A Babá.

CAPÍTULO 13

Melissa Oliveira

Saio do quarto rapidamente e entro no meu, trancando a porta. Me jogo na cama e sinto as lágrimas descerem.

-Melissa, abra a porta. Vamos conversar, por favor.

Coloquei minhas mãos sobre minhas orelhas e dormindo na mesma posição.

Acordo, no mesmo dia, olho no relógio e era duas e meia da tarde.

é dormi bastante.

Dou uma arrumada na minha cama e desço as escadas.

-Menina, Luan me informou sobre a sua mudança e que limpará a casa, mas tem como fazer-me um favor?

-Claro.

-Vá ao mercado e compre cebola, por favor, eu não consigo andar tanto, minha perna dói

-Tudo bem, e o Luan?

-Saiu todo nervoso.

-Isso faz quanto tempo?

-Umas três horas.

-Ok Cláudia, muito obrigada.

Saio de casa e vou ao mercadinho na rua de trás. Chegando lá, pego umas cinco cebolas, e decido fazer umas comprar, coloquei na cesta, frutas, Danones, entre outras coisas. Vou pro caixa e pago tudo. Saindo do mercado, vou direto pra casa.

-Aqui Cláudia. - Olho para luan, que estava encostado no balcão. - Eu resolvi fazer umas comprinhas, espero que não se importe.

-Sem problemas menina. - Ela Sorriu simpática pra mim.

-Bom, como já arrumei a casa, vou ao meu quarto, com licença. - Ando em direção mas Luan segura meu braço.

-Posso falar com você?

-Luan, esse não é o momento...- Ele me interrompeu.

-Por favor?

-Tudo bem.

-Claudinha, tem como...

-Claro Luan, Melissa, preste atenção na panela para não queimar, por favor. Não esquece!

-Tá bom claudinha. - Ela sai. - O que você quer comigo, Luan?

-Depois daquela nossa conversa, você me fez refletir sobre.. Tudo, Sobre a Alice, sobre a Jade, E principalmente sobre você.

-Sobre mim?

-Sim, fico feliz que se importe comigo, de verdade, eu também me importo com você, até mais do que deveria. - Se aproxima de mim. - Obrigado, por me ajudar Melissa. A forma como você falou, achei até que ia dizer que está apaixonada por mim.

-Eu não sou apaixonada por você!

-Eu não disse que está, disse que achei que diria que está!

-Isso está bem confuso.

-Você acha isso confuso?

-Muito.

Sinto meu coração acelerar, o que está acontecendo?

-Você pode não estar apaixonada, mas estou percebendo como você está agora.

-E como eu estou agora, Luan?

-Sua respiração está ofegante, e você está me encarando com um olhar de...desejo?

-Você é louco, e narcisista! Me deixe em paz.

-Não se esqueça que pago seu salário!

-Não se esqueça que tenho outras ofertas de emprego!

-Mas ainda está aqui.

-Por pouco tempo.

Logo sinto cheiro de queimado vindo da cozinhar.

-Meu deus o molho! - corro em direção ao fogão e metade do molho já tinha sido queimado.

-Que cheiro de queimado é esse? - Diz Bruna entrando em casa.

-Meu molho! - Diz Cláudia correndo em direção ao fogo.- Melissa, ainda bem que quem cozinha sou eu.

-Desculpe Cláudia, é que...

-Tudo bem, já pode ir querida.

-Com licença. - subo as escadas e vou pro meu quarto.

Ao entrar, luan estava deitado em cima da minha cama.

-Senhor Santana?

-Formalidade senhorita Melissa? - Se levanta vindo em minha direção.

-Senhor luan, por favor, retire-se de meu quarto. - Me afasto.

-Ainda não me respondeu, Melissa

-Não respondi o que?

-Você me deseja?

-Eu te acho desprezível! Como desejaria você?

-Melissa, não minta pra mim.

-Eu não estou mentindo. Por que isso agora? Do nada decidiu dar em cima de mim?

-Por que eu percebi que você é muito atraente, muito gostosa e eu desejo você, Melissa.

Nossas palavras saíram mesmo da boca dele?
Luan está acostumado com mulheres de classe muito superior a minha.

Não sei o que está acontecendo, mas algo acendeu em mim, e eu não vou deixar que apague.

- E eu tenho a impressão que você também sente o mesmo, você quer isso, tanto quanto eu.

Luan se aproxima de mim, minhas mãos vão em direção ao seu pescoço e o beijo.

Seu beijo e suave, e delicado, mas com muito desejo.

As mãos de Luan vão em direção a minhas pernas me levantando e automaticamente elas se prendem em seu tronco.

Luan empurra todas as coisas que estavam na mesa de cabeceira no chão, e sem cortar o beijo luan me coloca em cima da mesma.