O Prazer De Matar

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Em um sábado à tarde, no finalzinho do sol, peguei o vôo das 17:30 de Paris a Nova York aonde faria meu curso de guitarra e conseguiria um emprego para poder me sustentar por lá; eu ainda acho que tenho alguma doença grave, pois não me alimento de coisas humanas, apenas consigo ingerir sangue de todos os tipos, é a única coisa que não jogo para fora, e mais uma coisa que eu não achava normal era o fato de não poder sair à luz do sol, minha pele se queimava, a dor era como se tivessem me jogado no inferno, era o motivo pela qual eu faria o curso no finalzinho da tarde e conseguiria um emprego à noite, não acredito em coisas sobrenaturais, por isso acho que é apenas uma doença desconhecida mas que da para conviver.
Chegando no aeroporto de Nova York com os fones de ouvido no máximo tocando Sepultura - Chaos A.D, esperando minha bagagem, me surpreendi com um homem me encarando e lhe pergunto:
- O que foi?
-Você é um demônio! - ele afirma espantado com meus olhos
Cansado de ouvir isso, me bateu uma vontade de matá-lo e foi o que fiz, olhei dentro de seus olhos e percebi que os meus se transformaram em olhos brancos realmente demoníacos e o manipulei mandando-o à um restaurante do outro lado da rua, foi lá que encontrou sua morte, pegou uma faca na cozinha aonde tentavam expulsá-lo, colocou na boca como eu havia ordenado, e começou a rasgar sua garganta por dentro, todos ficaram horrorizados chamando uma ambulância, enquanto eu voltei a ouvir minha música sorrindo, pois sentia prazer com a morte alheia, quando foram todos embora do local peguei a faca do suposto "suicidio" aparentemente e a lambi com gosto cortando um pouco minha língua, mas gostava da dor que sentia.

Cheguei ao hotel que me hospedaria e uma moça simpática fez meu check-in
-Nome?
-Brandon Morgane
-Idade?
-18
Ela me olha com um olhar malicioso
-Então quer dizer que é novo nesta cidade? - ela se empina em minha direção
-Sim, sou francês - eu à olho com desprezo
-Seus olhos... são lindos, tão apaixonantes - ela se aproxima de mais
Sem querer ouço uma voz no corredor
-Jane, deixe o rapaz em paz
-Cala a boca, idiota
Olhei para atrás e vi uma garota maravilhosa, com os cabelos ondulados e ruivos, olhos verdes, pele clara, e com uma roupa que me agradava muito por sinal, com um estilo mais Dark
-Olá, meu nome é Ravenia desculpe pela minha irmã - ela estende a mão para me cumprimentar
- Sem p-problemas... me chamo Brandon - eu gaguejo e a comprimento
-Seu quarto é o 666...se for religioso e não quiser darei um jeito
- Imagina, não precisa - eu a seco com os olhos
- Bom se p-precisar é só ligar para a recepção - suas bochechas ficam coradas
Vou para meu quarto, e já são 20:00 horas da noite e alguém toca na porta
-Oi vizinho, meu nome é Lui Jackson muito prazer - ele me comprimenta
-Prazer... - digo seco
-Qual seu nome?
-Brandon Morgane
Por um momento o ar fica Silencioso
-Bom... percebo que você não é daqui, não é mesmo?
-Como sabe que não sou daqui?
-Seu sotaque... França estou certo?
-Sim
-Vou voltar a meus afazeres, tchau - ele se despede
-Tchau
Aproveito a noite para ir ao hospital mais próximo pegar sangue, ou se encontrasse algum assaltante ou coisa parecida aproveitaria para me divertir e pegar seu sangue. Pego minha jaqueta de couro e minha bota coturno e saio, passando pelo corredor escuto uma discussão
-VOCÊ PARE DE FICAR NO MEU PÉ
-Deixe o viver, você não consegue
ver um homem que precisa dar encima
-Você é a irmã caçula, posso fazer o que quiser com você, e agora vou te ensinar uma lição!
Ela levanta a mão para bater em Ravenia e ela se encolhe de medo, sem pensar pulo na frente para impedir
- Não vou deixar você encostar nela - digo como uma expressão séria
- O-o-o q-que esta...!?
Puxo Ravenia para fora e ela fica calada
-Por que deixa ela fazer isso com você?
- E-ela sempre fez isso comigo, desde crianças... mas obrigada -
Ela corre para dentro e nem consegue olhar para minha cara.
Vou atrás e vejo que sua irmã está zombando dela novamente, paro em sua frente olho em seus olhos e digo:
- Se voltar a zombar de Ravenia novamente, tenha a certeza que a morte é certa
Ela me olha horrorizada e chora desesperadamente correndo para seu quarto.

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