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tentava abrir os olhos, mas sem sucesso. seus olhos doíam muito, provável que ele esteja no hospital.

"vejo que está acordado." ele não conseguia ver quem era, pois ainda estava com os olhos fechados por conta da dor.

"estou no hospital?" perguntou.

"tente abrir seus olhos." esta voz não era estranha para jongin.

"eles estão doendo, muito."

ele sente algo molhado e gelado entrar em contato ao seus olhos, provavelmente gelo (que é óbvio).

"agora tente." apesar de ainda estar doendo, tentou. e rapidamente os abriu.

logo vendo uma figura em sua frente. com um pijama de Toy Story e com, cabelos levemente bagunçado. estou tendo a visão do paraíso? pensara.

"kyungsoo?"

o kim estava na, talvez, sala da casa dele, deitado em um grande sofá vermelho, a televisão - grande por sinal - está ligada no cartoon network, parece que ele sabia do que o maior gostava. um grande lustre pendurado no teto, e uma imensa mesa de jantar, coberta por um pano branco.

agora sabia exatamente o porquê de chamá-lo de rico.

"você quer algum remédio?" ele pergunta com a voz calminha.

"eu tenho que avisar pra minha mãe que estou aqui. ela deve estranhar eu ter sumido desde ontem." falou em voz alta.

"faz só vinte minutos que você está na minha casa, ainda está à noite. não se preocupa."

"chanyeol é bem legal." fala sarcasticamente. aluás, o namorado dele não deve saber que ele provavelmente mandou pessoas o espancarem. "como você me achou?"

"eu estava andando pela sua rua," como ele sabe que é minha rua? "quando vi uma pessoa com um canivete, ou talvez uma faca, em suas mãos. e, na hora que me aproximei, a pessoa correu." fez um sinal com as mãos para que ele continuasse. "então, eu ô vi desmaiado com muitos machucados na cabeça e na boca, e acabei lhe trazendo para a minha humilde residência."

ele poderia ajudar a minha boca, dando diversos beijos.

"desculpe se te causei trabalho." sorriu sem graça.

"você vai ir embora?" assentiu. "agora?" um bico se forma em seus lábios. o moreno nunca havia visto ele fazer isso com alguém, e decidiu que era a pessoa mais sortuda do mundo.

"vou sim, obrigado por tudo." levantou-se do sofá. indo em direção à porta, logo abrindo-a – já que não estava trancada.

"por que está com pressa?"

"eu vou jantar com minha mãe, estou atrasado. obrigado, senpai!" ele falou mais do que deveria.

"sen-"

saiu correndo da casa dele, não deixando-o terminar a frase, porque com certeza ele o perguntaria o que era isso. e não poderia dizer que muitas pessoas chamam seu crush deste nome.

+

depois de um tempinho, chegou em casa. vendo que o carro de seu padrasto não estava, ou seja, sozinho. e a novidade, cadê?

abriu a porta da casa, ligando todas as luzes do lugar. nunca se sabe quando vai ter um fantasma, certo?

se jogou no sofá, do jeito que estava. pegou seu celular, desbloqueando-o.

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é muito difícil gostar do @ dks

por que tinha que ter colocado uma senha tão fácil, em seu celular?

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