Uma historia repleta de fantasia, magia, seres mitologicos, e um romance medieval (+18).
Passando-se em um mundo ficticio com paisagens explendidas, uma fauna e flora impecavel, sem faltar claro o sangue derramado em grandes guerras, a honra conquis...
"Tempo... Há quanto tempo estou a observar" eu vi o cosmos ganhar vida, eu vi estrelas e galaxias se formarem, vi os primeiros seres andarem sobre a terra, vi reis e rainhas serem corados, vi reinos e tronos serem erguidos, mas ainda não vi o suficiente. Que belo mundo se formou depois longas eras e guerras sangrentas, o belo mundo de Midgard, o mundo dos homens uma raça de seres mortais cuja existência povoa boa parte deste mundo, mas não e a unica a viver aqui, existem varias raças habitantes deste mundo como os altos elfos, os elfos negros, os anões das montanhas, os meta-morfos e varias outras raças e claro inúmeros reinos espalhados por todos os lados de Midgard, mas nossa historia começa no reino de Alfir! Um Pais prospero e rico, banhado pelo mar de "Ourivas" onde outrora foi travado a batalha entre os 8 deuses do mar hoje extintos deste mundo. Alfir faz fronteira com mais cinco países antes da grande muralha, que divide nosso reino dos cinco reinos externos. Um lugar frio, sem vida, onde sua alegria desaparece, só existe ódio, rancor, magoa e sofrimento, onde quem reina e Malfere. Um deus cruel, mais conhecido como o deus canibal, recebeu esse nome apos devorar sua irma Klahay apos o nascimento, mas não parou por ai, na quarta guerra entre os deuses ele desmembrou e devorou o seu próprio pai. Apos a guerra os deuses o consideraram psicopata e fora de controle, impossibilitando sua convivência entre eles, logo então ele foi exilado ao mundo inferior. Mas bem ao norte de Alfir entre as montanhas do ermo havia uma bela mulher de cabelos castanhos claros, olhos verdes e dona de um carisma inestimável e um jovem forte e esperto de nome Riffel, ambos sempre levaram a vida cuidando de gado e vendendo ervas e verduras, uma vida humilde, porem jamais a negariam pela felicidade e prazer em fazer aquilo que os agradava. Porem a humilde vida do campo não era sua unica atividade, havia algo que sempre esteve ativo nesta família. A magia! Desde o nascimento da criança ha mãe o ensinara os princípios da magia, fazendo de seu filho de discípulo e de sua mãe sua mestra..
- Riffel! O gado esta nervoso - Disse Ellena olhando pela janela com os braços cruzados franzindo a testa. - Talvez um leão das montanhas! Vou dar uma olhada - Retruquei o jovem pegando uma espada encostada na mesa. - Não! Não é um leão - Disse ela olhando fixadamente para fora, mirando os arbustos.
Por alguns instantes ambos ficaram parados, Ellena parecia estar esperando algo. De repente um som agonizante e forte começou a soar por entre as paredes velhas de carvalho da cabana. Riffel não suportando aquele barulho estridente perfurando sua alma, caiu de joelhos enquanto seus ouvidos sangravam, mas por um momento aquele barulho cessou, mas rapidamente fora substituído por uma risada medonha, de uma mulher velha, roca, como se estivesse doente. Aquela voz! Foi se deformando enquanto ressoava em uma língua estranha, mas tais palavras infligiam um medo tao intenso que ate o próprio ar parecia ficar denso.
- Riffel! Acorde! Riffel - Dizia ha mãe de Riffel agachada enquanto rajadas de pedras atravessavam as paredes e janelas destruindo tudo. Ainda atordoado o jovem se levantou e com um grito alto de raiva lançou as cegas uma magia desferindo rajadas de fogo destruindo parcialmente uma das janelas atravessando-a e consumindo em chamas tudo em seu caminho.
- Pare Riffel! Se continuar queimando as coisas assim perderemos o gado e a plantação, seja o que for que esteja la fora temos que tira-lo daqui. - Entendi! - Retrucou Riffel pegando a espada caída no chão e correndo para fora da casa quando de repente uma mão agarrou meu pé me fazendo cair contra o chão. Enquanto me levantava tive que assistir a cena grotesca de uma mulher semi-nua completamente suja de barro e sangue, com cicatrizes recentes cobertas de pûs, exalando um fedor terrível saindo da terra como se tivesse sido enterrada viva. Me olhando com aqueles olhos negros, sem vida, enquanto me lançava um sorriso demoníaco.
