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Itália 2009

Ouço papai e mamãe discutindo, enquanto estou sentado no piso frio da sacada  jogando um dos perfumes caros da minha mãe na lagartixa nojenta, a qual eu já tinha arrancado os membros inferiores, ught, a praga peçonhenta se arrastava pelo piso. Atento a conversa dos dois penso o porque de os adultos se unirem no papel como duas pessoas estáveis e aptas para compartilharem suas vidas e seu lar, quando na verdade estão infelizes e arrependidos .
escuto mamãe dizer:

- não! Definitivamente você não vai levar Zayn para um internato, ele é o nosso filho Yasser, você não pode simplesmente ditar a vida de todos ao seu redor!- mamãe gritava desesperada com sua voz embargada me arrasto até ver os dois no andar de baixo na sala principal

- você vai mesmo ficar ao lado deste... Deste moleque psicótico? Trisha ele ainda vai destruir nosso lar!- vejo mamãe desferir um tapa no rosto dó pai, mas porquê? Ele falou a verdade sobre mim, de acordo com o que ele pensa era pra mim ser uma hidra que a cada cabeça cortadas se regenera de maneira melhor e eficiente, sou como o bolor que começa como um pequeno ponto preto e quando menos se espera tomou conta de tudo inpestiando com manchas negras tudo que toca.
Ele agarra o pescoço dela até que seus olhos fiquem esbugalhados e veias saltem por sua face criando um tom róseo por todo seu rosto

- t-tenho nojo de você!- mamãe se debatia mas ele não parecia se importar, com seus pedidos de seguno uns poucos degraus alarmado, pronto para impedi-lo, mas vejo os olhos estranhamente amarelos fluorescentes de mamãe olhando pra mim em pedido silencioso de que eu me mantesse no meu lugar, sempre foi assim não mudaria agora. Corro até ele chutando suas pernas até ele largar mamãe desfalecida e roxa no chão, me jogo ao seu lado puxando sua cabeça para meu colo tentando acorda-la, seus cabelos sempre presos por grampos agora bagunçadas em ondas escuras  sobre o piso de mármore escuro.

-mãe m-mmãe- tento escutar sua respiraçao, minha audição sempre conseguia captar a respiração dela quando tentava me assustar , e eu sempre me fingia surpreso. Agora não podia mais sentir o ar morno de sua respiração sobre meu rosto muito menos ouvir sua voz me chamando pra entrar quando a tarde cai e tudo que se são as estrelas. Ela sempre estava a soleira da porta com um cobertor para me aquecer em dias frios, e eu sequer posso retribuir desse amor, não mais. Yasser  agarra- lhe os cabelos soltando um pequeno sorriso com meu desespero

-satisfeito pequeno demônio? Sabe que isso é culpa sua, não é?- ele anda até mim e segura meu queixo com seus dedos calejados- agora você vai subir para o seu quarto e ficará lá até que eu diga o contrário,  compreendeu?- me levanto cambaleante, com lágrimas que se acumulavam nos meus olhos dou um beijo nos nós, dos dedos da minha mãe e subo as escadas correndo enquanto escuto meu pai mandar seus capangas retirarem o lixo. Lixo como qualquer papel ameaçado no chão de uma sala de aula.

****

    Um mês se passou rapidamente, tanto que já estamos  na Inglaterra, não vejo mais o rosto daquele velho repugnante à um bom tempo, ele simplesmente me deixa trancado no andar de cima desde que chegamos, tido isso inclui nenhum contato com a escola que começou semana passada muito menos empregadas, tenho me alimentado de coisas enlatados, e biscoitos, murchos. Isto é quando não tem ninguém na porta do meu quarto e saio as escondidas procurando o que comer como um rato.

- se essa rua, se essa rua fosse minha- com as mãos tapando os olhos contínuo cantando a música de ninar que minha mãe entoava antes de dormir para mim. Posso ouvir tiros la em baixo e gritaria feminina- eu   m-mandava ladrilhar com pedrinhas com pedrinhas de brilhante, para o meu para o meu amor passar

A porta é aberta abruptamente pelo velho que tinha uma pistola dourada na mão a pistola que ele deu pra mamãe ele esta com os olhos vermelhos como quando ele usava uma exagerada quantidade daquele pózinho, ele me agarra pelos braços me lançando contra a cama

- não quero um " pio" vagabunda- depois de um tapa dado no meu rosto ele me vira de bruços afrouxando o cinto da calça social que usa, logo descendo o short do meu pijama. Não tenho exatamente como expressar um sentimento? Deveria? Não acho que não, não é como se ele esperasse isso mim, afinal sou um pedaço de papel rasgado e inútil
   movimento minha mão esquerda até que sinta a espessura grossa e quente do meu sangue me dando um certo alívio de ver que não se tratava de uma quantidade exagerada. Algo duro é pressionado  contra minhas nádegas impurrando de forma extremamente dolorosa e seca,  sinto  algumas lágrimas de dor escorrendo sobre minhas bochechas.  Tento olhar pra trás, para o suíno desprezível , aplica uma coronhada na parte traseira do meu crânio, logo colocando a arma ao lago da minha face apoiando-a contra os travesseiros

Quando sinto meu próprio sangue escorrer pelas pernas, tenho a vontade de sorrir? Sorrir, pela prova de que o ser humano é uma merda corruptível, que esta pouco se podendo para sentimentos ou bem estar dos outros e que pode ser feliz, amenos ter essa possibilidade em cima do sofrimento e sangue de outras pessoas.

Quando tento me levantar minhas pernas fraquejam e sinto muita dor, papai está subindo suas calças com seu olhar imundo sobre mim não diretamente pra mim... Sigo seu olhar para a pistola dourada no travesseiro, ele avança dois passos para perto

-  quer isso aqui? Velho- aponto para a arma em minhas mãos minha voz um pouco trêmula consegue proferir as palavras baixamente, ele se aproxima novamente, miro sua cabeça enquando ele leva as mãos até  uma faca que ele sempre carregava no tênis

- acha mesmo, que você um pirralho vai conseguir atirar em mim? Me dá essa porra aqui seu arrombado!-  ele grita comigo com o maxilar travado

- sabe papai não aprecio quando gritam comigo- aponto para a virilha e puxo o gatilho

Gargalho, enquanto o velho põe as mãos sobre as bolas furadas, no chão se contorcendo e vermelho desta forma vejo quão miserável ele pode ser pego a pequena faca que estava no carpete agora manchado de sangue e raspo contra o meu dedo indicador

- humm, isso corta mesmo! Afiadissímo do jeito que você gosta não é?- passo a faca sobre seu braço fazendo um corte profundo, o ouvindo gemer,

- me l- larga imundo !

- ah que feio, você não pode olhar com tanta raiva assim! Mamãe dizia que é falta de educação... Mas você matou ela!- acerto o punhal no seu globo ocular esquerdo ouvindo- o chiar, arranco! Que bonito! Faço o mesmo com o direito e feito! Só vejo dois buracos em seu rosto, não poderia ver expressão mais bonita que essa ele solta últimos gemidos e para

- esplêndido! ... Acho que tenho que tomar um banho, estou todo sujo! Até mais papai, sentirei sua falta- beijo sua testa e encaro os olhos em minhas mãos-  vocês vão para minha coleção!

E assim, tomei o lugar do meu pai na máfia como um adolescente de 16 anos, meu nome? Zayn Malik

Estrelinhas  para  alegrar meu coraçãozinho * * *

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