37

300 34 1
                                    


– Isabella, o que você e seus amigos estão fazendo em Roma? – perguntou com raiva.

– O que você estava fazendo em Paris? – sentei-me. Edward sentou ao meu lado, Jasper, Rose, Emm e Alice se sentaram também.

– O que você estava fazendo em Roma? - perguntou.

– E o que você estava fazendo em Paris? – o desafiei.

Ele ficou quieto, mas continuou me encarando. Virei-me para frente e Edward e ele sorriu para mim.

– Em casa... Lembre-se de que você não pode se estressar – me deu um beijo.

– Eu sei, me desculpe... – coloquei minha cabeça no vão do seu pescoço.

– Bella, Edward? – meu pai nos chamou. Olhamos para trás e ele nos olhava com curiosidade.

– O que?

– Vocês estão namorando?

– Papai, podemos contar tudo, com calma em casa? – perguntei.

– Claro, mas só me falem: Sim ou não? – vi a curiosidade em seus olhos.

Olhei para Edward e ele disse confiante: - Sim, estamos namorando.

Meu pai nos olhos bem por alguns minutos e depois sorriu. Virou-se para trás e disse:

– Hey! Carlisle, você me deve $500,00 – Tio Carlisle tirou o dinheiro da carteira e deu para meu pai.

– Espera, espera! – Edward falou – Vocês apostaram?

– Claro – Meu pai respondeu.

Balancei a cabeça negativamente, impressionada com eles. As aeromoças começaram com aquelas baboseiras de "o que fazer em caso de emergência" e blá-blá-blá. Me aconcheguei em Edward e acabei pegando no sono.

[...]

Abri os olhos e pelo jeito ainda não estávamos perto de Seattle. Olhei para Edward e ele estava... Chorando?

– Ed? – ele me olhou, limpando as lágrimas. – O que aconteceu, amor?

– Nada.

– Não, aconteceu alguma coisa.

– É que esse é muito triste – ele me mostrou o . Era o romance "A Escolha" do Nicholas Sparks que eu havia comprado na livraria do aeroporto. – Você tem que ler.

– Nossa, Edward isso foi gay – eu olhava para meu namorado boquiaberta. Não sabia nem o que fazer. Tipo, ele, um homem, estava chorando por causa de um . WHAT A FUCK? – Você tem problema, amor. – me aproximei dele para lhe dar um beijo, mas ele virou o rosto.

– Não quero, você me chamou de gay – reclamou.

– Aff! – virei o rosto e fiquei observando a paisagem. Acho que já estávamos perto de pousar. Finalmente, minha bunda já estava quadrada.

"Senhoras e senhores passageiros, já estamos no aproximando de Seattle. Dentro de dez minutos pousaremos no aeroporto. Obrigada por voarem conosco."

Aleluia!

Senti um leve arrepio na minha nuca e mãos forte na minha cintura.

– Agora você vai se arrepender por ter me chamado de gay – Ed falou com a voz rouca no meu ouvido. Virei-me e procurei seus lábios. Claro que foi um simples beijo, já que estamos em um avião e não podemos fazer mais que isso.

Ficamos conversando um pouco, pensando nos nomes de crianças.

– Me diz um nome bonito?

– Hum... Carlie?

Fuck YouOnde histórias criam vida. Descubra agora