1°Capítulo - Novato

167 11 0
                                    

-Me chamo Jeon JungKook, não sou de falar muito, então vou resumir, tenho 16 anos e sou canadense, me mudei para seoul em busca de uma vida nova. -Ele falava baixo, quase sussurrando.- sou muito quieto pois então não liguem... E bom é isso.- o mesmo diz e olha para a professora.

-Hey, Jeon? -Uma menina chama, mas ele parece não dar importância e continua a olhar para professora, a mesma aponta para garota e só ai ele olha.  -Como é no Canadá?

Ele pensa um pouco.

-É um pais exagerado, uma época está muito frio, tem até neve e, em outras, é muito quente. -Ele explica.

A mesma sorrir concordando com a cabeça dizendo que entendeu.

-Pode se sentar, Jeon. -A professora toca em seu ombro e o mesmo concorda.

A aula inteira foi um saco, o novato foi apresentado e, o mais estranho de tudo aquilo, foi que o mesmo quis se sentar na primeira carteira. Qual é a pessoa que quer sentar na primeira carteira? Mas optei pela ideia de que talvez ele não quisesse ficar perto de nós.

As aulas se passaram e o intervalo chegou, olho para os garotos que riem da minha cara e só ai lembro o que os mesmo tramaram comigo, eu não havia dado uma resposta para SolJi, mas, como eles são muito prestativos, fizeram isso por mim.

•••

-E agora? -Ela pergunta amarrando seus cabelos grandes e negros em um coque.

- E agora iremos ir embora. -Digo já cansado.

- JiMin. -Ela me repreende. -Não.  -Coloca as mãos na cintura.

-Estou cansado, baby. -Digo olhando com cara de piedade para ela.

-‘Tá é? -Ela chega perto de mim e passa seus braços pelo meu pescoço, seguro em sua cintura instantâneamente. -Posso dar um jeito nisso. -Ea beija o canto da minha boca e, quando me abaixo, me aproximo para beija-la, ela vira o rosto e sai de perto de mim.

- Ai JiMin, você é um pecado, mas também muito mentiroso. -Ela diz rindo.

-Por quê?

-Está cansado, mas para sexo não, né? -Ela ri.

- E quem disse que eu ia fazer isso? -Pergunto arqueando uma sobrancelha.

-Você não para em um beijo e todos sabem disso… -Ela diz voltando para seu posto.

-Ah, Sol libera aew. -Digo passando a língua nos lábios.

-Fizemos essa regras JiMin, não por sermos idiotas e sim, para escaparmos das suas transas sem futuro. -Pega sua blusa de frio e a coloca.

-Vocês não sabem se divertir. -Dou de ombro.

-Já vou indo, hoje você está um péssimo professor.

-Sou bom, sendo outro tipo de professor. -Sorri malicioso.

-Sei, mas desse eu não preciso. -Ela abre a porta e sai rindo.

"Que bosta, vou ter que ir para boate hoje, essas meninas ta de cú doce."

Sento no chão esgotado, passei tempo ensinando ela a dançar e não levo nada em troca, é a vida!

Ouço a porta ser aberta e alguém entrar, o novato aparece e, quando me vê, faz meia volta para sair.

-Hey, hey, espere. -Digo me levantando e ficando em frente a porta.

-O que você quer? -Diz ele baixinho.

-Só bater um papinho, nada de mais. -Digo olhando-o melhor, sim, ele era lindo, dava vontade de beijar cada parte daquele rosto e morde cada parte daquele pescoço. “Caralho acho que fiquei duro!”

-Não quero conversa. -Diz tentando passar, mas impesso..

-Por que é tão calado? -Digo curioso.

-Não te interessa. -Ele diz sem tom de arrogância, apenas baixo e calmo. -Deixa-me passar. -Observava cada detalhe, ele não olhava em meus olhos e sim, para os meus lábios. Por que? Vontade de me beijar? É só falar.

-Por que não me olha nos olhos? -Perguntou.

-Apenas me deixe sair, quero ficar em paz, okay? -Ele diz sincero, seu olhar parecia cansado.

-Sempre desvia as respostas quando alguém te pergunta algo? -”Insistência? Não! Apena estou curioso.”.

-Já não basta você e seus amiguinho me irritarem? Me deixa em paz, por favor! Estou pedido muito? -Ele diz cansado de tentar passar, senta no chão apoiando a cabeça na parede e olhando para mim.

-Só me responde e eu juro que não te irrito mais. Por que você é quieto? -Digo e ele suspira abaixando a cabeça.

-É pelo mesmo motivo de querer assistir um filme sem poder enxerga. -Ele dá um exemplo, mas não se poem em palavras o seu problema.

- Mas... Não tem sentido. -Digo sem entender.

- Exato, não tem sentido eu falar. -Diz e se levanta saindo da sala.

Fiquei pensando naquilo por semanas, mas não encontrava resposta, ele havia me dito ela, mas não de um jeito que eu entendesse.

Foram semanas de provocações mesmo eu tendo dito que não o faria mais, eu me sentia um lixo por fazer essas coisas, mas depois das noites que passavam o motivo pelo qual irritar os garotos na escola se tornava correto.

Muitas noites era difícil conseguir dormir, ele não tinha piedade, aquilo doía muito, mas se eu dissesse ou reclamasse, a dor só se tornava pior, o que fazia com aqueles garotos não era a metade do que meu pai me fazia passar, olhava para os garotos e sentia inveja de sua alegria alheia.

Me sinto sujo todas as vezes que ele me toca, todos os dias ia cedo para a escola para não ter que atura-lo quando acordasse, tinha vezes em que nem voltava e outras que tentava se matar.

Perdi minha mãe com 6 anos, desde então eu não sou mais o mesmo, eu era feliz, muito feliz, às vezes me pegava pensando no passado e das coisas que deixei pra trás, me sentia mal por não ter aquilo de volta, olho para minha vida agora e, sem perceber, me vejo comparando ela com o que tinha e vejo o que me tornei.

Um peso! Apenas isso, talvez se a vida fosse justa ela me daria um lugar melhor, uma mãe que estivesse presente e um pai que me amasse, só que ai eu vejo as pessoas, moradores de rua, sujos e sem nada, e me contendo com o que tenho.

••••••••••

Me perdoem a extrema demora!!!

Jikook- E O PlayBoy Se Apaixona!Onde histórias criam vida. Descubra agora