prólogo

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LIAR: Mentira.

Lia:

Hoje é um dia normal como qualquer outro, me acordo como de costume cedo e vou atrás de emprego. 

Meus pais morreram em um acidente de Carro quando eu tinha 15 anos e deste então eu tenho que me virar sozinha ou com a ajuda da minha vizinha.

Tenho 22 anos e faz cerca de 3 meses que estou desempregada, as contas estão se acumulando e eu preciso pagar o quanto antes.

Tenho apenas a ana Júlia(minha vizinha) e a filha dela, que é mais nova que eu, como amigas.

Eu já estava voltando pra casa quando de repente meu celular começa a tocar e atento de imediato.

LIGAÇÃO ON:

-gostaria de falar com a senhorita Carter. -fala uma mulher assim que atendo.

-é ela, pois não?  - respondo torcendo pra que seja algum emprego.

- o senhor martties deseja ter uma reunião com a senhora, o quanto antes.- ela fala seca.  - a senhorita pode ver um dia livre na sua agenda? - ela fala por fim.

E como assim agenda? Reunião? Quem é esse? Iiih.. fudeu...

- certeza que a senhora não ligou errado? É a respeito de que essa reunião? - pergunto confusa.

- A senhorita se chama Lia Carter, certo? A Reunião Se trata de assuntos pessoais, ele garantiu que você saberia sobre oque se trata. - ela fala sem paciência. - e então? Pode ser hoje as 14:20? - ela fala goniada.

Vejo no relógio e falta cerca de 20 minutos pra da a hora, será uma boa ideia? Puta q pariu, não lembro de nada e pelo o que ela disse é algo importante.

-okay. - falo pensativa e ela me passa o endereço.

LIGAÇÃO OFF:

Graças a deus o lugar é perto de onde eu estou,  logo chego.

Ao chegar no tal lugar, me deparo com uma enorme empresa e me apresso logo em entrar.
Vendo essas pessoas todas arrumadinhas, de terno e gravata e eu apenas de calça jeans e blusa de manga, confesso que pela primeira vez me senti desconfortável por ser pobre e ta em um local tão nobre.

-com licença, tenho uma reunião marcada com o senhor martties. -falo para uma moça que parece ser a secretaria.

- hmm, lia Carter? Último andar. -ela fala me olhando dos pés a cabeça me dando um crachá de indentificação.

Como morro de medo de elevador, eu vou ter que subir até o décimo terceiro andar de escada.

Chego no andar já morta e suada, vejo uma outra secretária que  manda  acompanha-la e assim que entro na sala indicada  me deparo com os olhos mais intensos que já vi na minha vida.

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