flowers (namjin)

margaridas

Seokjin era, em uma só pessoa, todos os adjetivos favoritos de Namjoon. O vento podia ter levado muitas coisas consigo, mas havia algo firme o suficiente para que ficasse ali, em meio a toda a bagunça que restara quando o garoto fora embora: o amor persistente e, acima de tudo, eterno.

De todos os momentos, brigas e reconciliações, tudo o que sobrara fora o amor; a base suficiente para retomar tudo de volta ao seu devido lugar. Seria mentira se Namjoon dissesse que não esperava suas ligações ou sua presença. Seria mentira se dissesse que, depois de tudo o que acontecera, estava bem. Seria mentira se dissesse que ainda sabia sorrir.

E ainda que não tivesse forças o suficiente para convencer a si mesmo de que era melhor optar pela resistência, Namjoon resistia. Resistia a toda aquela dor com a ajuda do sentimento cravado em seu peito, que o ajudava a construir aos poucos uma barra de proteção contra seus próprios devaneios.

Tudo o que restava fazer era resistir e continuar a levar flores todos os dias para seu devido lugar: perto o suficiente de onde seu garoto pudesse vê-las.

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