Capitulo Três - Revelações, Curtição e Ressaca.

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 Capítulo Três

 Cheguei em casa , troquei de vestido e coloquei um dourado brilhante calcei o mesmo salto preto de sexta a noite, troquei de batom , colocando um vermelho da Mac. Desci e entrei no meu Porsche tirando-o da garagem e acelerando até a casa do Tyler.

 Peguei um pouco de congestionamento, mas cheguei lá, estacionei e desci apertando o alarme. 

  Já fui entrando na casa dele, tava uma bagunça, drogas na mesinha de centro, uma garrafa de Vodka em cima do sofá na metade e outra de Red Bull espatifada no chão, revirei os olhos e comecei a subir a escada em direção ao quarto principal , quando abri a porta tinha uma vadia jogada no chão e o Tyler de cueca todo largado em cima da cama, dei uma gargalhada baixa e subi em cima dele na cama devagarinho para não o acordar, dei um beijo em sua nuca e um arranhão em seu braço, ele nem abriu os olhos mas me agarrou fazendo com que eu ficasse de conchinha com ele.

   - Reconheci teu cheiro - falou dando uma fungada em meu pescoço. 

   - Sua casa tá uma zona. 

   - Ela já foi embora?

   - Se você se refere a vadia que tá jogada no chão, não. - dei uma risada e um abraço de urso nele.

   - Eu jurava que você era gay, mas pela cena de hoje vejo que não - dei um riso malicioso. 

   - Tá, chega de melação - me levantei e arrumei meu vestido que tinha subido e dei um chute de leve na vadia - Pa Pa Partiu Balada !  - falei empolgada e a vadia abriu os olhos. 

   - Vamos - ele levantou e foi em direção ao banheiro que tinha no quarto.

   - Levanta vadia, e rala! - falei pra ela e fui em direção ao banheiro e Tyler agora estava tomando banho, me olhei no espelho arrumando o meu cabelo e o batom. Olhei pra ele e ele virou com Shampoo no cabelo

  - Pega uma roupa pra mim? - ele perguntou de olhos fechados e ainda fez biquinho.

   Sai bufando do banheiro e fui até o closet, pegando uma calça jeans de lavagem escura e uma camisa polo branca, coloquei em cima da cama e fui procurar um relógio que ele gostava que eu tinha dado de aniversario , depois de olhar na gaveta da cômoda achei em cima de um monte de camisinhas. Esse menino não tem jeito mesmo - pensei. 

   Ele saiu do banheiro segundos depois e se vestiu, passou perfume, colocou o relógio e um sapatênis. 

 [...] 

Chegando na balada ,eu puxei seu braço colocando ali uma pulseira VIP e coloquei uma em mim também , o segurança deixou nós passarmos e eu já fui em direção ao bar pedindo um shot de tequila 

   Virei o mais rápido que pude e fui olhar ao redor e vi um cara se aproximando - Até que ele era gatinho - pensei. Ele já chegou passando o braço por cima do meu obro e foi me levando sabe-se lá aonde.

  - Vai rolar uma brincadeirinha gata, quer participar? - ele disse já nos aproximando da mesa.

  - Você já me trouxe, então vou.

  Chegamos na mesa e ela estava cheia de bebida e tinha um baralho lá.

  O cara que me trouxe começou a bater na mesa pedindo silêncio.

 - Galera é o seguinte, Quem perder o jogo que vai ser truco, tira uma peça de roupa e também tomar um shot de Tequila com Vodka. - ele disse e as pessoas vibraram - QUEM VAI COMEÇAR? - ele gritou e a galera vibrava e berrava. 

   E o jogo começou, quando eu vi a menina estava sem blusa e o garoto só estava de cueca. Chegou a minha vez...

  - TRUCO! - falei - Tira à calça, gatinho - ele já estava sem blusa e calça e eu sem sutiã, porém eu estava de vestido. 

 - Tá roubando, não vale. - ele disse tomando outro shot de tequila com Vodka. 

  [...]

  Estava tocando aviici e eu com um copo na mão, requebrando no ritmo da música, sinto uma mão na minha cintura e uma na minha nuca e uma boca sendo colada na minha. Quando eu já estava sem fôlego ele parou o beijo me levando para o bar. Era o carinha do Jogo.

   - Trás o especial, pra Sam aqui - ele disse pro barman e eu fiquei me perguntando como ele sabia meu nome, sentei em um daqueles bancos altos e fiquei esperando minha bebida , olhei pra aquele lugar e bati o olho em um canto , era ele , aqueles olhos verdes se aproximando, senti um frio correr pela minha espinha . 

  - Aqui está Sam - ele entregou a bebida e ví que tinha uma balinha.

 - Qual teu nome? 

 - Will, mas pra você Sam - ele chegou perto do meu ouvido e disse - pode me chamar do que quiser.

  - Legal, to por ai viu? - o deixei falando sozinho.

    Vi o John agarrado com uma ruiva com a raiz do cabelo preto,que mundo pequeno. Vamos ao empata foda, dei um riso de lado.

 - FALA GOSTOSO! - cheguei lá berrando, poucas pessoas olhavam.

  Ele me olhou assustado, e quando viu que era eu desgrudou da menina e veio já pegando meu cabelo e na minha cintura.

 Horas Depois...

  Acordei no outro dia jogada no meio de uma menina com o rosto cheio de piercing, o John sem camisa deixando amostra suas tatuagens e um cara de cabelos loiros, lindo por sinal. Levantei com dificuldade, tirando o braço do cara que estava na minha perna, abaixei meu vestido que estava na minha cintura, e dei uns tapinhas na cara do John para ele acordar.

 - John vamos se mandar, vai se vestir – sussurrei baixo chacoalhando ele.

- Que foi? Deixa-me dormir – falou pondo sua camisa em sua cara e virando de lado.

- Cara, eu to falando sério – comecei a me irritar – John vamos.

- Pode ir sei lá pra onde, depois eu vou.

- Quer saber? Foda-se. – perdi a paciência e joguei-o da cama.

 Peguei meu sapato, e fui saindo do quarto, mas antes de sair, mandei o dedo do meio e bati a porta com força, provavelmente acordando os desconhecidos no quarto.

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