Talvez eu desista!

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JÚLIA BRUM

Já se passou um mês desde de o início das aulas. E bem, eu não sei dizer o que é direito, só sei que estou sentindo algo pelo Caio. Mas não sei o que ele sente por mim, ou se sente alguma coisa, toda vez que nos encontramos brigamos.
Mas no meio disso eu ganhei duas amigas a Isadora e a Vanessa, apesar da nossa antipatia inicial nos damos  muito bem agora. As duas desconfiam que eu gosto do Caio, mas não tive coragem de falar por medo delas acharem que eu sou muito boba e por vergonha porquê eu odiava ou odeio, aí é muito confuso...

Vanessa: Pode falar a verdade Juh, você gosta dele não é?
Júlia: O QUÊ?- Gritei no meio do refeitório, todos olharam para minha cara, morrendo de vergonha grr... Vou matar essa menina.
Vanessa: Pela sua reação já vi que sim.- Ela me disse rindo.
Júlia :  É que... Bem... Okay! Eu confesso que gosto dele, mas o que adianta? Ele nunca vai gostar de mim, além do mais ele é um idiota, lindo, mas é um idiota.
Vanessa: Eu sabia! Vocês com essa implicância toda tinha algo há mais.

Revirei os olhos e resolvi não encher mais nesse assunto porquê não tem o que fazer, o sentimento não é recíproco, então... melhor deixar como está!

Quando eu chego em casa meu pai não está mais, então ficamos eu e minha irmã, comemos e fomos dormir.

Ah ele estava tão perto que sentia a sua respiração no meu rosto, estavmos em uma sala da escola e ele se aproxima cada vez mais e eu estou encurralada na parede sem saber o que fazer e quando ele corta a distância que tinha entre ele e eu...

Caio: Gosto tanto de você, Júlia. Mas tenho medo.
Júlia: Eu também gosto de você, Caio!- Digo e sinto a surpresa em seus olhos.
Caio: Me desculpa, mas não dar para segurar.- Quando ia pronunciar-me ele cola nossos lábios, de forma doce e delicada pedindo passagem para sua língua e eu cedir espaço para que ele me invadisse e foi um beijo calmo cheio e coisas entre as entrelinhas...

Acordo com meu despertador irritante tocando, me levanto e faço minha higiene, logo após vou pra meu banho. Mas o meu sonho volta a a minha mente e assim eu fico o dia todo, desligada do mundo. Quando chego em casa vou dormi e volto a sonhar com ele, será que um dia terei coragem de contar para ele o que sinto? E se eu contar será que serei correspondida?

Perguntas e mais perguntas, mas nem uma resposta. Se é que exista uma! Me pego pensando nas poucas vezes que eu o vi sorrir, era o sorriso mais doce e lindo que já tinha visto.

Algo nele fazia meus circuitos pararem e eu esqueci onde estava, nesse momento só existia eu e o dono daquele belo sorriso.
A vezes eu o pegaca me olhando, mas ele disfarçava e desviava o olhar para o outro lado.

Acho que eu devo falar com ele, mas ao mesmo tempo acho que talvez eu deva parar de pensar nele, mas estou tão confusa que tenho medo e tomar qualquer decisão, mas talvez eu deva esquece-lo, talvez eu devesse destir.

Nesse momento estou na casa dos meu avós por parte de mãe.

Eles são os melhores do mundo, sempre souberam a minha relação com o meu pai, que não muito legal e eu não sei o porquê. Enfim, eles são quase meu pais.

Hoje eu irei dormir aqui, sempre preferir ficar aqui então sempre que eu posso fico o final de semana com eles. Minha tia também mora com eles ela não é muito mais velha do que eu, mas é um pouco chata, ela sempre me usa para sair e eu não posso falar com quem ela vai se encontra então ela enche-me de coisas para comer, ela sabe como falar minha boca.

Coloco um vestido florido pois Tia Malu, que irmã da minha mãe, disse que vamos à missa.

Chegando lá ficamos do lado de fora, por conta da igreja que estava lotada, como sempre ela ficou se agarrando com um menino que eu não lembro o nome, eu comecei a ficar com sono e eles me levaram para casa e minha tia voltou com ele, ela me pediu para não falar nada e eu obedeci.

Agora é rezar para vovô não desconfiar de nada, pois se sobre estaremos fritas. Com esse pensamento deito-me e apago.

Um Amor ImpossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora