Capítulo 4

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Era assim que James pensava. Que cada pessoa tinha o seu próprio brilho de estrela, pois como sabemos, cada estrela tem um brilho diferente. Umas tem mais brilho, outras menos brilho, algumas tem cores diferentes. Mas sempre serão estrelas.
Afinal de contas, se as estrelas e o céu não fossem fascinantes, não existiriam cientistas apaixonados por ambos. E era assim que o garoto alimentava sua fome por conhecimento, pesquisando, estudando, virando noites observando o céu com sua luneta que foi uma herança deixada pelo seu avô Thuomas. Na escola, seus trabalhos de ciências relacionados ao assunto eram excelentes, sempre os melhores da turma. Isso fez com que sua popularidade de certo modo crescesse na escola, e algumas meninas já o cercavam durante o intervalo. Elas faziam perguntas ao menino, que com convicção respondia todas, e quando ele olhava nos olhos de algumas daquelas meninas ele via um brilho diferente, igual ao das estrelas. Mas quando ele olhou nos olhos de uma delas, ele simplesmente parou: era um brilho incrível, como ele jamais teria visto antes. Incomparável com o de uma estrela, era o brilho dos olhos azuis cintilantes de uma garotinha, a qual James ainda não conhecia, mas não por muito tempo.

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