"Os médicos falaram que me dariam alta já amanhã, isso não é genial? Eu acho que a foi a enfermeira que estava cuidando de mim que convenceu os médicos a me darem alta." Harry falava agora com Louis sobre assuntos aleatórios, tal como tem feito desde duas semanas atrás, quando acordou.
Talvez isso esteja deixando Louis confuso. Eles ainda não falaram sobre as palavras que trocaram no dia em que Harry acordou. Aquelas palavras cheias de significado que Louis nunca tinha dito para ninguém frente a frente além de Harry, naquele dia.
"Afinal a gente é o quê agora, porra?" Louis fala enquanto se senta debaixo de uma árvore do jardim do hospital de braços cruzados, interrompendo Harry que ainda estava falando sobre qualquer assunto que viesse na sua cabeça no momento. Louis olhava para Harry com um certo nervosismo e sem paciência, o observando se sentar à sua frente, na grama.
"O quê?" Harry perguntou, embora tenha ouvido perfeitamente o que o de olhos azuis falou.
"Você ouviu bem o que eu perguntei!" Louis bufa enquanto tentava arrumar seu cabelo, mas logo desiste e deixa o vento decidir o lado da sua franja.
"A gente precisa ser alguma coisa?" Harry provoca.
"Não, Harry. Não, você tem razão, esquece." Louis vê se enrolando nas palavras. Ele não pode negar, de certo jeito o que Harry falou está certo, eles não precisam ser nada mais do que já são. Embora isso o tenha magoado. "Pode continuar falando sobre a porra que você comeu hoje e de como a enfermeira foi legal com você, parece ser bem mais interessante."
"Você fica sexy quando está bravo, sabia?"
"Tanto faz." Louis tenta responder o mais simples e indiferente possível. Ele estava tentando ser sério pelo menos uma vez na vida, e Harry estava estragando completamente o dialogo que Louis tinha idealizado na sua mente antes de ter coragem para tocar no assunto.
"Você sabe que isso são só palavras, certo?" Harry pergunta mais sério agora, e Louis o olha com uma expressão confusa. "Namorar é algo que vai muito além das palavras que podem caracterizar o sentimento, Louis. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, uma vontade enorme de beijar o outro em qualquer local e hora..." Harry olha para os lábios de Louis e logo abana a cabeça, como se estivesse se livrando de algum pensamento. "Enfim, é ter alguém para amar. A gente tem tudo isso, Louis. Somos livres para optarmos a palavra "namorado" ou não."
"E se eu quiser que a gente se trate por essa palavra também?"
"Então o pedido será aceite, a gente se tratará por essa palavra. Mas nada mudará para mim, não é como se essa palavra mudasse a forma de como eu olho para você. Tudo o que eu sinto por você nesse momento, eu vou continuar a sentir se a gente tiver realmente alguma coisa oficialmente."
"Algum dia você vai deixar de sentir isso por mim?" Louis pergunta com receio da resposta. É óbvio que eles são novos demais para saber se isso irá durar para sempre, mas o que eles sentem um pelo outro é maior do que qualquer medo do futuro, eles só têm que viver o presente.
"Eu sou apaixonado por você desde criança, eu assisti todos seus namoros, te dei os melhores conselhos que consegui mesmo sabendo que te estava perdendo para outra pessoa." Harry suspira, imagens de Louis de mãos dadas com garotas invadiam a sua mente. Harry, poderia ficar triste com essa lembrança, mas ele sorri. Ele sorri porque ele sabe que isso só deixou o sentimento pelo menor mais forte ainda. "Se eu algum dia deixasse de sentir isso por você, então esse dia já teria chegado."
Louis não sabia o que responder. Ele olhava para qualquer lugar à sua volta menos para os olhos verdes à sua frente. Ele não sabia ao certo onde toda aquela conversa iria chegar, mas se ele tivesse que falar algo para Harry, então ele não teria mais nada no que pensar. Harry falou tudo o que Louis algum dia sonhou ouvir de alguém. E Louis só se sentia feliz por esse alguém ser Harry.
"Prove." Louis finalmente olhou Harry nos olhos.
Foi então que Louis observou o maior se aproximar e, num piscar de olhos, seus lábios já se estavam tocando. Era algo calmo e generoso, como se os dois quisessem aproveitar o momento ao máximo. O beijo entre eles representava mais que amor. Um amor acumulado há tempos. Louis tocou sua língua nos lábios de Harry, que abriu ligeiramente a boca dando espaço para ela explorar cada sítio que pretendesse. As mãos de Harry queriam segurar Louis inteiramente, ao mesmo tempo. E apesar do menor se encontrar nos braços dele, ele ainda não acreditava nisso, e temia que aquele sonho acabasse de novo, de modo não resolvido, como tinha acontecido tantas vezes em seus sonhos e lhe causara tanta dor e agonia.
A duração do beijo era o que menos importava naquele momento, Louis segurava o rosto do maior entre suas mãos e dava o máximo de si naquele beijo. Quando a falta de ar se fez sentir, ambos se afastaram e aproveitaram apenas para olhar para a pessoa à sua frente, como se estivessem gravando cada detalhe do rosto em sua mente.
E quando Louis achava que eles não precisariam de trocar qualquer palavra depois disso, Harry sentia essa necessidade, porque também sabia que Louis desejara isso mais que tudo.
"Lou, você quer namorar comigo?"
*xx*
TANTANTAN
Enfim, eu meio que não sabia o que fazer nesse cap, então essa foi a quarta tentativa de um capitulo legalzinho, desculpem se não ficou do vosso agrado :(
Ah, queria pedir pra vocês lerem as fanfics da pessoa mais idiota e chata do mundo mas que eu amo tanto aka larrycigarrets, "Twitter" e "BabyBoy"
As fics dela são maravilhosas gente, vão dar uma olhadinha sz
agora vou ter q terminar essa nota pq tenho mt coisa pra fazer como por exemplo ver porn gay
e como sempre, um beijo na boca pra todas vocês
love ya xbrubs
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Complications (Larry Stylinson)
Fanfiction"Estranho: eu te amo, de verdade You: desculpa Estranho: pq? You: por não poder te amar de volta :(" Ou Onde Harry decide mandar mensagens em anónimo para o seu melhor amigo e grande amor Louis, com o objetivo de que, um dia, est...