Rua Paperfield 1264.
As folhagens estão envelhecendo o outono está se aproximando. Estação pálida e rua fria. Meu casaco n está mais me aquecendo,as árvores são de alturas diferentes, uma mais seca do que a outra, as folhas laranjas, ocre e outras verdes fazem o asfalto ansear por ser um jardim.Ainda n me acostumei com o lugar, cheguei a minha nova casa ontem e a névoa tem feito a cidade sumir perante meus olhos, está frio aqui, é claro que eu não esperava um sol, o sol de Acapulco, mas seria completamente belo se a luz iluminasse essa cidade. De linge a luz solar, escassa, tenta espantar o frio, porém ele prevalesse.
Meu casoco preto e a calça jeans um dia foram úteis para me esquentar. Depois de andar uns 500 metros chego à minha casa. Os portões são de ferro, ela fica no final de uma rua, meio isolada da cidade, totalmente fora do centro. Uma casa imensa, preta ou cinza, como quiser definir, um chafariz no meio do jardim, e pra ajudar e me fazer "adorar" o lugar, não poderia faltar, a floresta, que fica atrás da maravilhosa casa. Claro.
Abro o portão e entro na casa, depois de uns 30 minutos, 15 para abrir o enorme portão, o que exige uma força espetacular de mim e me faz suar e o resto do tempo é gasto andando até o portão.Meu gato me recepciona, ele tem um pelo marrom, desliza ao redor das minhas pernas e o seguro em meu colo. Minha mãe aparece.
-Olá querida, não quer tomar um café?-Não, obrigado-falo e subo para o meu quarto. A escada é longa e cumprida, também é larga, tento subi-la com pressa, mas não consigo. Sai de casa no começo da tarde, agora são 00: 03 horas, não tive pressa em voltar, haviam muitas coisas para serem feitas e para se pensar.
Olho pela janela do quarto, ela também é grande é larga com uma vista para toda a cidade, é pesada, mas gosto dela, gosto mais da vista das luzes acessas do que o que realmente estou vendo, na composição da paisagem. Prédios desniveladas, ruas que sobem pelo asfalto, alguns aspectos daqui me lembra um vale, as ruas tremem quando olho para elas e parecem afundar formando um buraco. Sinto uma fisgada no córtex cerebral, em um impulso fecho Os olhos os olhos ponho as mãos na cabeça, sinto minha pressão subir e um calor intenso se forma. Decido fechar as janelas, quando na verdade minha vontade de olhar e vislumbrar esse buraco. Não farei isso hoje.
Deito e olho para o telhado, totalmente uniforme, na cor azul marinho, e penso que não haveria coisa melhor agora do que ver o céu. E o segundo dia aqui se esvai no momento em que fecho os olhos e caio em um sono pesado e profundo.
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O Inverso
FantasyEra um dia quente, eu estava na cidade de sempre, onde cresci e vivi. Mas algo estranho aconteceu. Meu pai não estava em casa. Um telefonema. ele estava morto. Não sei como nem quando, mas o mataram e agora, vamos ter que recomeçar, tudo do zero, em...