Água tranquilizante

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Notas with me
Gente, não tenho muito o que dizer, mas críticas são mais que bem vindas e eu comecei essas história tipo agorinha, então gostaria muito da opinião de vocês.


Acordar dentro de um carro desconhecido não fazia parte dos planos da Ruiva… Tinha certeza de que à pelo menos algumas poucas horas estava lendo Feita de fumaça de ossos e tomando café, que por um acaso, estava proíbido para ela.

Estava prestes a entrar em pânico quando ouviu um sotaque que se não fosse em tal circunstância, ela gravaria a voz e ouviria o dia inteiro.

-Para que trouxemos ela? – Reconhecera aquela voz, mas de onde? Não conhecia ninguém com sotaque estrangeiro.

-Porque não somos tão mals assim, até parece que iriamos deixa-la para morrer. – Aparentemente todos exceto ela eram estrangeiros.

-E agora, vamos ser babás? – Mas de onde à resconheço? – Nem sabemos porque estavam lá!

Fingir estar dormindo não é algo que sabia fazer bem, considerando que a curiosidade sempre falava mais alto.

Ela sabia que não iriam mata-la, já que aparentemente a tinham salvo de algo. Então teve que levantar do banco traseiro e pigarrear para perceberem sua consciência recente.

-Buenos Dias… - Foi então que olhei para as duas pessoas sentadas a frente, e percebi que seja qual for o país de origem dos dois, ela deveria dar uma passada por lá. – Sou Gabriel, o cara que não deixou você morrer. E o face amarrada dirigindo é o cara que muito provavelmente quer jogar você do carro. Infelizmente você irá ter que suportar ele por um tempo, mas vai adorar conviver comigo….sou perfeito!

-Uau, você fala demais para quem está me sequestrando. – Disse tentando não rir, pois não estava conseguindo ficar horrorizada com o que estava acontecendo, mas sim achar engraçada a falta de seriedade de Gabriel frente a situação.

-Tá de brincadeira? - Perguntou o que “provavelmente quer me jogar do carro”. – Acabamos de te salvar!
-Me salvar de que? - Os dois ficaram calados… Não podia me arriscar e perguntar se eles sabiam de algo. Mas se soubessem, não tentariam me levar com eles.

O carro parou em frente a uma casa que Bia reconhecia, sendo a que ela passava de vez enquando, e achava linda.

Então algo começou a fazer sentido, e ela agradeceu por não ser o que estava pensando.

Havia ouvido falar sobre dois caras novos no bairro, e inimigos do meu irmão estavam loucos para acabar com eles, mas o que tenho a ver com isso?

-O que ele fez dessa vez?... -Perguntei vagamente…

-Nada, mas parece que você é um ótimo alvo para algumas pessoas chantagearem seu irmão. – Droga.
Gabriel não pareceu muito firme no que disse, mas também não parecia estar mentindo.

Não achei que deveria sair correndo ou gritando, sabia que não adiantaria, e não estavam me sequestrando de verdade.

Nós entramos na casa que sempre quisera ter visto por dentro, e era quase perfeita. O piso era de madeira, fazendo ela parecer mais confortavel do que sua cama. Bia sentiu que não devia se apegar a ela.

-Bom, preciso dormir, qualquer coisa, só atravessarem a rua, vlw flw.

Não queria ficar sozinha com o cara que parecia que ia me matar, e Gabriel saiu como o Flash, porque não podia ficar com o menos assustador?

-Você vai ficar aquí um tempo, então seu quarto é subindo as escadas, segunda porta a direita. – Tão frio quanto o Alaska.

-E meus pais? Eles estão bem? – Eles também estavam em casa, poderiam ter deixado eles lá?

Guardian AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora