¨Como nascem as lendas? Será que um garoto sozinho pode mudar o curso de um planeta? Será que ele seria capaz de salvar dois mundos? Os heróis, as lendas, surgem de todos os lugares, a situação transforma um garoto em homem. Será que um herói pode surgir do acaso? Por um simples capricho do destino? Os verdadeiros heróis são os que tentam e não aqueles que se acomodam. Ser herói tem muito mais do que ter força ou lutar, ser herói significa está disposto a dar sua vida para salvar aqueles que precisam. Pelo menos ninguém poderá dizer que não tentei! ¨
Não sei por onde começar, estou confuso, quero apenas guardar as minhas memorias e recordações em algum lugar, acredito que diários sejam femininos demais, então resolvi fazer algo único, uma espécie de diário... Só que a minha maneira. Não sei o que contar primeiro, então que tal começar pelo início? Acredito que essa seja a melhor escolha.
Desde que eu me lembro eu sempre tive problemas em fazer amizades, sempre fui muito reservado, preferia observar o mundo ao meu redor, sempre como um espectador de tudo. Eu tinha dois amigos inseparáveis, Isabel e Joseph, eles eram os únicos que eu confiava, contava praticamente tudo para eles, Joseph sempre nos colocava em encrencas, ele era o tipo de amigos que nunca estava tão ligado ao que os outros pensavam, apenas agia por impulso e seu alto senso de justiça, sempre fazia o que lhe parecia correto, mesmo que seu senso de certo e errado fosse sempre confuso, seus cabelos bagunçados eram a sua marca. Isabel ao contrário de Joseph era sempre tranquila, ela era a razão entre nós, sempre tomava as decisões difíceis e sempre acabava com as brigas, ela tinha uma maneira espécie de fazer com que nos dois sempre parecêssemos completos idiotas quando discutíamos, uma garota sempre feliz e sorridente.
Nos conhecemos no jardim de infância, Isabel estava sentada em um canto da sala brincando com a sua boneca, enquanto Joseph e eu brigávamos por um boneco, no meio da briga o boneco acabou voando e acertando ela, para a nossa surpresa ela pegou o boneco e sorridente disse:
-Brincar?
Aquela foi a primeira coisa que ela nos disse, foi simples, mas aquelas palavras nos uniram, sempre brincávamos, os anos foram passando e cada vez mais fomos criando um laço de amizade e aquela amizade de crianças criou um sentimento de família entre nos três, costumávamos nos autodenominar como sendo, O trio desastrado, Isabel não concordava muito com esse nome, ela sempre falava que fazia parecer que éramos tontos, mas no final sempre sorria e dizia que não tinha outro nome que pudéssemos escolher.
Essa foi a melhor época da minha vida, tinha amigos, poucos, mas eram suficientes para mim, podia confiar neles, éramos unidos e sempre fazíamos tudo junto, com eles eu não sentia vergonha ou algum tipo de timidez, era como se eles fossem feitos sob encomenda para mim, era egoísmo meu pensar isso, mas não podia deixar de pensar, eu sempre fui o desastrado, o atrapalhado sem amigos, eles eram os únicos, eram únicos.
Eles faziam eu esquecer as coisas estranhas que aconteciam comigo, de fato eu não era um garoto normal, sempre enxergava coisas classificadas como fantasiosas, no mínimo. Era comum eu enxergar algumas criaturas curiosas, como por exemplo, uma vez eu estava voltando para casa, estava escuro, era uma noite diferente, toda a rua estava coberta por uma nevoa, percebi algo correndo entre os telhados das casas, achei que fosse algum tipo de gato, mas quando olhei percebi que a criatura possuía dez vezes o tamanho de um gato adulto, tinha olhos vermelhos e enormes garras, quando percebeu que eu estava o vendo ele pulou para trás de uma casa e sumiu totalmente.
Em uma outra vez eu estava voltando da casa do Joseph, nesse dia jogamos videogames durante horas, quando percebi já estava muito tarde, ele se ofereceu para me levar em casa, mas neguei falei que eu ficaria bem, mas durante o caminho até a minha casa eu ouvi várias vezes um barulho metálico, como se alguém estivesse arrastando algo de metal a alguns metros de onde eu estava.
Eles sempre falavam que isso podia ser fruto da minha imaginação ou que eu realmente estava sendo observado por algo sobrenatural, no final sempre fazíamos piadas com isso, principalmente Joseph, ele falava que eu estava ficando louco, deveria parar de ler tantos livros e sair um pouco de casa, talvez ele estivesse certo, eu amava ler ficção, todos aqueles heróis, todas aquelas aventuras, era um mundo que me fascinava, sempre admirei muito, mesmo sabendo que eram apenas histórias.
Coisas estranhas aconteciam comigo, mas dessa vez algo realmente estranho me aconteceu. Era mais um dia normal na minha vida, eu estava saindo da escola, já estava indo procurar por Joseph e Isabel, talvez tivessem saído mais cedo, sorte a deles, justo no último ano da escola havíamos caído em salas separadas e os dois sortudos estavam na mesma sala, encontrei apenas Isabel, com seu sorriso costumeiro ela disse:
-E ai como estão as aulas?
-Estão mais fáceis do que eu imaginei, a única coisa que não entendo é a necessidade de fazermos educação física. Para que isso vai nos ajudar? Afinal correr e pular de um lado para o outro não tem o menor sentindo, você não acha?
-Você não muda né? – ela sorriu. – Um dia você vai agradecer por ter tido aulas como essa.
-Mudando de assunto, onde está o Joseph?
-Você não soube? Ele falou algo sobre a família dele. Não entendi direito, ele falou que amanhã nos contará com mais detalhes.
-Ele realmente nunca conta toda a história para nós, amanhã iremos tirar a verdade dele. – falei rindo.
-Sim, exatamente, ele não vai escapar dessa vez! – continuou Isabel.
-Ei, agora eu lembrei, você disse que tinha algo para me contar. O que você quer me contar? – perguntei.
-Seria mais algo para você ler, mas me prometa que vai ler apenas na sua casa, não quero que esse “humanos” vejam. – disse ela.
Tínhamos uma própria linguagem, costumávamos chamar todas as outras pessoas de “humanos”, isso fazia parte do nosso idioma “superior”, era mais uma brincadeira que tínhamos desde criança e levamos ela até hoje.
-Sim, mas o que é? Estou curioso demais.
-Pegue.
Ela tirou um papel bem dobrado do seu bolso, era uma das folhas do caderno dela, reconheci pelas inconfundíveis cores, ela costumava pintar as bordas das folhas do caderno, segundo ela era uma maneira de ser única.
-Vamos? Não quero ficar mais tempo na escola. – disse ela.
-Hoje não, tenho que ficar um pouco, esqueceu que sou o representante da classe? Hoje tem aquela coisa burocrática que os professores chamam de reunião. – falei guardando o papel no bolso.
-Está tudo bem senhor representante, desculpa se sou apenas uma aluna normal e não uma figura política da classe. – disse ela rindo.
-Até amanhã, senhorita normal. – falei.
Como sempre a reunião serviu para todos falaram, ou seja, formar um debate de professores falando que os alunos estavam desatentos e coisas do tipo, durante duas horas eu ouvi professores conversando, eu estava de saco cheio, quando a reunião acabou eu fui o primeiro a sair da sala.
No portão da escola três garotos estavam encostados, eles se usavam roupas folgadas e similares a militares, típicos valentões, eles me olharam e um deles disse:
-Ora ora, parece que o franguinho está sozinho hoje. Onde está aquele seu amiguinho nervosinho? – dizendo isso ele começou a sorrir.
Era Adam e a sua turma, eles eram garotos do segundo ano, mais velhos que o normal, havia sido reprovado inúmeras vezes, e possuíam um “afeto” muito grande pelo Joseph, ele nunca aceitava as provocações dele, sempre retrucava, afinal seu jeito estourado sempre o faziam agir por impulso.
-Agora ele não vai poder te defender! – disse outro garoto.
Olhei para os lados e pensei em uma maneira de fugir, a única saída era correr pelas escadas que ficavam um pouco atrás do portão, elas davam acesso à rua, eu rapidamente corri e pulei, naquele segundo eu havia pego eles de surpresa, agradeci pelas aulas de educação física, mas era cedo demais, calculei errado a minha rota de fuga e acabei caindo perto das latas de lixo.
-Acho que o frango está ciscando onde não deve! – disse Adam. – Você não vale a pena idiota.
Eles então saíram rindo e falando como eu havia caído no lixo, depois de um tempo eu consegui me levantar, não podia chegar em casa daquela maneira, voltei para a escola para tentar me lavar um pouco. A escola a noite era totalmente diferente, corredores enormes e com a falta de luz, ficavam assustadores, apenas algumas lâmpadas estavam acesas, senti um calafrio na minha alma.
Entrei no banheiro e quando terminei de me lavar ouvi o barulho de algo caindo, quando olhei percebi que uma sombra se aproximava da porta. Apesar da pouca iluminação era possível ver uma silhueta de algo parecido com um homem com um par de asas. Muito confuso respirei fundo e em um impulso de coragem ou de me muita tolice me aproximei da porta e comecei a abrir devagar, de repente um barulho estridente quebrou o silencio, a porta se abriu por inteira, olhei assustado e para meu espanto não havia nada.
Decidi esquecer tudo aquilo, já estava acostumado com essas coisas estranhas acontecerem, ao sair da escola ouvi o barulho novamente, olhei e percebi que era apenas um solitário faxineiro, andava lentamente limpando o corredor, a baixa iluminação fazia o clima ficar aterrorizante, as luzes piscavam e por um segundo elas pararam completamente, quando piscou novamente vi uma enorme pata agarrando o ombro do faxineiro, com um grito seco ele foi arrastado para as sombras. O medo me paralisou, o terror tomou conta da minha alma, quando percebi já estava envolto pela escuridão, assustado sai correndo.
A lua iluminava a noite fria, olhei para trás e percebi que uma criatura se aproximava rapidamente, tropecei e cai, as nuvens se abriram e a lua brilhante iluminou os meus últimos segundos de vida. Foi então que vi a criatura, era bem parecida com a que eu havia visto nos telhados a um tempo atrás, seu ombro esquerdo estava ferido, seus pelos eram cinza, olhos vermelhos e caninos afiados, respirando lentamente ela se aproximou.
Ela andou em minha frente, rugiu e me olhou, um olhar tão frio e familiar, a criatura parecia estar lutando contra ela mesmo, seu corpo estava tremendo, por alguns segundos senti como se ela desejasse falar comigo, algo que eu não compreendi.
Procurei rapidamente por algo no chão, qualquer coisa que pudesse me ajudar a lutar, acabei tocando em algo metálico, peguei desesperado. Era uma espécie de medalhão antigo, era dourado e possui um longo cordão, não tive tempo para pensar, a criatura desferiu um golpe, consegui desviar, em uma tentativa desesperada apontei o medalhão para a criatura...
O medalhão brilhou intensamente e uma rajada de luz acertou o peito da criatura, ela rugiu e rolou para o lado, ela me olhava fixamente, começou a diminuir lentamente, seus pelos caiam e acabaram dando lugar a uma pele branca, quando todo o pelo caiu foi possível ver o rosto da criatura, não podia ser, era...
-ISABEL! - gritei.
-Desculpe senhor presidente, eu não pude te ajudar dessa vez... – balbuciou ela com um sorriso.
-Você... como isso é possível? Eu vou te levar para algum medico, algo do tipo, eu ainda posso te...
-Não tem nada que você possa fazer. – disse ela segurando as minhas mãos. – Eu causei muita confusão, que garota boba que eu fui, quase matei você, meu amor...
Essas foram as últimas palavras dela. Não podia acreditar que minha melhor amiga fosse a criatura que me perseguiu, quem era ela de verdade? Isso não deveria ser possível. Peguei o seu corpo sem vida, caminhei até a escola, procurei por ajuda, mas na escola não tinha ninguém, só então lembrei de Joseph, liguei várias vezes para ele, mas não tive resposta. Gritei com toda a força do meu corpo, eu não conseguia fazer nada além disso, o corpo de Isabel rapidamente começou a ser consumido por uma espécie de fogo verde, lentamente seu corpo foi sendo devorado pelas chamas, chamas que não me afetavam, ela havia morrido com um sorriso, marca registrada daquela garota.
Quando o corpo dela foi totalmente consumido pelo fogo eu lembrei do medalhão, peguei ele e então consegui identificar uma mensagem que estava escrita na parte de trás dele, “Para que a paz aconteça sangue será derramado, sua paz acabou e o seu sangue será aquele que saciara a fome dele. Existe uma garota de pedra, ela será o começo.”.
O que essas palavras significavam? O que era tudo isso? Joseph... Sim, talvez ele pudesse me ajudar, confuso caminhei por muito tempo, até que finalmente cheguei a casa dele, ele morava a alguns metros da minha casa, bati na porta e para o meu espanto um velho saiu da casa, ele estava segurando um livro, arrumava os seus óculos, como se estivesse tentando me enxergar, ele resmungou algo que não entendi e então disse:
-O que você quer garoto?
-Essa casa... Você não é o pai do Joseph...
-Quem? Garoto acho que você está sobre o efeito de alguma coisa, não existe ninguém com esse nome nessa casa. Eu posso garantir isso para você! Moro aqui a mais de trinta anos.
-Eu... Me desculpe, eu devo ter confundido a casa. – falei.
-Quer que eu ligue para alguém? Você é o Derek não é mesmo?
-Como sabe meu nome?
-Somos praticamente vizinhos, você mora naquela casa. – disse ele apontando para a minha casa.
-Eu estou bem. – falei limpando os olhos. – Acho que me confundi um pouco, desculpe.
O velho fechou a porta, não entendi o que havia acabado de ouvir. Eu era o vizinho do Joseph não daquele velho, nunca o tinha visto em toda a minha vida! O que estava acontecendo, pensei em ir para casa, mas meu corpo se movia na direção contraria, eu só preciso andar um pouco, repeti isso inúmeras vezes para mim mesmo, isso é apenas um pesadelo, eu devo ter dormido novamente na aula de matemática, afinal era impossível permanecer acordado durante as aulas da Senhorita Silva.
As ruas todas se pareciam, a imagem da Isabel morrendo surgia a todo momento em minha cabeça, ouvia seus gritos de dor, ela me implorava para não matá-la, tudo que eu conseguia fazer era observar.
O mundo estava errado, pensei. Mas isso não é o mundo real, é apenas um sonho repeti para mim mesmo na tentativa de escapar daqueles pensamentos, caminhei até uma pequena praça, Isabel e Joseph sempre falavam que aquele era o melhor lugar para nós encontrarmos caso houvesse algum problema, ficava um pouco isolada, quase sem movimento. Ela ficava no subúrbio da cidade, fomos lá apenas duas vezes, mas eu não fazia ideia de como chegar lá, sempre fui desatento. Mas lá estava eu, no meio daquela praça, meus olhos lacrimejavam, a morte da Isabel e o desaparecimento do Joseph me deixaram confuso. Gritei, chorei, só queria chamar atenção, alguém tinha que me consolar, me dizer o que fazer, mesmo em um sonho eu precisava de conforto.
Então subitamente ouvi uma voz feminina:
-Humano! Venha comigo rápido. - disse uma voz feminina.
-Eu não....
-Venha rápido! Não temos tempo.
Uma menina que eu nunca havia visto... ela surgiu em meio a escuridão, possuía uma bussola que se parecia com o medalhão que eu segurava, atormentado pela morte de Isabel eu levantei involuntariamente.
Ela pegou na minha mão e em um piscar de olhos eu estava em uma cabana, ela olhou pelas janelas e então disse:
-Onde você encontrou o medalhão?
-Isso? Foi um acidente.
-Acidente ou não, você acabou de utilizar um poder que a sua mente humana não pode compreender. – disse ela.
-Poder? O que é tudo isso? Eu só quero saber o motivo da minha amiga ter se transformado em uma espécie de lobisomem.
-Você não sabe de nada? Como eu pude ser tola, logico que ele não sabe, é apenas um humano. Teremos tempo para conversar sobre isso depois, agora precisamos sair daqui rapidamente.
-Sair? Eu não vou a lugar nenhum! Preciso encontrar meu amigo e conversar com ele, preciso acordar!
-Acordar? Você está brincando comigo seu idiota, isso não é um sonho! – disse ela pegando uma espécie de adaga. – Você matou um membro do clã das feras. Há muito tempo, quando não existia nada além das trevas uma criatura chamada Genus surgiu e junto com ele todas as formas de vida do mundo em que vivo, ele dividiu as criaturas em três clãs. Cada um com suas habilidades e características especificas. O clã das feras domina a arte da caça, são criaturas ferozes. O clã místico possui habilidades de controle dos elementos e assim desenvolveram as magias. O clã dos milites é uma mistura de tribos, os trogloditas que são conhecidos por sua extrema força bruta e a falta de inteligência e os medievais que são conhecidos pela extrema habilidade tática e alto poder de combate com o desenvolvimento cada vez mais potente de armaduras e espadas. Com a criação dessas criaturas o deus Genus teve que tomar algumas medidas para que a paz reinasse suprema durante a eternidade, então ele criou um clã que seria responsável por isso, a tribo divina, que cuidam do equilíbrio entre todas as outras tribos. Eles possuem caraterísticas semelhantes ao dos humanos, são guerreiros que dominam poderes desconhecidos para os outros clãs.
-Esse sonho está cada vez mais confuso. – falei olhando para o telhado.
-Isso não é um sonho!
-Você está tentando me convencer que minha amiga virou um tipo de lobisomem e que existem por ai... sei lá, uma infinidade de bichinhos fantasiosos? – falei.
-Bichinhos? Você... esquece, você não precisa acreditar no que digo, logo você estará testemunhando tudo isso com os seus próprios olhos.
Ela se aproximou de mim e diante dos meus olhos ela começou a levitar, o seu cabelo estava em chamas, suas orelhas ficaram pontiagudas, suas unhas cresceram e suas roupas haviam se transformado numa espécie de capa preta que cobria todo o seu corpo, seus olhos agora estavam brancos, ela havia se transformado...
-Uma bruxa! Eu sou uma bruxa garoto. – disse ela com um tom de orgulho.
-Como assim? Você não pode ser uma bruxa, isso é impossível!
-Isso é possível sim, eu sou a prova. – disse ela se aproximando, subitamente me deu um beliscão. – Agora sabe que isto não é um sonho?
-Ei! Isso doeu. Calma ai... – falei assustado. – Isso não é um sonho!
-É exatamente o que estou te dizendo desde que te encontrei gênio.
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As crônicas de um herói: O medalhão de Herrium
AdventureÉ muito provável que este seja apenas mais um livro empoeirado, que está em algum canto, jogado, não conseguiu atrair a atenção de nenhuma outra pessoa, apenas a sua. Não sinta-se especial por acha-lo, eu vou logo avisando, não continue a ler as pró...