Pra você dar o nome.

"Que essa dor eu não quero pra ninguém no mundo, imagina só, pra você."

19 de novembro de 2015, 13:54 p.m.

Meu amor...
Hoje tirei o dia para sentir saudades suas. Não fiquei triste ou me enfiei debaixo das cobertas pra chorar compulsivamente, pelo contrário... Eu estou feliz. Diria realizada. Consegui fazer você feliz nesse (pouco) tempo desastroso que tivemos juntos. Não sei se minhas cartas adiantaram alguma coisa pra sua vida, na verdade foi apenas uma tentativa de fazer você não se esquecer de mim... Eu fiz certo?

18 de novembro, antes da sua ida definitiva, quando voltei pra casa e te vi sentado na sala, me desmanchei com tanto amor. Joana e Ítalo abraçados, ao seu lado. Um mais carinhoso do que o outro! Joana, nossa filha amorosa e mais apegada a você, não saiu do seu lado um minuto se quer. Ítalo, nosso jogador de futebol, apesar de não mostrar tanto afeto, gostou de paparicar o pai como pôde. Yasmin nem se fala, nossa primogênita está carregando um herdeiro que será muito amado por todos! Ah meu amor, nós tivemos filhos maravilhosos, disso não posso reclamar nunca. Nosso netinho se chamará Marcus Flávio. Seu genro, Gustavo, quis homenagea–lo. Você é muito amado, Flávio!

Estou indo deitar um pouco, meu bem... Aonde quer que você esteja, cuida dos nossos filhos... Não está fácil sem você, mas precisamos seguir. Daqui a pouco nos encontraremos. Você está sempre em nossos corações.

Um abraço desajeitado e um beijo na bochecha de boa noite seria incômodo agora? Eu te amo meu amor.

Para sempre, sua Júlia ❤