capitulo 13

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Katrina acordou mais cedo que os outros, mas não estava se importando com isso. Já estava com saudade das saídas que tinha com seus amigos e a noite anterior ajudou a matar um pouco dessa saudade.
Por isso, diferente do que ela fazia, apenas deixou eles dormindo e seguiu para a cozinha. Estava sentindo aquela nostalgia e gostava disso. Então, fez o que a muito não fazia, um café da manhã.
Quando terminava o café, Thomas entrou na cozinha, mas pareceu tomar um choque, pois paralisou ao vê-la colocando o café em uma térmica.
- cala a boca. - disse Katrina assim que ele voltou ao normal e abriu a boca para falar algo.
- Agressiva a essa hora da manhã? - perguntou Thomas, indo até ela e lhe dando um beijo no rosto antes de pegar as xícaras no armário, colocando-as na mesa para os dois.
- Eu não estou agressiva. Na verdade, estou me sentindo nostálgica.
- Sabe que eu também? Isso aqui parece os velhos tempos, quando estávamos sempre juntos.
- Eu sei. Quer sangue junto?
Thomas riu, mas negou antes de puxá-la para a cadeira ao seu lado na mesa.
- Por que não agimos como pessoas normais hoje Kat?
- Você está pior que eu querido, mas tudo bem.
Ele apenas riu novamente antes de enfim os servir.
- E os dois ainda estão dormindo? - perguntou Katrina.
- Quando saí do quarto sim. Mas sabe como eles são, podem estar escutando a nossa conversa. - respondeu Thomas sorrindo, e finalmente Daniel e Silas apareceram na cozinha.
- Estraga prazeres. - disse Daniel enquanto se sentava de frente para os dois, e Silas sentou ao seu lado.
- Eles ainda não ficaram surdos. - disse Silas, provocando como sempre.
- E você continua sem graça Silas.
- Podemos conversar como pessoas normais? - perguntou Thomas, se segurando para não rir dos dois.
- Sinto lhe dizer Thomas, mas não somos exatamente pessoas e nem normais.
- Silas você tirou o dia para incomodar? - perguntou Katrina, que tomava seu café calmamente, apenas observando a conversa dos três.
- A noite fez bem para você Katrina.
- Não é? Até minha pele parece mais macia.
Brincou e riram.
- Louca. - sussurrou Daniel, tomando um gole de café, como se ninguém ali pudesse ouvir.
- Não sou louca. Não muito pelo menos, mas é bom me distrair dos problemas que tenho agora.
- Que seriam? - perguntou Thomas.
- Thomas...
- Nós vamos te ajudar Kat. Confie em nós.
- Mas eu...
- E não queremos mais vê-la tentando fazer tudo sozinha. É muito peso em si mesma Katrina. - disse Silas e Daniel concordando ao seu lado, então suspirando Katrina contou.
- Descobri quem está atrás de mim. Falei com ele antes de encontrar Thomas.
- E quem é ele?
- Fefe. - confessou baixinho, encarando sua xícara, enquanto quase todos a encaravam confusos.
- Esse imbecil não estava morto? - perguntou Daniel irritado.
- Quem é Fefe? E como Daniel sabe disso? - perguntou Silas, que odiava não saber de nada.
- Sim deveria estar morto, mas não está. Eu o vi ontem, finalmente.
- Está falando de Fernando? Aquele vampirinho obcecado por você? - perguntou Thomas.
- Esse mesmo. E você não o conhece Silas porque na época eu estava viajando com Daniel.
- Não me diga que você o chamou de Fefe? - disse Daniel.
- Óbvio que sim. Ele me irrita só de olhar!
- E agora sim que vai grudar em você.
- Eu vou dar um jeito.
- Nós vamos. Aquele lá é maluco. Você vai precisar de ajuda.
- Mas é bom nos limitarmos a nós quatro nesse assunto. Ninguém mais precisa saber sobre Fernando. - disse Thomas e todos concordaram.
- Agora... Porque não me contam o que aconteceu entre Katrina e esse Fernando? Acho que preciso saber. - disse Silas.
- Tudo bem. Mas vou precisar de uma bebida enquanto isso. - disse Katrina e todos seguiram para a sala.

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