Minha vida em palavras

Cap. 11

Júlia pov.
Mais que droga! É meio difícil sair de um carro com as mão e pernas presas e um pano na boca. Mas será que se eu virar de costas...isso!
Virei de costas e tentei abrir a porta do carro, masolha, tá trancado, ele não seria tão burro de deixar destrancado.
Então vamos tentar nos localizar primeiro Júlia.
Eu conheço essa rua...acho que já passei por aqui...ah claro, eu to na porta do hotel Palace.Hm...não estou muito longe da casa da minha tia. Se eu arranjasse um jeito de sair do carro...
É eu desisto não dá pra sair daqui! É impossível!
Ia tentar mais uma coisa, só que criatura que eu deveria chamar de pai apareceu. Acompanhado de uma mulher...a não... A não, ela não.
Meu pai abriu a porta da frente pra ela entrar, e logo em seguida, ele entrou do outro lado.
- Oi florzinha- a bruxa disse
- Oi bruxazinha que meu querido pai insiste em namorar- eu disse com ironia estampado na voz.
Ela fez cara de ofendida.Falsa.
- Não trate sua madrasta assim mocinha, ela merece seu respeito- meu
Pai disse
Respeito o * dele
-Ah querido pai, me poupe, essa bruxa não merece respeito de ninguém.
-Olha só Júlia você pode parar de desrespeitar ela tá, se não você vai ver minha mão na sua cara.
- Nossa Júlia me senti ofendida, so quero seu bem.
FALSA
Pra vocês que não estão entendendo ela eh (carinha de vomito) a Belatriz Metida Falsa Vadia Roberts. Uma loira oxigenada super chata que meu pai insiste em namorar, ha mais ou menos, desde que ele traiu minha mãe com ela.
-Júlia você já sabe o que queremos irá facilitar bastante as coisas se vive nos der logo.- meu pai disse.
- AHA, que eu vou dar o que vocês querem.
-Você que pediu então - ele diz e põe um pano na minha boca
(...)
Deus, acho que já tá bom de panos na minha boca, não EH não?
Certo acordei no que parecia um porão, estava sentada com os braços e pernas amarrados.
Não tinha ninguém comigo lá dentro.
Pelo menos não ainda.
To com fome, quantas horas será que são? E o pessoal mano eu tinha me esquecido deles, minha mãe e meu pai devem tá preocupados demais.
Que dia será hoje? Eu ainda não sei oq fazer em relação a isso tudo, não sei se dou logo a eles a herança, ou se continuo na msm.
-Bom dia flor do dia...- a que lindo , começou - seu pai quer te ver fofa, mas antes...só vou fazer uma coisa que tem muito tempo que tenho vontade de fazer- ela chegou perto de mim e me deu um tapa.
Que filha duma égua essa loira.
- Olha aqui sua loira oxigenada, quem você pensa que é pra chegar assim é me bater, você não é ninguém okay! Só uma amante de quinta.
Ela virou a mão na minha cara mais uma vez
-Olha aqui você garota- ela disse segurando meu rosto- sou eu quem estou no comando aqui, é você que está amarrada e não eu, então pense bem antes de falar qualquer coisa.
Meu deus alguém me segura por favor, ainda bem que To amarrada porque se não seria presa por assassinato de vacas.
Respirei fundo umas 4 vezes e vi ela chamando alguém pra me levar daqui até a sala que Rodrigo está, aquele folgado não consegue nem vir andando até a minha.
-Bom dia filha! Que belo dia está hoje não é não?-ele diz se virando pra mim
- Não sei Roberto, n tive a oportunidade de ver como está lá fora hoje,
-É realmente uma pena querida.
-OII FOFAAA- alguém disse entrando
-PEDRO???? Que que cê tá fazendo aqui?
-Então minha filha, o seu amiguinho pode ter contribuído conosco.
- Pedro Henrique como você teve a coragem de fazer isso comigo?
-Ah...fofa me desculpa mas é que eu nunca gostei de verdade de você, era sempre você, Júlia aqui, Júlia ali, me poupe fofa
-Nossa Pedro seu filho da mãe, eu sempre gostei de você, você era um dos meus melhores amigos.-eu não acredito que o Pedro pode fazer uma coisa dessas comigo eu confiava tanto ele.