Capítulo 18

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_M...mas...

_Venha logo! - Diz enquanto puxava Inara pelo pulso.

_O...ok!

4 meses depois...

10 de dezembro de 2016; 02:30 AM

Havia se passado exatamente quatro meses, após o ocorrido na casa de Michael eu procurei me distanciar do mesmo, eu ainda trabalho com ele, mas procuro não manter contato visual.

Ele já tentou, milhares de vezes tentar falar comigo mas apenas, ignoro-o .

Eu não me relacionei com nenhum homem, eu não quero mais fazer nada além de trabalhar, aquilo que eu tive com meu chefe foi só uma pequena diversão para ele.

Assim eu espero. Eu caminho indo em direção à minha cozinha, eu havia me mudado há um mês atrás com meu irmão já era tarde da noite o ponteiro do relógio marcava exatamente 02:35 AM .

Eu pego uma cerveja da geladeira e tiro a tampa e começo à beber gole por gole eu me sento na calçada e vejo meu irmão arfando do outro lado da rua com uma mochila em seu ombro, e seu costumeiro semblante cansado, meu irmão está se matando aos poucos estudando e trabalhando assim.

Quando ele já estava na metade do trajeto um carro descontrolado iria atropela-lo eu jogo minha cerveja para longe e o empurro-o do meio da rua
jogando-o para a calçada enquanto eu via minha vida passar diantes de meus olhos.

O carro deu um impacto tão forte que sou jogada uns três ou quatro metros longe do carro.

Sabe a sensação de vida após morte? Eu só vejo meu irmão colocando minha cabeça sobre suas pernas ajoelhadas.

Ele se lamentava gritando fazendo todos os vizinhos acordarem meus olhos vão fechando lentamente, já não tenho forças para me proferir, e muito menos se quer respirar.

Eu vejo tudo ficar escuro, até que acordo em um lugar totalmente branco, escuto um fio de voz do meu irmão dizendo- "Inara, volte para mim, eu sou seu irmão querido, por favor volte!"

Logo não escuto mais a voz do mesmo, o ambiente que era totalmente branco foi virando um lindo jardim com flores exóticas e exuberantes, havia crianças brincando correndo uma das outras.

E logo vejo dois rostos familiares um rosto feminino e um masculino, quando dou por mim eu estava face a face dos meus pais que haviam falecido anos atrás, minha mãe se aproxima de mim.

E deposita um beijo terno em minha testa e acaricia minhas costas e logo meu pai, se aproxima de mim e me carrega como um bebê ele deposita um beijo e minha bochecha e começa a se ptoferir-

_Já está junta de nós. Minha filha amada! - Diz sorrindo ternamente.

_Isac, Nossa filha não pode se juntar à nós agora! Ela deve ficar com seu marido e nosso filho.

_Mas mãe, eu não tenho marido.

_Você se entregou à ele rapidamente. E sabemos o que o destino tem preparado para você, nossa pequena. Desde o dia de nosso falecimento eu e seu pai vemos o seus passos, sua luta para conseguir conquistar um bom emprego e você conseguiu. A pessoa que você se entregou, hoje chora sozinho se embebedando para lhe esquecer mais é imune, aquele que você não quer o ver, ele lhe deseja muito e é um bom homem. Acredite!

_Abra os olhos lentamente minha pequena! Lembresse, nós sempre estaremos lá. Eu e sua mãe estaremos lá quando você noivar e casar com o... bem ainda não poderemos falar! Acredite filha ele não é um homem qualquer. Ele é solitário tendo apenas um amigo no mundo e você como "mulher"...

-Eu acordo em uma cama de hospital com o Michael do meu lado e meu irmão do outro lado de minha cama, os dois dormiam serenamente mas ambos estavam com os olhos inchados provavelmente por terem chorado.

Eu olho para a janela e estava amanhecendo. Mas...mas como assim?! Ainda era duas da manhã quando sofri um acidente.

E meu irmão não estava mais com a roupa utilizada por ontem.

Logo uma enfermeira entra e me vê "acordada" ela arregala os olhos e saí correndo saindo do quarto desesperada.

Eu olho para o dedão do meu pé e havia uma etiqueta, que só defuntos usavam.

Eu logo vejo a mesma novamente na porta com a boca aberta, o doutor que estava em seu lado me olha surpreso, ele pega um fichário da mão da enfermeira e dá uma olhada lá em seguida olha para mim, assustado.

Ele coloca um estetoscópio contra o meu peito e escuta as batidas do meu coração ainda assustado, ele olha para a máquina ao meu lado que mostrava o meu pulso e a quantidade de batimentos cardíacos e tudo estavam normais, eu havia estudado enfermagem também só por uns dois anos.

Ele começa a gritar,
"ELA ESTÁ VIVA!".

Meu irmão e Michael pulam dos pequenos sofás assustados e olham para mim pasmos. Eles estavam mais brancos que a neve.

E isso me assustava, ambos pulam em cima de mim e me abraçam, Michael me olha profundamente e começa a se proferir fitando os meus lábios.

_V...você está viva! - Diz enquanto me beijava ternamente.

_Pessoal não esqueçam de mim! Eu sou uma criança vendo coisas impróprias.- Diz o irmão de Inara.

(Eu olho assustada para Michael)

Part: Inara

Após eu olhar assustada para Michael, ele havia me pego de surpresa, mas eu sentia falta de seus beijos mesmo não termos ficados muito tempo "juntos", eu sentia falta de seus lábios, nós haviamos "ficado" nada de responsabilidade.

Ele me olha sem jeito e começa a se proferir-

_D...desculpe-me eu não deveria ter beijad...

Part: Inara

Antes que o mesmo terminasse de falar eu selo nossos lábios em um beijo, desesperado, ele se assusta pelo baque mas acaba por ceder ele segura minha cintura e ficamos assim até certo ponto que faltava-nos o ar...

Mais um capítulo amores U.u♥

O Chefe ||M.J.J||Onde histórias criam vida. Descubra agora