Entre Quatro tons: Pricípio

10 Capítulo: Idiota!

Depois de eu e as meninas sairmos da escola, passamos pela mesma rua aonde no sonho, eu tinha visto o Jonathan, aquela rua tinha um café e sentado em uma das mesas do café ele estava lá, ele me olhou em quanto passava, o olhar dele parecia entrar na minha alma e descobrir cada segredo, cada pecado, aprecia que tudo estava passando em câmera lenta em quanto o olhava, assim que nossos olhares não se cruzavam mais foi com as meninas pra minha casa. Ao chegar lá contei cada detalhe para as meninas, meus braços ainda sagravam, mas não tanto como antes, as meninas falaram que não viram o garoto sentado no café em quanto passávamos por ele, aquilo me deixou com uma sensação horrível, Lily deu a idéia de nós sairmos pra espairecer um pouco.

-Lena, por que não vai tomar um banho, renova as energias e ai te esperamos lá em baixo.

-Podemos ir naquele parque que você adora, sentar e conversar por lá!- Carol disse animada em uma tentativa falha de me fazer sorrir, dou um sorriso sem graça a ela.

-Tudo bem... eu vou tomar banho, até já.

As meninas sabiam que algo estava me deixando intrigada, mesmo assim foi para o banho.

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A água descia pelo meu corpo junto com algumas lágrimas que faziam meu rimel terminar de sair, era muita coisa acontecendo, o Will, esse sonho estranho, o garoto que pode nem se chamar Jonathan, ainda me pergunto o que estava acontecendo, era pra ser um ano tranquilo, mas está ficando cada vez mais difícil. Passei a mão pelas feridas em meus braços, eram cortes profundos, mas assumo, aquilo não doía tanto como saber que perdi meu amigo pro Cronos, ele fez uma jogada muito boa, tenho que admitir, mas não é apenas uma jogada boa que te faz vencer o jogo.
Desliguei o chuveiro e peguei minha toalha, fez o que qual quer um faz, me sequei e foi pro meu quarto, coloquei um shorts, uma regata preta que tinha do Bon Jovi, quando foi colocar minha blusa xadrez ouvi alguém abrir minha janela, vi um alguém entrar e sumir logo em seguida, olhei em volta procurando algo que fosse ameaçador, senti uma mão em meu ombro, como reflexo, me viro segurando o braço do indivíduo.

-Não! O que está fazendo aqui? Você não existe.

-Costuma ser bonita assim quando está brava?- Ele sorriu de canto me olhando nos olhos.

-Jonathan? Você não é real.

-E Jonathas, pra começar, se você está segurando meu braço, acho que eu sou real, não faz sentido pra você Helena?

-Como você sabe meu nome? O que está fazendo aqui? Eu não te conheço, não deve entrar na casa dos outros assim.

-Você continua a mesma depois de anos.- O garoto se solta de mim com facilidade, continua a me olhar e a sorrir de maneira convencida, como se ele fosse a última Coca-Cola do deserto- Eu vim te buscar Helena, coisas ruins vão acontecer é o Divino te quer viva, afinal, você é muito especial pra ele, eu só queria saber o por que é tão especial pra ele.- O garoto segurou em meu queixo e se aproximou demais de mim.

-Depois de anos?- Foi com a cabeça para trás para evitar um possível beijo.- O que pensa que esta fazendo seu idiota?- Tirei a mão do garoto de mim e o empurrei em seguida -Você não me conhece não sabe quem eu sou, eu não conheço esse tal Divino, agora sai do meu quarto.- Fechei minhas mãos preste a dar um soco no garoto, no meio do meu ato ele segura minha mão.

-Tudo bem, mas eu vou voltar pra te pegar, aproveite por em quanto.

O garoto desapareceu como pó, ouvi uma batida na porta, assim que ela abre vejo Thay na porta.

-Tudo bem? Ouvimos você falando, pensamos que estava com alguém.

-Não...- Olhei a janela aperta, foi até lá e a fechei, olhei pra Thay e sorri.- Só pensamentos altos, eu já desço, vou só colocar minha bota.

-Tudo bem então... - Ela saiu então deixou a porta aberta, me sentei na cama e coloquei minha bota nos pés, olhei pela janela antes de fechar as cortinas, vi ele na esquina, ele deu aquele sorriso convencido e sumiu novamente, fechei a cortina com raiva.
Desci as escadas e vi as meninas rindo, todas me olharam, vi a Lily fazer bico.

-A Cinderela tá pronta, meu Deus que demora.-Lily foi pra porta em quanto falava.

- Só indecisão com a roupa nada demais? Desculpa.- Foi junto delas pra porta.