Os Opostos Se Amam

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Natsu on

Passou praticamente um mês, falta apenas mais algumas horas para realmente ter se passado. Levy retornou uma semana depois e nos falou que elas voltariam só no fim do mês.

Eu estou muito estranho esses dias. Não briguei com o Gray direito, nem provoquei ninguém. Algo está muito errado.

São 15:32 da tarde, e nada de legal esta acontecendo na guilda. Vejo as duas albinas se aproximarem de onde eu estou, em uma mesa nos fundos, perto da enorme piscina.

- Natsu ? - olho nos olhos da maior - Lisanna quer falar com você !

- Tá bom. - agora olho nos olhos da traíra. - Fala o que você quer !

Ela estremece e quando noto, Mira já nem está mais ali.

- Nat-kun eu queri- ela começa seu discurso besta.

- Não me chame de Nat-kun, você perdeu esse direito quando fez aquilo ! - falo autoritário e bravo, sentindo a raiva correr pelo meu corpo.

- Tudo bem. Eu queria te pedir desculpas por aquilo, eu estou muito arrependida do que eu fiz ! Eu ainda te amo, mas sei que você não me quer nem pintada de ouro, eu só quero o seu perdão ! Só isso ! - ela me encara quase chorando.

- Lisanna entenda que pra mim te perdoar vai demorar, e muito. Eu podia confiar em você de olhos fechados e o que eu ganho com isso ? Exatamente, um par de chifre !

- Eu espero o tempo que for... Só me perdoe. - ela fala é sai se cabeça baixa.

Eu to impressionado com a cara de pau dela.

Volto a fazer o que eu estava fazendo antes, vários e vários nadas. Já sei o que eu posso fazer agora, vou na casa da Lucy, mesmo ela não estando lá.

Saio da guilda pelos fundos, para não chamar atenção desse povo mega curioso. No caminho eu sinto cheiro familiar, um cheiro de tigre, Sting.

Entro pela janela da casa da loira e o encontro sentado no chão, encarando o nada.

- O que está fazendo aqui, tigre sem presa ? - pergunto ficando em pé ao seu lado.

- Lhe pergunto o mesmo, fada insignificante. - ele se levanta, ficando cara a cara comigo. - O que planeja com a minha Lucy ?

- Sua ? - sinto meu corpo esquentar, um ódio crescer e a raiva florescer.

- Sim, minha ! - ele sorri de deboche - Não deixarei que fique com ela tão facilmente, tera que passar por mim antes de tudo !

- Isso é o mínimo dos problemas... - digo mais calmo.

Observo seus movimentos, indo em direção a porta e logo saindo por ela, mas sem antes me deixar um olhar desafiador. Tigre covarde, como se eu não conseguisse acabar com você com pouco golpes.

Desisto de pensar nele e deito na cama dá Luce, seu perfume no edredom... Meu Deus, não tem melhor. Acabo adormecendo.