Continuação parte 1

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Tudo começou nas férias de inverno. O maníaco e seu terror pacato moravam há anos em uma singela cabana no meio de uma floresta. Ele vivia com sua mulher e um filho. Aparentemente uma família feliz, caipiras do interior, inocentes seres isolados no verde escuro, tais denominações eram referidas ao casal e à criança pelos humanos da região.

Em um dia, o filho, David, saiu e retornou à casa após brincar no leito do riacho que cortava a floresta, denominada negra por dois motivos, um deles porque ao cair da madrugada, era tão impossível enxergar algo devido ao escuro profundo provocado pelas penumbras e outro em associação as mortes. O garoto ao chegar em casa encontrou o pai cortando lenhas num tronco na frente da cabana. Eles se entreolharam e David viu uma mancha púrpura fantasmática no ferro do machado e indagou seu mestre sobre ela, que lhe respondeu dizendo que matara um veado maldito que perambulava. Disse também que o animal era delicioso e que iriam comê-lo mais tarde, acompanhados de vinho e peixe.

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