~Alex narrando~
Acordo com batidas na porta, ando meio sonolento. E abro a porta.— Olá irmãozinho? Sentiu minha falta? (Foto na multimídia).
— Nossa, você aqui tanto tempo, entra.Fico meio surpreso por ver minha irmã, já tem meses que não vejo ela, que saudades. Volto para o quarto, faço minhas higienes, coloco uma roupa simples, e desço para fazer o café da manhã para gente.
— Então mano, me conta as novidades.
— Lembra da Lilly?
— Sim, por quê?
— Estou estudando na mesma escola que ela, você sabe como sempre fui apaixonado por ela, ontem nós saímos, e foi meio tenso, mas perfeito estar com ela.
— Hm, meu irmãozinho apaixonado, que lindo.
— Cala a boca anã.Termino de fazer os sanduíches e formos comer, me sento no sofá para assistir algum filme, não sei que horas são ainda, mando uma mensagem para Lilly.
— Bom dia, minha linda.
Lilly deve estar dormindo ainda, olho no celular e era oito horas da manhã ainda, agora que perdi o sono, o que resta é ficar aqui deitado. Lisa sobe para o quarto dela, e eu fico lá deitado, até que me da uma grande ideia, de ir visitar a Lilly na casa dela, vou no quarto, coloco uma roupa qualquer, tomo um banho e vou para casa dela, até o caminho fui pensando em algo, para dizer a ela, mas quando chego em sua casa, tinha dois carros de policiais parados em frente sua casa, e uma ambulância, eu saio correndo para ver o que aconteceu, mas não me deixam entrar, vejo a mãe da Lilly sentada no chão com seu marido.
— Bler, o que aconteceu?
— E...E... Invadiram nossa casa, para roubar, e a Lilly estava, acho que ela acordou e com susto, foi chamar a polícia, e o ladrão esfaqueia ela por trás.Vejo a ambulância saindo, Bler pega o carro para ir seguindo atrás da ambulância, ela deixa eu ir com ela, quando chegamos no hospital, falamos com a recepcionista, e ela deixa a gente ver Lilly, ela ainda estava inconsciente, o médico entrou correndo no quarto, disse que era para gente sair, que ele ia ter que fazer uma cirurgia as pressas na Lilly, se não fizer ela pode morrer, o médico disse para a enfermeira nos explicar tudo que estava acontecendo. Ela nos explicou.
— Sua filha está com pneumotórax que é o vazamento de ar que pode ocorrer para fora dos pulmões, ocupando o espaço pleural limite da caixa torácica, e que comprime o pulmão que tem a textura de uma esponja e pode ser comprimido até ficar do tamanho de uma mão fechada. O ar que vazou do pulmão não tem para onde escoar, porque a caixa torácica é completamente hermética. Caso o problema não seja corrigido, cada vez mais ar ocupa o tórax do paciente, fazendo grande pressão sobre o pulmão do lado do vazamento, comprimindo o outro lado, empurrando o coração e seus vasos sangüíneos, o que provoca um colapso circulatório.
— Ai meu Deus, minha filha vai sobreviver.
— Quase sempre tratamos pneumotórax com drenagem torácica: colocamos cirurgicamente uma "mangueira de plástico" (dreno) dentro do tórax e a outra extremidade é colocada em um frasco com soro (dreno em baixo d'água). Devido a uma diferença de pressão, o ar escoa para o frasco com soro formando borbulhas, e esse mesmo soro impede que o ar atmosférico entre na caixa torácica. Em situações especiais, como vazamentos grandes e permanentes de ar (a maioria se resolve com utilização do dreno por poucos dias), temos que realizar uma toracotomia, que é a abertura cirúrgica do tórax para correção do problema. Recidivas de pneumotórax espontâneo também indicam necessidades de cirurgia corretiva para eliminação das bolhas, só isso que posso lhe enformar até agora.Bler começa a chorar, eu agradeço a enfermeira, por nos dizer, e o que resta é esperar, eu abraço Bler. Minutos depois chega o pai de Lilly, meio desesperado, então Bler o acalma. Acabei dormindo na recepção, acordo com Bler me chamando, falando que ja tiraram Lilly da cirurgia e ela estava sendo transferida por quarto, que poderíamos ver ela mas tarde, o doutor se aproxima da gente e diz.
— Foi uma cirurgia delicada, ela vai precisar de bastante repouso, não acordou ainda, a gente espera que ela acorda em breve, esperamos também que tenhamos removido todo vestígios de água.
— Obrigada doutor, por tudo mesmo.
— Podem entrar para vê-la.Primeiro entrou Bler e Rick, eu fiquei esperando para ser o último, depois de horas, eles foram embora, então fiquei sozinho com Lilly no quarto pego a mão dela e converso um pouco.
— Princesa sei que não tá acordada, mas espero que esteja me ouvindo, não ouse me deixar, logo agora que sabe quem eu sou, não quero te perder meu bem, você é a mulher mas especial para mim, a quem eu amo, então trate de acordar logo, para podermos conversar sobre o que fazermos da nossa vida, espero que a minha seja ao seu lado, fique bem, até amanhã.
Quando me levanto sinto sua mão puxando a minha.
— F...Fica.
~~
Então gente, espero que gostem desse capítulo, e até o próximo. Bye....
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Simples Garota (concluída)
Teen FictionUma menina simples que vive as custas da mãe. Seu nome é Lilly, tem 17 anos, tem cabelos ruivos e olhos azuis. Seu pai a abandonou bem novinha, deixando a sozinha com a mãe. Por causa de algumas desavenças na infância ela fica rebelde e a mãe a mand...