My Life With A Killer

Capítulo 4

•Jessie•

Quando a noite chegou, umas 19:00 Jeff me pediu para fazer a janta. Esquentei o arroz e o macarrão do almoço e fiz uma salada e um feijão.Ele se sentou na mesa e esperou em servir ele. O servir e fiquei em pé lá do lado.

-- Não vai se sentar para comer?- ele diz me olhando e depois colocando uma garfada na boca.

-- Não sei se devo...

-- Claro que deve. Quero ver minha caça bem gordinha para quando for te matar, pegarei sua carne e farei de todo jeito.- me assusto dando um passo para trás.- Tô brincando. Quer dizer... Pode ser que eu possa te matar, mas comer sua carne não. Não sou canibal.- ele revira os olhos.

-- Huum...- resmunguei.- Acho que você é capaz de tudo Jeff.

-- Relaxa garota. Agora lava tudo o que tem pra lavar, arruma tudo o que tem pra arrumar, que vou te dá uma roupa confortável para dormir e te levar para o sótão. Vou te mostrar o banheiro pra você tomar um banho, se quiser. Tem toalha no armário, e tudo do que precisa.- ele diz ríspido e sai.

Arrumo a Cozinha, lavo os pratos, limpo a mesa e pronto. Vou para a sala e encontro  Jeff olhando meu desenho.

Por que não guardei!?

-- Por que me desenhou?- ele diz ainda olhando o desenho.

-- Porque foi a primeira coisa que me veio na cabeça para desenhar.- ele me olha.

-- Vou te levar no banheiro.- diz ele mudando de assunto.

-- Okay...- vou andando atrás dele.

Ele me mostra o banheiro e onde estão as coisas. Me despi e entro no chuveiro. Tomo um banho demorado e relaxante. Saio do banheiro e dou de cara com Jeff.

-- Sua roupa.- diz me entregando ela sem me olhar.- suba para o sótão, e não saia ate amanhã.

-- Okay... So me entrega o caderno e a lata de lápis e caneta.

-- Vou levar lá. Me grita quando estiver vestida.- ele diz ainda sem olhar pra mim.

-- Ta bom.- me viro e subo.

Visto a camisola que ele me deu, deixando minha roupa de antes em cima de um cesto que estava no canto do sótão.
Grito Jeff e escuto ele subindo as escadas que dão para o sótão. Ele nem aparece, apenas joga o caderno e a lata no chão e desce me trancando.

Acendo o interruptor e ilumina o sótão todo. Vou citar o que tem no sótão:

° o colchão onde acordei com uma coberta peluda, mas fina em cima;
° uma prateleira com vários livros;
° uma mesinha com um abajur e uma cadeira em frente;
° um relógio de parede;
° um baú, no qual eu não saiba o que tem lá dentro.

Me sento na mesinha e começo a desenhar.
Desenho árvores densas e alguns túmulos no meio. Faço um desenho como sombra. O rosto de Jeff.
Acabo o desenho e escrevo  uma frase abaixo:

Sweet Serial Killer. (querido assassino em série).

Assino ao lado e guardo na gaveta da mesinha. Deito em minha "cama" e rapidamente durmo.

[...]

• Jeff •

A noite toda fiquei pensando na Jessie.
O que essa menina está fazendo comigo?
Fiquei deitado na cama pensando nela até eu cair no sono.

No outro dia, coloco uma roupa, e subo para o sótão. Fiquei observando ela dormir.
Tao linda. Nem parece que da trabalho.
Ela se meche e acorda se assustando com minha presença.

-- Não queria te assustar.
-- Tudo bem. Mas não me acorde assim mais, pelo amor de Deus.
-- Okay... Se troque e faça o café. Estou com fome. Tenho que ir trabalhar...- digo virando as costas.
-- Okay.

Desço e ligo a TV da sala esperando ela descer. Ela desce com uma blusa gigante e uma meia ate o joelho. Solto um riso abafado.

-- Que foi?- ela diz sem entender.
-- A blusa ficou enorme em Você.- gargalho.
-- É que não achei nenhuma roupa, aí olhei naquelas caixas que tem lá e peguei essa aqui.- ela diz se olhando.
-- Ah sim. Ela era minha.
-- Ah, eu vou ir tirar então pra...
-- Não tudo bem. Pode ficar. Ela não serve em mim mais.
-- Anh... Okay então. Vou fazer seu café.
-- Ta bom.

• Jessie •

Só eu que achei esse momento estranho?

Okay.

Fui para a cozinha e fui fazer o café. Procurei o pó onde normalmente fica ( no armário embaixo da pia) e não achei. Abri o armário em cima e cheguei para trás pra tentar ver alguma coisa.

E la estava o pó de café.

Como não sou tão alta, fiquei nas pontinhas dos pés para tentar pegar o café, e quem disse que consegui?
Peguei uma cadeira e subi. Escutei um barulho e a cadeira balançou comigo. Quando ia cair, sentir alguém me segurando. O toque me trouxe segurança.

-- Cuidado. Não morre ainda, eu que quero te matar.- super fofo.
-- Nossa, que engraçado.- digo ficando normal.
-- O que quer pegar?
-- O pó de café. So que eu sou muito alta, sabe.
-- Ninguém mandou ter 1,65 de altura.- ele diz pegando o pacote.
-- Sabe até meu tamanho?- digo pegando de sua mão.
-- Te segui por três meses, querida Jessie.- ele sai andando.

Faço o café dele e o levo para sala onde ele estava.

**
Alooouuuu pessoas, desculpa a demora, é falta de imaginação e também tava com preguiça de escrever.
E também tem a questão de eu estar escrevendo mais dois livros: Uma Ruivinha Marrenta ( já publicado, quem quiser vai estar no meu perfil) e Hybrid ( ainda não publicado, mas será em breve).
Beeiijoooos!!