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Era um domingo frio, eu e Brian acordamos um pouco cedo (o horário que os pais deles levantavam) nós dois tomamos um banho rápido (não juntos é claro haha) e saímos de casa.
A casa do Brian era simples, era mais simples do que eu achei, ele me disse que os pais dele não gostava de muito luxo por isso a casa humilde. O olhar de Brian era de nervosismo e ao mesmo tempo era de tristeza, nossa ve-lo assim  é tão difícil! A mãe dele abriu a porta e assim que viu seu filho o abraçou forte:

-Brian! Fiquei tão preocupada meu deus!
-Oi mãe
-Alice!? Quem é?-Seu pai apareceu na porta e não parecia feliz-O que está fazendo aqui?
-Só vim pegar minhas coisas Roberto
-E quem é a companhia?
-Eu sou cloe...-Ia apertar a mão dele mas Brian me puxou pra dentro
-Não vamos demorar eu só vim buscar minhas roupas e meu carro
-Eu suas drogas?-Brian suspirou impaciente e abaixou a cabeça, eu daria tudo pra saber seus pensamentos agora!
-Elas não me fazem falta
-Uau que progresso! Para um viciado essas coisas são difíceis de dizer
-Senhor por favor nós só queremos pegar as coisas dele e ir embora, não queremos confusão-Tomei coragem e defendi o Brian
-Andem logo!-Ele foi pro seu quarto e percebi que Brian não estava mas na sala, a mãe dele se aproximou de mim e seus olhos estavam marejados
-Cuide do meu menino por favor, eu nunca me separei do Brian mas o pai dele é muito orgulhoso para conversar melhor sobre o assunto
-Não se preocupe, logo logo seu filho estará aqui! A saudade vai fazer seu marido mudar de ideia-Ela me abraçou
-Vamos cloe, já peguei tudo-Ele limpou a lágrima de seu rosto, eu  sei muito bem que ele está dando um de durão mas no fundo ele está machucado pelas palavras do seu pai.

Ele deu o último abraço em sua mãe e garantiu que ficaria bem, seu pai esta encostado na parede e quando Brian olho pra ele, o mesmo virou as costas.
Quando sentamos no banco do carro, Brian se libertou, ele chorou e chorou como se tivesse perdido alguem:

-Ele é tão cruel!
-Eu sei, se acalma
-Ele me odeia agora! Eu nunca vi esse lado do meu pai!-Ele deitou sua cabeça no volante-"Meu pai", é estranho falar essa frase quando o "pai" te odeia
-Ele não te odeia, só está magoado! Só isso!
-Eu nunca me senti assim antes
-É a dor de se perder alguém que ama
-Só me senti assim quando você não acreditou em mim...-Ele me olhou
-Ah...é...eu não sei o que dizer tá! Não me olhe assim!-Ele riu-Isso é esse sorriso que eu quero ver no seu rosto!-Ele riu mais e depois parou me encarando, passou seu polegar na minha boxexa
-Cloe, eu sei que você está junta com meu melhor amigo, mas, eu preciso que você me beije, eu preciso de você

Sorri, é errado mas me inclinei e nós nos beijamos, foi como da primeira vez, calmo e tranquilo, ele brincava com a minha língua e chupava a mesma, as vezes dava mordidas em meu lábio, eu apenas passava minha língua de um lado para o outro. Depois de muito tempo beijando Brian, a imagem do daniel passou passou pela minha cabeça e eu encerrei o Beijo:

-O que foi?
-Não vai falar disso pra ninguém né? O Daniel te mata, e eu não quero isso!-Ele riu
-Claro que não, tá tudo bem
-Confesso...Foi bom-Ele sorriu e deu partida no carro.

CloeOnde histórias criam vida. Descubra agora