Eu estava atravessando a fronteira de Rulan, viajando de Kahn'Vardush, o lugar onde nasci, um Império muito forte onde fui imperador; Eu estava atravessando pois um amigo me falou sobre Rulan, o local perfeito para viver, enquanto seguia meu rumo, vi stormcloacks, rebeldes do império pouco democrático, com seu lider, Jarl de Wildhelmia, Ulfrick Stormlock
Assim que me viram com eles, nos aprisionaram, pois eram muitos e eu não queria ficar procurado por matar soldados imperiais, antes de nos prenderem, Ulfrick, que estava lá, teve que ficar com um pedaço de pano em sua boca, pois sem ela, ele usaria o poder do Thum e varreria com sua voz todos os imperiais que estariam ali, ele era uma pessoa com um dom mágico, concedido por criaturas místicas que falarei mais tarde, neste diário que deixarei para meus filhos antes de precisar partir com eles.
Enquanto os imperiais nos levavam em carroças para algum lugar, que desconhecia até então, conversei com um dos rebeldes, e ele disse:
- Estava tentando atravessar a fronteira não é?
- De fato estava, queria ir para Dragonlast, falar com o Jarl de lá sobre alguns assuntos, até eu ser visto com vocês, haha.
- Bom, pelo que vejo seremos mortos antes disso meu amigo, me desculpe pelo incoveniente.
- Qual é o seu nome meu amigo de morte?
- Ralof, e o seu?
- Heisen, prazer.
- Bom, Heisen, vejo que não tem nada a ver com isso, provavelmente eles te libertarão e você poderá seguir viagem.
Antes de eu poder agradecer, chegamos no local da execução, e um por um saiu da carroça, primeiro Ralof, depois um ladrão de de cavalos qualquer, depois Ulfrick, e em seguida fui eu.
O ladrão, com muito medo, já que seu nome estava na lista, saiu correndo falando que não morreria, e não era culpado afinal, mas a artilharia de arqueiros acertaram muitas flechas em suas costas.
O homem que estava chamando os que estavam na lista disse para a comandante que meu nome não estava na lista, eu fiquei aliviado, mas a maldita comandante queria me levar para Sovngard mesmo assim.
Eu sentia que não era a minha hora de morrer, mas o que podia fazer? eram muitos imperiais e eu estava no meio de uma das cidades deles, pronto para a execução.
Um som estrondoso, parecendo uma fera rugindo muito alto, apareceu, todos se assustaram, mas acharam que era o vento.Depois das condolências, o som se repetiu, e todos ficaram com um pouco de medo, mas em seguida, o primeiro foi executado, um stormcloack que, pelo o que Ralof disse, era um bom homem.
Em seguida, a comandante me chamou, eu segui e comecei a rezar, para que em minha morte, meus filhos ficassem bem.
Quando achava que tudo estava perdido, e estava com o machado quase no meu pescoço, o som estrondoso se repetiu, muito mais forte, e com ele veio uma criatura voando pelos céus, um dragão lendário que aparecera e estava destruindo tudo, com um rosnado e um rugido, bolas de fogo começaram a cair dos céus e a criatura estava cuspindo fogo para todos os lados e matando muitos soldados.
Graças aos céus a criatura chegou, o meu executor caiu, morto, e Ralof estava me chamando para dentro de uma torre, eu, com as minhas mãos ainda atadas, o segui com Jarl Ulfrick também.
Lá dentro eles ficaram discutindo sobre o que era aquela criatura que salvou nossas vidas, mas precisávamos correr, ou nosso salvador, destruiria tudo e seriamos mortos.
Eu fui correndo até o topo com Ralof, quando a besta colocou a cabeça para dentro, olhou para os meus olhos, senti que ele conseguiu ver a minha alma e a força que estava fazendo para não tentar matá-lo, já que um homem atado, contra um dragão cuspidor de fogo, daria em churrasquinho de humano.
Ele me olhou...... e saiu, eu estava salvo novamente, não entendi, e logo Ralof chegou e me disse para pular, bom, eu pulei e cheguei ao outro lado, passei pelos imperiais que estavam ocupados demais tentando salvar o povoado e miseravelmente implorando e atirando flechas contra o imenso dragão que planava nos céus.
Ao passar por eles, cheguei a Ralof e entrei em uma espécie de câmara, encontrei uma armadura e uma espada, um arco e algumas flechas, a tal câmara era o lugar onde se guardava o armamento dos solados da cidade.
Bom, para seguir caminho pela câmara, precisaríamos de uma chave, logo chegou a comandante e um soldado com ela, tivemos que matar os dois, vasculhei pelos corpos e achei a chave mestra do lugar, abrimos e seguimos caminha até uma sala de tortura, onde mais 2 stormcloakcs e 2 torturadores magos estavam lutando, nós ajudamos a matá-los e seguimos caminho, lutamos com aranhas africanas gigantes, do tamanho de um cavalo, passamos por um urso e conseguimos sair do maldito lugar.
Eu me juntei à causa, virei um stormcloack, em 2 anos eu consegui virar oficial, junto de Ralof, consegui matar criaturas inimaginavelmente encantadoras e poderosas, além de serem agressivas, achei e fiz amizade com outras, fiz estudos e virei um ancião dos dragões, onde aprendi o poder do Thum com outros 4 poderosos sábios portadores desse poder, na qual apenas um falava, pois controlava com maestria o poder da sua voz, já os outros, não falavam, pois não sabiam controlar com perfeição e acabariam destruindo a montanha onde o templo ficava, apenas conversando, ao chegar ao nível supremo, eles me concederam A Armadura De Odi'Naska, uma armadura lendária feita de couro de dragão e ébano refinado, com o poder da improvação da voz, na qual eu viajaria para Sovngard, o lugar dos mortos honrados, onde os hérois de todo o mundo ficavam festejando para sempre em uma comemoração sem fim, para poder enfim derrotar o dragão que me libertou, pode parecer meio injusto, mas ele destruiria a raça humana, nos comeria e povoaria a Terra com dragões.
Ao chegar lá, depois de inúmeros desafios, que não caberiam jamais em um livro, pois essa aventura iria conseguir encher uma mansão inteira com livros sobre minha vida, que seria eterna, já que sou um Dragonborn, um homem, nascido com a alma de um dragão, herdando o poder da voz, e com a pronunciação de Thum certa, a vida eterna.
Quando cheguei, travei uma batalha épica junto dos 4 heróis lendários, que por acaso eram todos de Rulan, e por maior coincidência, possuíam o poder do Thum, mas não eram Dragonborns como eu e os anciões, por isso não chegaram à imortalidade.Ficaram descansando eternamente em Sovngard, onde me ajudaram a ficar quase um mês lutando contra a fera lendária, o dragão que começou minha aventura, que em seus últimos suspiros, reconheceu meu poder e me deu o dele, então, assim que ele morreu, vi a sua figura, conversando comigo em uma língua antiga e esquecida por quase todos, que queria ser meu amigo, concordei e fiz o ritual do fogo dracônico, ressucitando-o e o fiz meu, levei meus amigos e família à Sovngard pelo portal e os mostrei o lugar tão magnífico, onde iremos morar pela eternidade em comemorações, e quando o mundo precisar de mim, mandarei minha forma fantasma e acabarei com o mal.
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Rulancorgnum
FantasyUma aventura na era medieval na qual Heisen, imperador de Kahn' Vardush se encontra em Rulan na qual irá travar batalhas insanas e irá aprender coisas ocultas sobre ele mesmo, procurando condições de vida melhor e acaba achando algo muito, mas muito...