all we ever → n.g [EM EDIÇÃO]

015

- shelby!

ah não

- abra a porta, por favor. precisamos conversar - falavas do outro lado da porta - eu não vou embora até voc... - abri a porta - até que foi fácil - sorristes

- vá embora, Nash, por favor - disse respirando fundo

- não - você disse entrando em meu apartamento - nós vamos conversar. eu não vim para ficar andando a cidade toda atrás de você e depois não poder falar contigo

- eu nã... - comecei mas logo fui interrompida

- eu vou falar então me escute bem agora - você disse sério - você não faz ideia do inferno que foi a minha vida depois que você foi embora, se eu achava que antes já era o ruim suficiente, sem você com certeza foi pior - falavas com uma expressão triste no rosto. não chore, shelby! - eu tinha feito a promessa de parar de fumar e beber mas isso só foi piorando quando eu percebi que não ias mais voltar. até usei drogas e literalmente afundei-me nisso. eu queria acabar comigo mesmo para tentar fazer com que a falta que eu sentia de você passasse, mas apenas piorava. eu fui expulso de casa e a minha única alternativa era ficar com o cameron, mas nem mesmo ele me aceitou de tão drogado que eu já estava. então eu fui morar com o maloley, onde eu fiquei pior ainda com todas aquelas drogas dele. eu já tive várias recaídas e a última foi a dois meses atrás,
depois disso eu decidi parar com a bebida e as drogas de vez, e comecei a arrumar as minha coisas dizendo a nate que iria embora. e agora estou aqui - disse chegando para mais perto -, vim com o objetivo de te encontrar e te reconquistar, porque você é a melhor coisa que já aconteceu comigo e eu não posso te perder de novo - você agora acariciava o meu rosto que ja estava todo molhado pelas lágrimas que caíam - por favor, apenas me dê mais uma chance. uma chance de te mostrar que eu posso ser o cara que vai te fazer sentir amada e valorizada

eu já não conseguia mais parar de chorar então apenas abracei-te. afundei meu rosto em teu peito deixando todas as minhas angústias irem embora com as lágrimas que insistiam em não parar de cair. passastes teus braços ao redor do meu corpo puxando-me para mais perto. beijastes o topo da minha cabeça e acariciastes as minhas costas

- foi a minha mãe que contou onde eu estava, não é? - perguntei baixinho.

- ela sempre gostou de mim - você riu fazendo-me sorrir