Jeonghan

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Você estava na balada, completamente embriagada, o vestido curto e absurdamente decotado colado ao seu corpo como uma segunda pele. As luzes piscavam em tons de rosa e azul enquanto você se perdia na batida envolvente de Jalebi Baby, do Tesher com Jason Derulo. Seus quadris se moviam com confiança, provocação e liberdade — o centro das atenções sem esforço.

Mas, em um segundo, seu salto virou, e o mundo girou junto. O chão parecia inevitável até que dois braços fortes e firmes impediram a queda. Quando você ergueu o olhar, lá estava ele. Jeonghan, do Seventeen, te segurava como se fosse cena de filme, os olhos dele brilhando com uma mistura de surpresa e diversão.

— "Cuidado, anjo," — ele disse com um sorriso malicioso, a voz suave próxima demais do seu ouvido, enviando arrepios pela sua espinha.

Você piscou, tentando entender se era o álcool ou o destino brincando com você.

— "Acho que você me salvou..." — sua voz saiu quase em um sussurro, ainda nos braços dele.

— "Ou talvez eu só estava esperando a chance de te segurar assim," — ele retrucou, sem pressa de te soltar.

As mãos dele desceram lentamente para sua cintura, te ajudando a ficar de pé, mas os dedos permaneceram ali, como se não quisessem deixar o toque se perder tão rápido. O som da música parecia distante agora, ofuscado pela tensão elétrica entre vocês dois.

— "Quer dançar comigo?" — ele perguntou, puxando você delicadamente para a pista, sem nem esperar resposta.

O mundo ao redor desapareceu por um momento enquanto seus corpos se encaixavam no ritmo da música, como se tivessem sido feitos para isso. Jeonghan te olhava como se fosse a única pessoa naquele lugar lotado — e talvez, por alguns instantes, você fosse mesmo.

Enquanto vocês dançavam colados, o clima entre você e Jeonghan era tão denso que dava pra cortar com uma faca. Seus corpos se moviam como se já se conhecessem há vidas, o calor do toque dele acendendo cada centímetro da sua pele. As mãos dele, que antes descansavam respeitosamente na sua cintura, agora exploravam com mais ousadia — subindo devagar pelas suas costas nuas, deslizando pelas curvas como se quisesse decorar cada detalhe seu.

Os outros membros do SEVENTEEN estavam não muito longe dali, observando com expressões entre choque, diversão e pura descrença. Seungkwan cutucava Hoshi, rindo baixinho, enquanto Mingyu erguia as sobrancelhas, murmurando algo como "Esse é o Jeonghan? Sério?"

Mas Jeonghan não parecia se importar. Na verdade, era como se ele fizesse questão de mostrar que estava com você. Ele se inclinou de repente, te prendendo pela cintura com firmeza, e sem aviso, colou os lábios nos seus.

O mundo parou.

O beijo foi intenso, quente, cheio de desejo reprimido. Você reagiu sem pensar, como se ele fosse água no deserto e você estivesse sedenta há dias. Seus braços foram direto para o pescoço dele, puxando-o ainda mais pra perto, enquanto a pista de dança desaparecia ao redor.

As mãos dele ficaram ainda mais atrevidas, explorando sem cerimônia — uma na sua cintura, a outra subindo pela lateral do seu corpo até tocar a pele exposta do seu vestido colado. Era como se cada toque, cada beijo, dissesse "você é minha agora" e você, completamente entregue, não tinha a menor intenção de discordar.

O gosto dele, o perfume, a forma como ele te pressionava contra o próprio corpo, deixavam claro que aquilo não ia parar ali. Não podia. Não depois de um beijo como aquele.

O beijo entre vocês ainda queimava em sua boca quando Jeonghan se afastou apenas o suficiente para encarar seus olhos. Os lábios dele estavam entreabertos, a respiração acelerada — e aquele sorriso torto, quase travesso, voltava aos poucos, como se ele soubesse exatamente o que estava fazendo com você.

— "Vamos sair daqui," — ele sussurrou contra sua pele, os lábios roçando seu maxilar. Você não disse nada. Apenas assentiu, porque falar parecia impossível com o corpo em chamas daquele jeito.

Ele segurou sua mão com firmeza, abrindo caminho entre a multidão. Os outros membros ainda observavam de longe, e se havia julgamentos nos olhos deles, você não viu — ou não se importou. Com Jeonghan te puxando daquele jeito, a única coisa que importava era o que viria depois.

Mas, em vez de ir para uma área VIP ou algum canto escuro da balada, ele te levou pelos bastidores — uma entrada lateral, um corredor mal iluminado, quase secreto. O som abafado da música ainda vibrava nas paredes, mas ali, tudo era diferente. Mais silencioso. Mais íntimo.

Parou de repente em frente a uma porta de emergência, empurrou com o ombro e saiu com você para uma área nos fundos — um beco deserto, iluminado apenas pela luz da lua e das estrelas, refletidas nos olhos dele. O ar noturno bateu gelado na sua pele quente, e você estremeceu — não de frio, mas de expectativa.

— "Não achei que fosse te encontrar hoje," — ele disse, encostando seu corpo contra a parede de tijolos frios, as mãos voltando a explorar como se fossem extensões do desejo dele.

— "Nem eu achei que fosse cair nos seus braços," — você respondeu com um sorriso atrevido, antes que ele tomasse sua boca de novo, dessa vez com ainda mais fome.

As mãos de Jeonghan estavam em todos os lugares — na curva da sua cintura, subindo por debaixo do tecido do vestido como se não houvesse pressa, como se o tempo tivesse congelado só pra vocês dois. O contraste do frio da parede com o calor dos corpos era hipnótico.

Você entrelaçou suas pernas nas dele instintivamente, e ele aproveitou pra encaixar o corpo, provocando suspiros abafados contra sua boca. A tensão era quase insuportável, o tipo de desejo que não aceita pausa, que exige mais — agora, ali mesmo, onde ninguém podia ver, mas onde tudo podia acontecer.

— "Você é um perigo de vestido," — ele murmurou contra seu pescoço, e cada palavra parecia acender um novo ponto do seu corpo. — "Mas acho que gosto de viver perigosamente."

E então ele deslizou os lábios pela sua clavícula exposta, os dedos marcando caminho pelas suas coxas, subindo devagar... provocando, testando seus limites

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⏰ Última atualização: Apr 23 ⏰

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