Isoletion

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Nika

    Debaixo das cobertas, a única coisa que sentia além da dor no coração era a poça de lágrimas que se formava no travesseiro e molhava o meu rosto. Eles dizem que normalmente demora um tempo para "cair a ficha" quando alguém se vai, mas no meu caso não demorou mais do que algumas horas.

    Não era só a morte de Wirt que me assombrava. Era tudo. Tudo pelo que passei, todo o que tive que fazer, tudo que tive que deixar. Toda a culpa, toda a raiva, todas as coisas erradas que pesavam em minha consciência. Tudo formava uma bolha de angústia gigante, que estourou com a morte do meu melhor amigo.

    Naquele momento, nada nem ninguém podia me acalmar.

    Estava trancada em meu próprio quarto, tendo como companhia apenas meus pensamentos perturbados e as gotas de chuva que pareciam apostar uma corrida frenética em direção a borda da janela fechada. O frio do lado de fora embaçava a mesma, dando um aspecto triste e cinzento a tudo a minha volta.

    Pedi um tempo para Carl, não podíamos continuar com o nosso "o-que-quer-que-fosse-aquilo", não naquele momento. Minha mente estava passando por um turbilhão de pensamentos indecifráveis, e o simples ato de dizer algo que fizesse sentido exigia um grande esforço, então falar sobre nosso relacionamento estava completamente fora de questão.

    Optei então por me isolar, nem que fosse por apenas alguns dias, para tentar por minha mente em ordem, o que não era uma tarefa nada fácil.

    E enquanto estava ali, no quarto escuro, com os pensamentos à mil e as lágrimas incessantes, fiz o que parecia impossível a alguns minutos atrás, peguei no sono.

Carl

    Tempo. Tempo para pensar. Foi tudo o que ela pediu.

    Isso eu era capaz de dar. Mas a questão era: até quando?

    Meu coração doía ao imaginá-la sozinha em seu quarto, chorando, sem ninguém ao seu lado para dirigir-lhe palavras de conforto, para acariciar suas bochechas coradas e secar as lágrimas que brotavam de seus olhos verdes.

    Eu queria ajudar, mas ela não queria ser ajudada.

    Então tudo o que eu pude fazer foi ficar ali, sentado ao lado de fora do seu quarto, escutando seus soluços abafados até que eles se calassem, dando espaço a um silêncio que chegou a ser um pouco aconchegante, comparado a situação anterior.

*-*-*

    Percebi que estava quase dormindo quando alguém bateu à porta.

    Desci as escadas, ainda um pouco zonzo por causa do sono, e atendi.

    Era Tara, e ela tinha uma expressão assustada no rosto.

    -Carl..! Nika está? Preciso... preciso de alguém... na enfermaria. Beatrice... ela...- Tara demorava a formular as palavras, tomada pela adrenalina.

    -O quê aconteceu?

    -Ela sofreu... um acidente, venha, rápido, ela precisa... de companhia, não sei, só...

    -Espere aí, vou ver se Nika pode vir.

    Saio correndo escada a cima, sem me preocupar em cair de cara nos degraus, e bato na porta de Nik.

    -Eu já disse que preciso de um tempo Carl! Me deixa em paz por favor!- ela disse de dentro do quarto, com a voz sonolenta.

    -Nika, aconteceu alguma coisa com Beth, precisamos vê-la na enfermaria!

♥♡♥
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAA
AAALELUUUUUUUIAAAAA!!!!

SIM!! EU AINDA EXISTO!!!

EU PEÇO MILHOOOOOÕES DE DESCULPAS MINHAS AMORAS!!!

ME MATEM, ME TORTUREM!!!
EU MEREÇO!!!!!

É QUE NESSES DIAS *COF COF* MESES *COF COF* EU FIQUEI MUUUUIIIIIIITO SEM CRIATIVIDADE, E EU NÃO QUERIA QUE SAÍSSE UMA MERDA, SRRY ;-;

E... tenho más notícias: o final que eu planejei não é bom (pq quando comecei a escrever eu ainda não manjava desses trens de fics) , mas eu tentei mudar e ficou pior ainda, não sei o que eu faço!!!!
Me ajudem!!!

Não sei quando vou lançar outro cap, então...
Até algum dia :')

Bye ♡

Blue Eyes || C. G. Onde histórias criam vida. Descubra agora