- Bruxa! - Exclamou o jovem rangindo os dentes empunhando sua espada. Durante sua vida havia visto muitas bruxas, e todas eram grotescas e nojentas, entre todas as criaturas existentes, Riffel odiava principalmente as bruxas. Ele esperou quieto por alguma resposta daquela mulher enquanto ela saia da terra e andava em círculos ao seu redor como se fosse um animal selvagem. Ate que ferozmente ela desferiu um golpe com sua mão, sendo descuidado Riffel não teve tempo de se defender e acabou sendo ferido no peito, mas ela não parou continuou os ataques ferozes com aquele mesmo sorriso demoníaco, ate que em um deslize da bruxa ele desferiu um soco forte o suficiente para afasta-la. Rapidamente esticou os braços e lançou uma magia contra ela fazendo com que ela ficasse paralisada. Com a espada em mãos correu em direção a ela mas quando desferiu um golpe certeiro pronto para descepa-la um criatura alta e forte, de uma cor pálida e olhos claros como a neve, com vários cortes pelo corpo apareceu e com uma força sobre-humana agarrou Riffel pelo pescoço e o suspendeu o sufocando, que aborrecido fora logo agindo repulsivamente desferindo um chute contra ha cabeça da criatura se jogando para uma distancia considerável dele, então rapidamente disparou uma magia de vento que transformava o ar em pequenas navalhas e em uma velocidade e força incrível lançou-se sobre o homem, mas aquele ser mesmo sendo cortado múltiplas vezes simplesmente cruzou os braços protegendo seu rosto e manteve-se de pé. Com aquele mesmo sorriso demoníaco ele ficou encarando Riffel enquanto aquela bruxa hedionda saia de trás dele acariciando suas feridas colocando-se de frente a ele, entao de repente ele começou a passar a mão em seus seios e logo em um choque repentino lançou sobre a bruxa uma mordida voraz em seu pescoço enquanto o sangue esguichava em seu rosto. Subitamente aquele homem começou a se debater no chão enquanto a bruxa apenas ria e se afastava. O homem como um animal enlouquecido começou a rasgar sua própria pele expondo sua carne enquanto o sangue da bruxa ia queimando sua boca deixando feridas amargas. Então lentamente aquela criatura dobrava de tamanho e força e logo apos agonizar por alguns instantes, pôs-se de pé e lançou um rugido estridente e logo começou a correr em direção ao jovem camponês, naquele momento Riffel já não sabia oque fazer, acabou por cometer o grave erro de paralisar suas ações por um breve período de tempo enquanto aquela coisa se aproximava, quando a criatura finalmente desferiu o golpe final contra Riffel um raio poderoso cortou o ar e o atingiu em seu peito abrindo uma queimadura em sua carne. Voltando a sanidade Riffel virou-se de costas ao se assustar com a intensidade do ataque que acaba-rá de cortar o vento ao seu lado e surpreso se deparou com sua mãe logo atras.
- Pegue a bruxa! Eu cuido dele - Disse Ellena, sem questionar Riffel obedeceu fielmente sua mãe, ha bruxa ao ver a chegada de Ellena por algum motivo apavorada lançou um grito intimidador contra ambos mostrando os dentes afiados como de um cachorro e sujos de sangue, logo saiu correndo dentre a floresta, aproveitando o atordoamento do monstro Riffel disparou-se em direção a bruxa, aquela maldita era rápida. Corria como se fosse um lobo, virou-se em um momento lançando uma fumaça negra sobre o jovem, que rapidamente se desviou ao ver que aquela fumaça destruía tudo oque tocava como se fossem chamas, e por um longo tempo tanto Riffel quanto a bruxa ficaram apenas trocando ataques a distancia enquanto a perseguição se estendia pela longa floresta, ate que ha bruxa se viu cercada quando se deparou com um desfiladeiro que dava de queda a um rio.
- Não tem mais pra onde ir bruxa! - Exclamou apontando a espada para ela, simbolizando sua morte. - Sera ? - Disse ela sorrindo. Riffel não compreendeu de primeira, mas ao ver a imagem da bruxa sumir ao passar do vento virou-se rapidamente se defendendo com sua espada enquanto a bruxa aparecia em um súbito ataque por trás. Rapidamente Riffel se ergueu desferindo ataques sobre ela, mas dessa vez o jovem notou que ela estava mais lenta e sua força havia reduzido consideravelmente, se aproveitando disso desferiu um chute contra sua perna colocando-a de joelhos seguindo de um ataque com sua espada cravando-a em seu coração, mas a bruxa sentindo a dor do ferimento soltou um grito de agonia desferindo um golpe contra ele se levantando e correndo em direção ao desfiladeiro se jogando contra o nada. Em um ataque rápido Riffel desferiu uma rajada de fogo carbonizando aquele local. indeciso deduziu que a bruxa estaria morta, não sobreviveria ao ferimento da espada, ou a queda, muito menos as queimaduras. Sem poder fazer nada o jovem apenas retornou ao encontro de mãe, ao chegar percebeu que ela já havia cuidado da criatura gigantesca que os assolava ao lado da bruxa, ele estava caído no chão, havia somente seu esqueleto coberto por uma camada de pele seca e queimada.
- Oque aconteceu aqui?- Questionou o jovem curioso. - Demônios raramente se aventuram fora do mundo interior em forma física, muito menos por uma bruxa qualquer - Disse Ellena com um corte profundo no braço, logo então Riffel percebeu que tal criatura se tratava de um demônio do mundo interior, uma outra dimensão na qual existia apenas fogo, sofrimento, tortura e demônios. - Você matou a bruxa ?- Perguntou Ellena a seu filho. - Para ser sincero, não faço ideia! Ela se jogou do desfiladeiro - Respondeu Riffel um pouco oprimido. - Pela manha você deve caça-la! Seja oque for que ela queria, precisamos saber - Disse Ellena cuspindo sobre o cadáver do demônio que apodrecia rapidamente sendo engolido pelo solo.
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