PROPOSTA INDECENTE (Degustação)

CAPÍTULO 4

CAPÍTULO QUENTINHO...

ESPERO QUE GOSTEM!
FAÇA A AUTORA FELIZ, CURTAM E COMENTEM.

PARA QUEM ACOMPANHOU A DUOLOGIA SABE QUE A KATE CANTA E UM CERTO ADVOGADO TAMBÉM.

          SEM REVISÃO!
Desculpem os erros!

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Para minha sorte, Ricardo conseguiu me dizer o caminho da sua casa ou eu não saberia o que fazer e para meu azar ele morava em casa e não em apartamento para eu poder largar ele com algum porteiro e me mandar dali.

Nunca imaginei entrar em uma cada de um homem tão bem decorada e arrumada como essa, com certeza tinha dedo de mulher nessa história. E se tivesse? Eu tinha que abandonar logo esses meus sonhos.

- Pronto, está entregue.
- Obrigado!

Ajudo ele a sentar no sofá, a situação está tão deplorável que ele não consegue da um passo que cambaleia para o lado.

Ricardo me puxa e vai sentado no sofá, por um momento em pensei em rir mas quando levantei meu rosto, senti a respiração dele contra minha boca, aqueles olhos castanhos amendoados me encarando e aquela boca convidativa. Ricardo passou a mão pela minha nuca e me puxou contra sua boca, exitei por um momento, ele estava bêbado, seria meu futuro chefe e, se ele tivesse alguém?

Essa última parte não poderia ser possível, ele estava em uma boate rodeada de mulheres.

Se eu recuasse não seria Katy Percy, então eu acabei cedendo e dei espaço para a língua dele invadir minha boca e tocar a minha língua, o beijo começou calmo e tímido mas logo em seguida Ricardo intensificou o beijo. Tava muito gostoso e aquele beijo acendeu tudo dentro de mim, mas eu não podia continuar, mesmo desejando.

- Eu preciso ir Ricardo. - Me afastei dele.
- Desculpa Katy...eu não sei o que aconteceu.
- Tudo bem, foi impulso do momento. Vou culpar a cachaça já que você está tão bêbado. Agora eu preciso ir, viajo daqui a pouco.
- Aqui não tem ponto de táxi.
- Eu ligo para alguma empresa. - pego meu celular de dentro da bolsa.
- Por favor, fica! - olho embasbacada para ele.
- Você está precisando de mais alguma coisa?
- Só de uma companhia. - foi como enfiar uma faca em meu coração. Eu sabia o quanto era ruim ficar sozinha, mas estava começando a me acostumar. - Prometo que não vou te beijar de novo. - ele sorriu com sarcasmo.
- Seu sorriso não me convenceu.
- Para onde você vai viajar? - inxerido.
- Vou para casa dos meus pais.
- Eu te levo.
- Não. Mas aceito uma carona até o aeroporto.
- Então, você vai ficar?
- Vou Ricardo. Já está me devendo mais outra. - ele rir. - Posso ir na sua cozinha?
- Pode. Fique à vontade.

Vou até aquela maravilha de cozinha e reviro os armários até encontrar pó de café, ligo a cafeteira e deixo ela trabalhando enquanto vou atrás de algum pão para fazer um sanduíche.
Ainda sinto os lábios dele contra o meu, se ele não tivesse bêbado, talvez eu pudesse esquecer a parte dele ser meu chefe. Se o beijo foi tão gostoso, imagina... a cafeteira apita e me trás para a realidade.

- Eu trouxe café.
- Obrigada, mas aqui não desce nada.
- Tem que beber, segundo minha mãe, café amargo é bom para curar cachaça. Se é verdade eu não sei. - Ele riu e pegou a xícara da minha mão.
- Acho que fiz uma boa escolha na minha auxiliar. - ele pisca, sinto um leve queimor no rosto - Boa na entrevista, boa no beijo.
- Nem termina. - ele gargalha.
- Calma Senhorita Katy, não ia falar nada demais. Ia falar que era boa no café.
- O que te fez beber até aquele ponto? Sabia que sua mesa estava chamando atenção? Aquela boate não é permitido pessoas ficarem peladas. - ele ria muito. - Com certeza a cachaça não te fez bem, você só sabe rir.
- Sim eu sei que aquela boate não pode fazer aquilo. O que me levou beber tanto hoje foi eu ter encontrado o filho da puta que matou...
Ele enterra as mãos na cabeça e começa a chorar.
" Matou? como assim?"
Começo a me desesperar, corro até a cozinha é pego um copo com água.