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(Coloquem a música)

Eu preciso pensar em tudo que está acontecendo.

Eu preciso voltar pra minha casa, está ficando tarde.

Antes de ir pra casa eu passei por uma praça que eu sempre ia.

Em lembro que eu sempre vinha aqui com o Arthur, eu tenho tanta saudades dele, eu ainda preciso dele aqui me guiando, mas eu nunca vou admitir isso.

Talvez eu esteja com muita saudade mesmo porque eu acho que tô vendo ele no carrinho do sorvete.

Deve ser só alguém parecido com ele.

Quando eu chego perto do carrinho de sorvete o garoto ser vira e eu consigo ver o rosto dele.

Não pode ser, ele voltou? O meu Arthur voltou?

Arthur? Eu falo chegando perto do garoto.

Emilly? Ele falou sorrindo.

É ele, é o meu Arthur e ele ainda tem aquele sorriso lindo que poderia acabar com uma guerra.

Eu senti tanta a sua falta. Eu disse abraçando ele bem forte.

Eu queria que esse abraço pudesse durar pra sempre só pra ele nunca mais me deixar.

Ai baixinha, eu também senti. Ele disse retribuindo o abraço e me apertando.

O Arthur foi morar com os avós dele dois anos atrás lá no Brasil, a família dele é brasileira só que ele nasceu aqui no Estados Unidos.

Eu e ele nos conhecemos desde os três anos quando nós dois começamos a fazer ginástica e eu sempre estive aqui pra ele e ele sempre esteve aqui pra mim, quando ele foi pro Brasil foi o pior dia da minha vida, foi como se eu tivesse perdido uma parte do meu coração.

Por favor nunca mais me abandona. Eu pedi apertando mais ainda ele.

Nunca mais eu vou te abandonar. Ele disse beijando a minha testa.

Eu me afastei dele pra poder olhar pra ele.

Isso já tá muito meloso pra mim. Ele disse.

Ah então te fode Arthur. Eu disse empurrando um pouco ele.

Eu dei de ombros e pedi o meu sorvete.

Sempre tão delicada. Ele disse rindo e abraçando por trás.

Sempre meu amor. Eu disse rindo. Mas e aí quando você voltou? Eu perguntei pegando o meu sorvete.

Eu cheguei hoje. Ele disse.

E por qual motivo você não me avisou? Eu perguntei.

Porque eu queria fazer uma surpresa, sei que você não vive sem mim. Ele disse sorrindo.

Querido eu não vivo sem comida, por favor né. Eu disse.

E não vive sem mim também. Ele disse rindo e saiu correndo depois de passar um pouco de sorvete no meu rosto.

Você não fez isso. Eu gritei tirando o sorvete do meu rosto.

Para de frescura Emilly. Ele disse rindo.

Você vai já ver a frescura. Eu disse correndo atrás dele.

Volta aqui Arthur. Eu gritei rindo correndo atrás dele.

Infelizmente ele sempre correu mais rápido do que eu.

Tá bom, eu me cansei. Ele disse ofegante.

Nunca pensei que eu fosse ouvir você falando que tá cansado. Eu disse rindo um pouco.

Vai te catar Emilly. Ele disse e depois me segurou me colocando de cabeça pra baixo.

Me coloca no chão Arthur. Eu disse rindo e batendo na bunda dele.

Para com isso garota. Ele disse me colocando no chão.

Eu tenho que ir mas vai lá em casa amanhã, o papai e a mamãe sentem saudades de você. Eu disse.

Pode deixar Emilly, amanhã eu apareço lá. Ele disse sorrindo e me abraçou.

A gente ficou abraçados por alguns minutos tentando diminuir as saudades que nós sentimos.

Tchau Arthur. Eu disse sorrindo.

Tchau Emilly. Ele disse sorrindo.

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