Cap 3 - In The Beginning

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Enquanto observava Sam Winchester fui acompanhando os caminhos no qual ele cruzava, ele estava junto com uma demônio, Ruby era seu nome. Desde que fui colocado em missão por ordens celestes pra deter o apocalipse recebi todas as informações do que o demônio Azazel fez com os Winchesters e alguns outros seres humanos com sangue demoníaco submissos por raiva e vingança fazendo assim deles a arma perfeita. Mesmo depois de Azazel ter sido morto Sam ainda era imposto sobre caminhos malignos por seguidores de Azazel, e Ruby não era diferente. E desde quando demônios são confiáveis?

Eu precisava alertar Dean sobre o caminho que seu irmão estava tomando pois não sabíamos o que os demônios tinham planejado para o pobre garoto. Dean tinha que deter Sam e fazê-lo parar de seguir esse caminho.

Dean dormia, esperei Sam sair do quarto. Eu não queria acordá-lo assustando-o. Eu poderia deduzir que não era algo, ao que parece ele teve algum pesadelo pois acordou logo em seguida que apareci, fiquei curioso.

– Olá, Dean. Com o que você estava sonhando?

– O que, você tem barato espionando gente dormindo? O que você quer?

– Escute aqui. Você tem que deter isso.

– Deter o que? - Coloquei meu dedo na testa do Dean mandando-o de volta ao passado, 30 de Abril de 1973, onde seus pais eram jovens ainda onde Sam e Dean ainda não tinham nascido. Assim ele poderia entender o caminho que o seu irmão estava cruzando.

Eu estava virando uma esquina da época que mandei Dean e o encontrei.

– O que é isto?

– O que parece?

– É real?

– Muito.

– Tudo bem. E aí, os anjos acharam alguns DeLoreans? Como eu cheguei aqui? - Não entendi muito bem o que Dean queria dizer, mas eu ia lhe explicar.

– O tempo é fluido, Dean. Não é fácil, mas podemos mexer nele às vezes.

– Mexa de volta. Ou me diga o que eu estou fazendo aqui.

– Eu já disse. Você tem que deter isso. - Somente com as imagens do ocorrido Dean poderia entender.

– Deter o quê? Tem algo maligno atrás do meu pai? - O som de um carro buzinando distraiu Dean enquanto eu o deixava.

Observando o andamento do entendimento do Dean na época em que o mandei, ele conheceu seu pai em uma lanchonete, lhe indicou o carro que seria usado pelos irmãos até o dia de hoje como um presente eterno de seu pai, conheceu a família de sua mãe os Campbell que aos poucos foi trocando informações sobre o que Dean estava caçando, Samuel seu avô havia captado sinais de que um demônio estava por perto da cidade. Dean olhou no diário de John que deixou com anotações ao longo de sua vida após a morte de sua esposa contendo valiosas informações sobre demônios e todas as criaturas que eles haviam caçado até os dias de hoje. Dean estava indo atrás do Colt, dirigindo. Apareci dentro do carro ao seu lado no qual ele dirigia.

– Então e agora? Deus é meu copiloto, é isso? - Dei uma olhada para o lado, Dean estava me confundindo com meu Pai. Não comentei nada, estava começando a me acostumar com as suas brincadeiras. – Você é muito tagarela. Então, diga-me uma coisa. Sam ia querer estar aqui. Por que você não o trouxe?

– Você precisava vir sozinho, Dean.

– E não liga se ele estiver destroçando o futuro me procurando agora?

– Sam não está atrás de você.

– Se eu fizer isto, a maldição da família acaba, não é? A mãe e o pai vivem felizes para sempre e Sam e eu crescemos jogando futebol e esconde-esconde.

– Você sabe que se alterar o futuro seu pai, você e Sam nunca serão caçadores e todas as pessoas que salvaram vão morrer?

– Eu sei disso.

– E você não liga?

– Eu ligo. Eu ligo muito. Mas estes são meus pais. Eu não vou deixá-los morrer de novo. Não posso. Não se eu puder evitar. - Enquanto Dean olhava a estrada e dizia as últimas palavras eu o deixei pois estava muito próximo de demônio e eu não podia aparecer.

Logo após a minha saída Dean encontrou o Colt e foi atrás do demônio Azazel da época que estava fazendo mais um pacto para conseguir uma arma para seu futuro exército demoníaco. Ele tinha possuído Samuel Campbell que conversou com Dean sobre o seu esquema de querer as crianças de quem fazia os pactos, e meio a conversa Azazel matou a pobre esposa de Samuel, Deanna quebrando o seu pescoço. Indo atrás da filha de Samuel para forçadamente fazer mais um pacto, Azazel matou John Winchester na frente da pobre Mary, que segurando seu amado já morto em seus braços, e em meio as tentações das palavras malignas do demônio lhe oferecendo várias possíveis mentiras e apenas uma verdade, devolver a vida ao seu amado em troca daqui 10 anos ele viria cobrar o favor, o que ela não sabia era que o favor seria tomar-lhe seu filho mais novo e tirando sua vida. Sendo assim Azazel selou o pacto com um beijo. Dean tinha chegado logo em seguida da finalização do pacto de sua mãe com o demônio que ao perceber deixou o corpo de Samuel Campbell que caiu no chão pois fora esfaqueado antes de ter matado a esposa. John tinha voltado à vida como a promessa verdadeira do demônio. E assim Dean viu o que precisava ver e eu cheguei para retirá-lo daquela época.

Esperei Dean acordar após o seu retorno a sua época original enquanto olhava para qualquer lugar no canto do quarto onde dormia.

– Eu não pude impedir nada. Ela fez o pacto. E ela ainda morreu no quarto de bebê, não foi? - Dean carregava um peso de dores imensas dentro de si, não poderia punir-se tanto por culpa de algo que não era sua culpa.

– Não se culpe tanto. Você não podia ter impedido.

Dean se levantou da cama.

– O quê?

– O destino não pode ser mudado, Dean. - Me virei e olhei pra ele – Todas as estradas levam ao mesmo destino.

– Então porque me mandou de volta?

– Pela verdade. Agora você sabe tudo o que sabemos.

– Do que diabos você está falando?

Olhei para a cama vazia que era ocupada por Sam dando-lhe a resposta. E assim ele acompanhou meu olhar.

– Cadê o Sam?

– Nós sabemos o que Azazel fez com o seu irmão. Nós só não sabemos o por quê. Ou o jogo final dele. Ele fez muita força para encobrir tudo.

– Cadê o Sam?

– Waterman, 425.

Dean se apressou para ir em busca do irmão.

– Seu irmão está em uma estrada perigosa, Dean e não temos certeza onde vai dar. É melhor impedir... ou nós iremos. - Dean me olhou após ter pegado uma arma dentro de uma mochila. Ele finalmente entendeu a gravidade do caminho que Sam estava seguindo.

From Castiel's SideOnde histórias criam vida. Descubra agora