Capítulo Único

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Era uma noite chuvosa. Uma criança estava sentada no telhado de uma velha casa abandonada, no meio de uma floresta. Água escorria pelos seus cabelos negros, seu olhar era vazio, assim como sua expressão.

Isto doí... - disse a menina colocando as mãos na cabeça.

O seu corpo emanava uma estranha aura negra que começou a envolvê-la.

Isto...doí... - disse a criança estremecendo de dor, segurando a cabeça com cada vez mais força.

Um fio de sangue começou a escorrer por sua boca e seus movimentos pararam.

N-não... - disse ela perdendo os sentidos e caindo de cima do telhado embatendo com força no chão.

Ao fundo duas luzes podiam ser vistas pelo meio das árvores da floresta que envolvia a casa.

Ei ouviste aquilo? – disse uma voz masculina.

Dois adultos aproximaram-se da casa e avistaram a criança caída no chão. Pelo que parecia eram dois guardas florestais.

Como é que uma criança veio aqui parar? – perguntou um dos guardas.

Não sei. Mas isso não importa agora, vamos leva-la. – respondeu o outro.

Os guardas levaram a pequena para uma esquadra da polícia ali perto.

***No dia seguinte***

Acho que ela está a acordar. – disse um dos três polícias que estavam na sala, percebendo um leve movimento por parte da menina.

A criança abriu lentamente seus olhos e colocou uma mão na cabeça.

Hey, estás bem? – perguntou um dos polícias.

O que!? – disse a pequena assustada levantando-se rapidamente. – Onde...ugh... - continuan a mesma, pondo novamente a mãos na cabeça, estremeçendo e encolhendo-se de dor.

Uma aura negra quase transparente começou a rodeá-la.

Calma, nós queremos-te ajudar, não precisas ter medo. – disse outro dos polícias, aproximando-se da criança.

A...ju...dar...? – disse a criança pausadamente, soltando uma leve risada. – Ninguém...me pode... ajudar... - continua a mesma no mesmo tom, começando a rir baixo.

Claro que podemos, nós... - disse um os polícias sendo interrompido por uma risada alta e insana vinda da menina.

A pequena, que continuava a rir de cabeça baixa, estendeu o braço direito que em poucos segundos foi envolvido por uma densa aura negra, uma aura que materializou sua mão como uma mão negra com garras afiadas.

Ninguém... - disse a criança num tom aterrorizante, levantando a cabeça, revelando os seus olhos de um vermelho profundo e cortando as cabeças dos três polícias com um só golpe.

Sangue começou a ser jorrado das cabeças dos três mortos sujando a sala, antes branca, de sangue.

E para que fique claro... - disse a menina, deixando aquela densa aura negra tomar posse da maior parte de seu corpo. – Eu não tenho medo da escuridão! – exclamou a mesma com um sorriso psicotico de orelha a orelha estampado no rosto.

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I'm not afraid of the Darkness [Curta]Onde histórias criam vida. Descubra agora