Eu me sentia prisioneira dos meus demônios interiores, minha cabeça parecia ter sido amassada por um elefante.Meus pais gritavam por causa de seu estresse por causa do trabalho e porque minha mãe desconfiava que meu pai a traia.
Naquele dia resolvi matar aula e fui para o parque, li um pouco e ouvi música. Quando fiquei com fome fui na lanchonete da Angela, ela era uma cliente da loja onde eu trabalhava.
-Oi Ange, tudo bem?
-Você não devia estar na escola?
- Estou suspensa.
-Hum, o que aprontou desta vez?
-Nada de mais, só fiz uma garota que me irritou desmaiar.
-Ok, o que vai querer?
-O de sempre.
Ela foi preparar as panquecas e o suco de morango que eu gostava, ela tem mãos de fada para a cozinha.Comi e fiquei conversando com ela até dar a hora de ir para o trabalho.
Lis e eu fizemos a troca de mercadorias, e eu cheguei em casa quebrada, porem não fui direto dormir.Tomei um banho longo, e em seguida fui para a mesa de jantar para comer com meus pais.
-Como foi a escola hoje querida?-disse meu pai tentando ser atencioso.
-Normal.
-Como assim normal?-minha mãe como sempre tinha de se entrometer.
-Sei lá, foi como todos os dias, nada de mais.
Neste momento eu já estava com raiva.
-Deve ter acontecido algo interessante, não?
-Querida deixe-a em paz.-valeu pai!
-Mas eu quero saber!
-Porra, mãe, você não sabe comer em paz?Sem brigas?
-Me respeite mocinha!
-Você me enoja.-sai da mesa e segui para meu quarto.
Ela veio atrás de mim mas fechei a porta na cara dela e passei a chave.Que porra de vida fodida!
Acabei dormindo alguns minutos depois, mas não sonhei com Andy.Desta vez quem eu vi foi meu avô, meu doce vozinho. Ele disse para eu ter calma e que ele me amava muito, porem logo acordei com o travesseiro úmido de lágrimas.Hoje a rosa tinha cheiro de cereja.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Anjo da Guarda
RomanceVioleta, uma garota perdida no mundo, envolvida em problemas familiares e decepções que a seguem onde quer que ela vá. Em um sonho ela conhece Andy, seu anjo da guarda, com o qual viverá muitas tramas.Porem há alguem que quer mata-lá, quem será? Por...