CAPÍTULO 3

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Estava pensando na possibilidade do que iria acontecer se eu preenchesse o formulário e fosse sorteada quando a porta da sala se abriu e minha mãe e Amber apareceram

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Estava pensando na possibilidade do que iria acontecer se eu preenchesse o formulário e fosse sorteada quando a porta da sala se abriu e minha mãe e Amber apareceram. Mamãe segurava ela pelo braço, mas a mesma conseguiu se libertar e passou por mim indo para o quarto sem nem mesmo falar algo.

— Amber, por favor... — minha mãe tentou dizer mais foi interrompida pelo barulho da porta sendo fechada.

Ela suspirou e sentou na mesa em uma cadeira de frente para a minha, notando o folheto em cima da mesa. Antes que pudesse pegar, empurrei para mim e depositei no meu colo.

— O que é isso? — Ela perguntou desconfiada.

— Nada que a senhora precisa se preocupar. — digo e ela levanta uma das sobrancelhas pensando se eu estava dizendo a verdade ou não. — O que aconteceu? — Indiquei o quarto onde Amber tinha entrando.

— Ela ouviu eu falando com o doutor, então tive que contar a ela...

— O que contou? — Perguntei alarmada.

Aquilo era o que eu menos queria que acontecesse.

— Disse toda a verdade.

— Não mãe...

— Angeline, ela é esperta demais se eu não contasse agora, ela iria descobrir tudo e seria pior.

— E já não é pior! — exclamei elevando a voz.

— Seria ainda mais pior — se corrigiu.

Massageei a minha pálpebra para tentar resolver aquele problema. Precisaria arranjar um emprego mesmo eu me escrevendo na competição, para o caso de eu não ser sorteada, e começaria a fazer isso logo hoje de tarde. E tinha a certeza que Amber não queria falar comigo, ainda mais nervosa naquele momento, mas era preciso esclarecer as coisas.

Comecei a dar passos na direção do quarto, mas fui interrompida quando minha mãe segurou meus pulsos.

— Onde você vai? — ela perguntou quando me virei para ela.

— Vou falar com Amber — disse, minha mãe abriu a boca para protestar mas continuei — Vou falar com ela, querendo ou não.

Sai com passos rápidos da sala e bati algumas vezes na porta, como ela não se manifestou abrir e coloquei a cabeça para dentro. O quarto estava escuro e a luz que vinha da janela do quarto iluminava a cabeleira de Amber que estava deitada na sua cama, ao lado da minha.

— Posso entrar? — perguntei.

— Saia daqui! — ela falou com a voz chorosa.

— Me desculpe, mas esse também é meu quarto.

Entrei, não me incomodando se ela queria eu aqui ou não. Liguei o pequeno abajur para iluminar um pouco o quarto e sentei-me do lado de sua cama.

Uma Coroa em Jogo [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora