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-FILHO DA PUTA!.-Gritei assim que me dei conta que realmente ele havia me deixado sozinha numa estrada onde não passava ninguém. Sentei no canto da rua, Comecei a bater os lábios de frio, Olhei pra trás e eram tentador entrar lá, sei la vai que tem alguém? Ou alguma casa?, Assim eu fiz, fui andando adrentando a floresta, Eu não sabia onde tava pisando, Não sabia oque tinha ali. Comecei a sentir a ponta do meus dedos dormentes, Quando eu encontrar aquele pau no cu denovo, ele vai desaparecer do mapa.
Tava procurando alguma casa, algum sinal de vida humana, ou até anti-humana, quando pisei em falso e saí rolando em um barranco, senti minha cabeça doer.

-Merda! Ele vai me pagar.-Senti minhas pernas, costas e cabeça doer. Respirei fundo e olhei pra os lados procurando um jeito de subir de volta, nem sei se iria conseguir, eu mal conseguia ficar de pé.

-Lauren?!.-Ouvi aquela voz do filha da puta me gritando.

-To aqui idiota!.-Gritei de volta, ainda sentada lá, eu não conseguia me por de pé e minha cabeça doía.

-Grita de novo.-Ouvi a voz dele próxima.

-Seu filho de uma puta! Queria que eu morresse? Desgraçado!.-Ue, ele mandou eu gritar, Ouvi os passos dele mais perto e depois ouvi ele escorregando, logo ele apreceu em pé na minha frente.

-Ah você ta aqui.-Ele me estendeu a mão.

-Queria que eu tivesse morta ne? Porque você me deixou aqui mesmo? Ah eu não consigo levantar, minhas pernas doem.-Ele me olhou com culpa, ótimo!

-Era só uma brincadeira, achei que você ficaria na estrada, não que daria a louca e entraria no meio do mato.-Me pegou no colo e eu segurei em sua nuca e apontei pra laderinha, ele logo tava subindo comigo.

-É, naquela estrada abandonada que eu não ficaria! Olha a merda que você fez, agora eu tou com a perna toda fudida por tua causa.-Bati na cabeça dele.

-Olha que eu ainda posso te deixar aqui.-Ele brincou.

-Você não é louco.-Chegamos na estrada e ele me colocou no carro, meu pé latejava e minhaa pernas doíam muito, Comecei a tirar a calça moletom.

-Oque você ta Fazendo?.-Ele perguntou assim que entrou e viu eu tirando a calça.

-Quero saber oque ta impedindo-me de andar.-Tirei a calça vendo roxos em toda extensão da minhas pernas e meu pé tava uma bola.-Merda!

-Caralho!.-Ele exclamou alto quando viu minhas pernas roxas e a bola no meu pé.

-Acho que a queda foi muito forte, imagina minhas costas como deve está.-Apertei os roxos e senti doer. Justin deu de ombros e ligou o carro dando partida, fiquei se moletom e calcinha mesmo, ue, se transamos não tem nada que  ele não tenha visto. Fiquei pensando em tudo que tava acontecendo esse tempo, Justin, meu pai, gente querendo me matar. Nem vi o tempo passar, só ouvi o Justin abrindo a porta, caí na real e olhei pela janela vendo uma casona no meio do nada, tipo uma CASONA MESMO!, vesti minha calça com dificuldade e abaixei o vidro.

-Oh Veado! Volta aqui e me pega no colo, lembra que você me deixou assim não?.-Gritei, ele me deu língua e voltou pra me pegar, antes de me pegar no colo ele colocou seu casaco sobre mim, estranhei, mas logo vi que era por causa do frio, logo ele tocou a campanhia da casona, que eu suponho ser do meu "papai".

-Boa Tarde, Quem gostaria?.-A empregada abriu a porta,  assim que viu que eram estranhos colocou a mão na cintura, parece que o negócio de gangue é sério.

-O senhor Andrew está? Avisa que é a filha dele e o Drew.-Ela arregalou os olhos quando o Justin falou que eu era Filha dele.

-Oh, entre, vou avisar da sua chegada.-Entramos e ela nos guiou até a sala de espera, ele me colocou no sofá e sentou do meu lado, a oque eu acho ser governanta saiu.

-Eu não quero ver ele.-Comentei aflita, Qual é, o cara me deixa com uma criança nas costas e acha que eu vou abraçar ele quando o ver denovo.

-Fica calma.-Justin se aconchegou no sofá.

Logo ouvi passos na escada e meu coração bateu tão forte  que senti minha garganta pulsar junto com os batimentos, Olhei pra entrada e vi aquele cara de olhos verdes e cabeloa grisalhos, com uma mulher de olhos azuis e cabelos pretos, seus semblantes felizes como se estivessem acabado de ganhar na loteria(Oque não faria diferença a eles).

-Meu deus! Como você esta linda, como você cresceu, se tornou um mulherão.-Giorgia pegou meu rosto assim que se aproximou, Tirei a mão dela do meu rosto com raiva.

-Tira a mão de mim.-A olhei fundo.

-Minha filha, não faz assim com sua mãe.-Meu pai falou, aquela voz.

-Você quer que eu faça como? Abrace e beije vocês? Vocês me abandonaram com a Laura! Me deixaram, eu só não passei fone por ajuda dos meus amigos!.-Gritei, eu queria levantar mas meu pé não deixaria.

-Calma, nós iremos te explicar tudo, mas eu quero que você fique calma e me diga oque aconteceu com seu pé.-Revirei os olhos.

-Opa, Isso foi causa dos cara que invadiram la, ela acabou caindo da escada.-Olhei pra Justin e ele fez cara de "fica queita".

-Me expliquem agora.-Cruzei os braços.

-Bom, lembra naquela noite que nós te deixamos? Então, naquele tempo ja tínhamos a gangue e gangue é coisa séria, a The Mob ja estava bem crescida, Seu pai ja tinha sofrido uma tentativa de assassinato, nós ficamos com medo de acontecer algo com vocês...-a interrompi.

-Isso não explica vocês abandonarem duas crianças.-Falei.

-Calma, Então resolvemos deixar vocês, porém ja tínhamos um plano pra não deixar vocês em perigo, nós instalamos câmeras dentro e fora de casa, colocamos seguranças pra ficarem de olho em vocês e o Junior ele que te ajudava certo?

-É.

-Ele fazia aquilo porque nós mandavamos, Ele ajudava vocês porque a gente mandava dinheiro, nós nunca abandonamos vocês, só nos afastamos pra manter vocês em segurança, mas descobriram que vocês existem e agora a The Mob está maior que antes, agora somos a maior gangue do Canadá inteiro.-Era muita coisa pra mim digerir.

I Love a thugOnde histórias criam vida. Descubra agora