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Em uma tarde cinzenta e abafada,Walquíria Bennett, uma garota que caminhava sozinha e distraída pela cidade que acabará de chegar.

Cansada e com raiva apenas desejava chegar logo em seu destino. Seu dia só ia de mal a pior. Começando com seu vôo da Inglaterra até os Estados Unidos para uma bolsa de estudos, que tinha adiado 36h por causa de uma grande tempestade. Durante a viagem não conseguira dormir graças a uma das passageiras que não parava de fofocar sobre as pessoas à sua frente ou sobre outras loucuras que ela não teve a intenção de prestar atenção. Quando chegou em solo americano foi informada de que a maior parte de sua bagagem tinha sido perdida e que só sobrará apenas uma das malas, justamente a maior de todas, e sua bagagem de mão. Sendo assim, teve que ir andando até o hotel pois, por mais estranho que pareça, n conseguiu achar um táxi vazio pra pegar.

Walquíria já estava completamente suada graças ao esforço e ao clima quente. Sua camisa sem manga branca estava colada ao seu corpo, com seu cabelo amarrado em rabo de cavalo improvisado ela ia arrastando sua mala pelas ruas, sempre conferindo o GPS do seu telefone para achar o seu hotel.

Atravessava a rua enquanto olha pro mapa para garantir de que estava indo na direção certa, mas que conseguisse tirar qualquer conclusão, ela tropeçou em alguma coisa no meio da rua. Completamente atordoada ela olha em volta procurando seu telefone que estava a alguns centímetros a frente. Ela se levantou, foi em direção ao seu celular e o pegou do chão e conferindo rapidamente se n estava danificado. Guardou o telefone no bolso e vou para sua mala que estava caída no chão. Quando se abaixou para pegar a mala ouviu o som de uma buzina sendo pressionada com violência e um carro se aproximando em alta velocidade. Seu corpo sua consciência travaram. Sentiu uma dor em seu peito e antes que pudesse reagir, sentiu algo a puxando pelo braço e levando-a rapidamente para o outro lado da rua. O motorista continuou em alta velocidade e já estava quase saindo de vista.

Ainda atordoada tentando raciocinar o que tinha acontecido, Walquíria sentiu um peso de vários olhos em suas costas. Lentamente ela se virou virou e viu meia dúzia de pessoas encarando-a estranho e sussurrando uns com os outros enquanto um homem alto, olhando diretamente para ela com uma expressão ilegível.

-Você está bem? - ele perguntou com uma voz calma mas um tanto áspera enquanto fecheva o zíper do seu casaco e colocava as mãos nos bolsos da calça.

- Sim.. -Walquíria respondeu um pouco sem jeito por todas as pessoas estarem olhando-a por quase ter morrido de uma forma estúpida.

Aos poucos as pessoas foram indo embora, restando apenas ela e o misterioso homem que a salvou.

- Então, qual o seu nome ? - ele perguntou mexendo em seu moicano.

-Por que quer saber?- ela perguntou confusa e com uma pontada de medo.

- Porque eu te salvei, o mínimo que você pode fazer é responder.

- Ta. Meu nome é Walquíria. Mas pode me chamar de Walq, eu acho.

-Hum, nome diferente.. - ele disse com um pequeno sorriso.

- É um pouco estranho mesmo.. -ela respondeu sentiu suas orelhas esquentarem. - E eu posso saber o nome do cara que me salvou?

- Não. - ele disse virando as costas e andando como se nada tivesse acontecido.

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