Dominou geral

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Que saudade de você,
Sem ti não consigo mais viver,
Tu és minha companhia,
Dia e Noite, noite e dia.

Ao amanhecer,
Sei que vou acordar,
Com você a me chamar,
Pois estará a despertar.

As vezes esqueço o dia do mês,
Por despercebimento, talvez...
Mas simplesmente você,
Nunca me deixou esquecer.

Com sua câmera, registro fotos
Na galeria, vídeos e fotos que gosto,
Sua calculadora, cálculo...
O que recebo e o que gasto.

A distância não mais existe...
Família, parentes e amigos...
Por chamadas, mensagens e internet,
Todos conectados, só o abraço que não existe.

Por esse pequeno aparelho,
O mundo foi dominado,
Já serve até de espelho,
Pra quem nele é viciado.

Na bolsa, no bolso ou na mão,
Todos têm um celular,
E por isso ninguém deve dizer,
Que não precisa dele usar.

Ele é objeto de necessidades ou vaidade,
Mas um fato vou relatar,
Em mãos de quem não sabe usar,
Muitos problemas pode causar.

Objeto de pequeno porte,
Acessível a qualquer pessoa,
Até bandidos na prisão,
Tem celular na mão.

Benefícios ele traz,
Podemos ter alegrias e tristezas,
Mas esse mundo virtual me facina,
Em meu celular só vejo beleza.

Mesmo desconfiada, confesso a vocês,
Dele sou dependente,
Sem ele perco alegria de viver,
E assim vejo milhões de gente.

Tem gente que mente...
Dizendo que detesta celular,
É porque o digital, não saber usar,
Dominou geral...
Milhões e milhões de gente.

Frankes lane Viana Araújo.

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