fixando-o com um lápis. Ao fazer isso, ela deixou à mostra seu pescoço esguio, assim como o seu decote sem fio algum no caminho.estava compenetrada no exercício que eu havia passado, escrevendo a toda hora em seu caderno e procurando as respostas no livro. Seus lábios eram constantemente mastigados quando estava escrevendo e ela suspirava, olhando para o relógio e provavelmente de saco cheio com os exercícios que eu era obrigado a dar para deixar a turma em silêncio.
O sinal bateu e todos que haviam recebido meu visto saíram de sala, enquanto alguns alunos permaneceram para terminar o trabalho. E para a minha felicidade – ou não –,ela fazia parte desse grupo.
Seus grandes olhos ficaram presos entre um semblante raivoso por eu não tê-la deixado sair e em seus lábios formou-se um ligeiro biquinho, que me fez sorrir automaticamente. Dois alunos me deram seus cadernos e eu fiz o meu rabisco, liberando-os para sair. Faltavam dois e mais ela.
Ela começou a escrever rápido, mas ao ver que errava mais fazendo isso, acabou desistindo com um suspiro. Passou a olhar para a garota que havia acabado de receber meu visto e a seguiu com os olhos quando a menina saiu. Depois disso ela me olhou de maneira inquisitória, fazendo bico pra mim.
Sorri de novo com aquela birra toda.Lilly demoraria alguns minutos, já que ela copiava tudo rapidamente e só havia ficado até agora porque conversava quase o tempo todo. Ela levantou os olhos para o relógio e suspirou pesado, percebendo que havia se passado quinze minutos desde o término da aula.
Percebi a ruiva guardar suas coisas na mochila e trazer o caderno para mim, que logo foi assinado e entregue para ela. Lilly parou na porta, virando-se e falando para ( seu nome ) andar logo com o que fazia.
- Pode ir na frente, Lil. – respondeu cabisbaixa.- Okay! – a ruiva cantarolou, atravessando a bolsa no ombro. – Tchau, professor lindo. Nos vemos semana que vem sem todos esses exercícios chatos.
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Imagines Hot
RomanceDelirem e sonhem um lugar onde a imaginação ganha uma pitada de malicia