My daddy

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[n/a]: digam o que acharam no final. Votem e comentem, por favor. Boa leitura!!!

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Aceitei o pedido de FuckerBoy, e estávamos passando muito tempo juntos desde então. Porém, alguns dias depois, amanheci com todas as partes do corpo tomadas por uma maldita alergia, que não me permitia nem teclar direito. Então, enviei uma mensagem pra ele explicando minha situação e dizendo que eu entraria assim que melhorasse.

Ficar gripado era definitivamente uma das coisas que eu mais odiava, porque eu não tinha somente uma simples febre, ou uma dor de garganta acompanhada de um nariz congestionado, como acontecia com a maioria das pessoas. O meu caso era muito mais grave e perturbador. Meu corpo ficava profundamente indisposto e dolorido. E tarefas do cotidiano, como comer, falar e me movimentar se tornavam missões quase que impossíveis. Minha rotina era ficar de cama, vegetando, e tomando líquidos sem gosto para não morrer de desnutrição. Enfim, já deu para ter uma noção do padecimento.

Pela manhã, recebi um telefonema extremamente preocupado da minha mãe, que aproveitava o calor atrativo da Florida, e tive que me esforçar ao máximo para convencê-la que eu não precisava ir a um hospital. Ela concordou, depois de muito custo e recomendações exageradas, mas mesmo assim pediu para Harry me inspecionar pela tarde, o que era irrelevante, pois ele era tão irresponsável quanto eu. De qualquer forma, era melhor do que ficar sozinho. Todavia, Styles ainda estava na escola no momento, então não me restaria alternativa além de ficar vivenciando a inércia, literalmente.

Mais tarde, cheguei à conclusão de que não adiantava mais adiar, eu precisava ir ao banheiro, e para isso eu teria que me mover, mesmo com toda a dor consumindo minhas entranhas. Levantei-me às tontas e segui murmurando algumas reclamações até o banheiro, que por sorte ficava em meu quarto. Obrigado, pai.

Aposto que nem os atores que foram escalados para fazerem os zombies em The Walking Dead realizaram uma performance como a minha indo até o banheiro em suas audições.

Depois de usar o banheiro, e ter minhas retinas queimadas pela luz que entrava pela pequena janela de vidro, me senti um pouco melhor. Minha mãos até pararam de ficar dormentes, um avanço e tanto, não? Caminhei, ainda me arrastando, até o computador e o liguei. Vejam só, não me interpretem mal, mas eu não poderia simplesmente entregar minhas preciosas horas de vida àqueles ominosos dias de gripe. Eu iria aproveitar de alguma forma, como eu podia, é claro.

Assim, digitei com certa dificuldade o site na barra destinada às pesquisas, e a página inicial do xvideos se abriu, dispondo, de imediato, cativantes prévias de vídeos. Apenas fiquei ali, aprendendo, enquanto meu pênis endurecia aos poucos. Ora, meu corpo não estava totalmente inativo, afinal. Eu, de fato, testaria algumas daquelas coisas com o Fucker depois.

Permaneci entretido por incontáveis minutos, reprimindo a vontade de me masturbar, e talvez fazer bom uso dos meus dedos, até escutar o barulho do portão. Desliguei o computador de qualquer jeito, fazendo o possível para esconder minha ereção, fechei olhos e fingi estar dormindo tranquilamente.

Esperei pelo habitual grito agudo de Harry, mas ele não veio. Já estava quase caindo no sono de verdade quando ouvi uma voz distante sussurrando em meu ouvido. Continuei quieto, acreditando ser apenas mais um delírio, logo sentindo os efeitos do sono embalarem meu corpo, me deixando inconsciente. E, antes de apagar complemente, lembro-me de ter concluído que talvez o pornô tivesse afetado demais meu subconsciente, pois a voz falava que queria estar dentro de mim.

-x-

Acordei totalmente suado, ainda com meu membro ereto, e minha entrada molhada. Fechei os olhos grunhindo enquanto flashes do sonho que tive inundavam minha mente. Infelizmente, eu lembrava perfeitamente dos detalhes, como a sensação única da língua molhada explorando meu corpo, em especial minha entrada, e brincando com meus mamilos. Eu conseguia gemer, mas não acordava. Tornei a abrir meus olhos, suspirando. Sonhos bons são ótimos sinônimos de utopia, anotem.

Boy"friend" | l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora