O primeiro contato com BDSM

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Larissa tem 17 anos, uma jovem normal, nem estudiosa, nem desleixada, responsável com seus compromissos, e ligada no 220!  Mora em uma pequena cidade do Centro Oeste, onde sua familia mantém um restaurante no centro da cidade, estuda durante a manhã, cursa inglês de tarde e trabalha o resto do dia. Sem tempo para namorados, sem tempo para perder tempo. Se apaixonou por livros depois que leu a trilogia cinquenta tons de cinza, desde então sua pesquisas eram em cimas de livros com temas de romances eróticos, submissão e bdsm. Após meses e meses de leitura, a cada palavra lida seu interesse pelo tema só aumentava, as cenas de sexo descritas e detalhadas lhe causavam sensações desconhecidas, sua imaginação ia para outro mundo, seus pensamentos se perdiam na vontade de ser a dominada, de ser a submissa de sentir as sensações que a personagem descrevia em cada página com tanto prazer. Com os compromissos cada vez mais frequentes, com provas, trabalhos, seu tempo passou a se reduzir e teve de deixar seus livros de lado por um tempo. Mesmo deixando de lado, seus pensamentos nunca abandonaram a sigla bdsm e seu significado. Sempre que podia, Larissa pesquisava mais a fundo sobre o assunto, pesquisava imagens, vídeos e comentários reais de praticantes do ato.
Larissa se sentia diferente em relação a suas amigas de escola, pois, além de ser a primeira de seu grupo a perder a virgindade, que por sinal seus parceiros passados não haviam lhe proporcionado o prazer que ela desejava e tanto ansiava, elas viviam comentando sobre seus livros eróticos, comentários sarcásticos e desnecessários, com o tempo Larissa conseguiu ignorar com mais facilidade e desistiu de tentar colocar na cabeça de suas amigas que gosto por livros cada um tinha o seu. Suas amigas comentavam sobre os namorados e Larissa só conseguia pensar em um sexo feito com muita força e dominação, tanto psicológica quanto física.
Sempre foi mais madura devido ao fato de trabalhar desde os 12 anos de idade, seus pais com  restaurante, colocaram a para trabalhar desde cedo, fazendo a crescer com o pensamento de compromisso com o trabalho, que  quando mais nova, não entendia seus pais, reclamava de ajudar, mas hoje, com seus olhos e seus pensamentos amadurecidos consegue enxergar que foi o melhor para ela e que ninguém morre de trabalhar.

Com a correria de todos os dias tornou-se parte de sua rotina toda noite se tocar, sentir o ventre se apertando, sentir sua respiração fora de um ritmo normal, escutar seu coração rapidamente na porta dos ouvidos, seus músculos se contraindo, e quando não o fazia sentia algo faltando, as vezes a mesma fazia apenas para conseguir relaxar depois de uma dia cansativo  e dormir.
Sabia que se masturbar era pecado, isso a deixava mal, com sentimento de culpa e prometia a sí mesma que iria parar,  Larissa fazia uma greve contra sí, contra se tocar, se torturava tentava parar de se masturbar, mas se passavam três dias e não aguentava mais, na hora de tomar banho, bastava  contato do sabonete com seus lábios já inchados, com seu clitóris, para que seus seios ficassem duros, para que ela sentisse  vontade de continuar, fazer  movimentos circulares e cair em tentação, ser consumida pelo pecado, sentir aquele prazer que não durava pouco mais que alguns segundos. As vezes ela conseguia resistir ao banho, mas então na hora de se secar, o atrito da toalha com o clitóris já trazia de volta todo o prazer e a culpa. Os dias passando, meses, e Larissa não sentia mais o mesmo prazer apenas tocando seu clitóris, precisava de algum estímulo, algo que a molhasse, algo que fizesse seu corpo vibrar, então sua saída foi começar a procurar vídeos pornôs, tentando se contentar com pornôs comuns, mas esses não a faziam sentir tesão, enquanto pesquisava, só a imaginação de ser dominada causava o estímulo que ela precisava, ela achou a solução, pesquisou por vídeos bdsm, e ali caiu na perdição. Mulheres de todos os jeitos, magras, acima do peso, loiras, morenas, ruivas, baixas e altas, todas  sentindo o prazer que Larissa tanto queria sentir, ali nos vídeos, submissas, a mercê de seu dominador, amarradas, amordaçadas e vendadas, depositando toda sua fé e confiança em um homem, o homem que as faria atravessar seus limites,  experimentar  coisas que  que nunca imaginavam fazer, e sentiria prazer nisso.
A partir dos vídeos sua imaginação havia se expandido, assistindo os vídeos e se tocando , antes mesmo de terminar o vídeo, Larissa fechava seus olhos e se imaginava no lugar  da submissa, curvava seu corpo na cama, suspirava como estivesse recebendo estocadas de um dominador, apertava o bico de seus seios, fazendo a sentir prazer e gozar. E assim, dormia pesado, relaxada e renovada.
Larissa apesar de corajosa e curiosa, tinha muito medo de se envolver com pessoas conhecidas através da internet. Então ficava  apenas na vontade de criar contas em sites específicos e com o foco de bdsm. Olhava em sites, blogs, e via os encontros que os praticantes faziam para se conhecer ficava chateada  por ser de menor e de morar em uma cidade pequena onde esses encontros não aconteciam, então ficava apenas na vontade de entrar para esse mundo. As vezes se envolvia com um outro rapaz e por meio de conversas quentes tentava entrar no assunto de bdsm, com calma para não assustar o outro, mas nunca dava em nada, eles pareciam nunca capitar a mensagem (EU GOSTO DE APANHAR E QUERO QUE VOCÊ ME FODA SEM DÓ), que ela tentava passar sem ser direta. Seus relacionamentos terminavam sempre em decepção por conta disso.
Até que um dia Larissa criou coragem e decidiu se inscrever em um site que havia visto em uma dessas passadas por blogs de bdsm, fetlife, criou uma conta e foi assim que ela conheceu Alexandre.

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⏰ Última atualização: Sep 25, 2017 ⏰

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