Cap.1

9 0 0
                                    

Era uma vez, um lugar que era habitado por sonhos que as crianças já não queriam mais sonhar.
Era um lugar sem cor, ser alegria, sem esperança. Seus habitantes apareciam mortos. Viviam sem um propósito, sem um motivo de existência, já não sabiam nem o que era uma criança.
Esse lugar era chamado de Mundo Subterrâneo, ou "Lugar Para Onde Vão os Sonhos Não Mais Sonhados".
Ele era dividido em nove territórios. Em cada um deles havia uma espécie de criaturas diferentes, climas e cenários diferentes. Em cada um desses territórios haviam habitantes diferentes com características semelhantes como animais, plantas, pessoas, etc.
Na verdade, não existiam diferenças, os habitantes eram todos iguais, sombras cinzas que se modificavam de acordo com a imaginação da criança. Ele era sempre cinza, mas apartir do momento em que uma criança sonhava eles se transformavam na imaginação dela, mas apartir do momento em que as crianças param de sonhar com esse personagem, ele volta a ser uma maça cinzenta isolado no Mundo Subterrâneo. Mas cada um possuia sua característica única.

Essa história é BEM... longa!
Será que vai aguenta?
Bem... Acredito que não irá se arrepender.
Então, podemos começa?

Há alguns séculos, durante a Revolução Industrial, na antiga Londres, vivia uma garota chamada Alice Alexandra Aleixa de Alencar, filha dos Alencar, talvez uma das famílias mais poderosas da época. Ela era uma garota muito quieta, solitária, estudiosa e esforçada, adorava ler e não havia amigos. Ela costumava sonhar muito, os sonhos mais loucos possíveis.
Ela sonhava com flores e animais que falavam, eram coisas extremamente absurdas. Seus pais tinham medo de que ela fosse doente, que pudesse manchar o nome da família, então um dia eles à deserdou e internaram em um dos melhores manicómio que a garota poderia se interna. A garota precisava tomar remédios para parar de sonhar, acabar com as alucinações, mas ela nunca foi louca, apenas era uma criança.
Como primeiro efeito de um remédio antidepressivo controlado, ela iria ser "dopada". E foi ai que tudo começou.
Ela não podia sonhar, sua imaginação não poderia fluir. Ela começou a cair. Cair como se nunca fosse encontrar o chão. Então ela caiu! Era tudo escuro, tudo preto, só conseguia enchergar a ela mesma, então aparesceu uma porta. Uma porta bem pequena. Mas ela estava solta, não estava presa a nenhuma parede, era apenas uma porta que podia se ver a freste e as costas.
Então a garota abriu a porta, pode ver uma linda "paisagem", o céu azul bem escuro com nuvens bem cinzas carregadas e alguns relâmpagos. Ela tentou passar pela porta, mas não conseguia. Apenas sua cabeça conseguia entrar. Ela desistiu. Se afastou um pouco da porta e começou a chorar, estava presa, sozinha e sem nenhuma condição de sonhar.
Ao longe a menina avistou um frasco enorme, parecia uma garrafa de cinco litros, lá havia um líquido rosa com brilho roxo, também havia uma etiqueta escrita " Beba-me Todo! É sua salvação!'. A garota meio que ficou assustada, mas bebeu mesmo assim. Não savendo o que favia acontecido a garota avistou a porta, ela parecia maior, andou te ela, e a porta estava maior. Ela examinou tudo tentanto entender o que havia ocorrido. Com entusiasmo e curiosidade ela entrou na porta.
Havia uma escadaria de pedra saindo do outro lado da porta. Ao descer começou a avista varias pessoas, algumas platas, animais, e nove regiões distintas totalmente diferentes.
Ela continuou descendo e quando estava quase no chão, algo lhe deu uma rasteira. Ela se estabacou no chão. Ao seu redor haviam varias massas cinzentas que, ao verem a garota se reuniram e começaram a cochichar.
Logo se alinharam na sua frente e lhe fizeran algumas perguntas, muito educada a garota respondeu a todas.
- Quem é você?
- Me chamo Alice Alexandra Aleixa de Alencar! Muito prazer!
- Que tipo de "ser" você é?
- Como assim? Sou uma menina!
Todos ficaram espantados.
Voltaram a se amontoar cochichando. A menina ficou intrigada, mas logo voltaram a falar com ela.
- Como você chegou aqui "menina"?
- Eu não sei ao certo...
- Se você é uma "menina" porque não virou uma massa cinzenta?
- Como assim?
- Todos os sonhos viram uma massa cinzenta!
- Eu não sou um sonho! Sou uma pessoa, uma criança!
Todos se espantaram. Como uma criança havia chegado aquele lugar?
Eles olharam entre si. Ao longe se podia ouvir um rugido selvagem.
- O que foi isso?
- Rápido, vamos leva-la ao Absolem antes que á encontrem!
- Quem é Absolem?
- Ele é um sábio, é absoluto!
- Ele é Absolem!
As criaturas cinzentas começaram a andar entre entre vários nevoeiros. Alice estava com medo, não sabia onde estava, e estava com medo de se perder e nunca mais acordar. Aos poucos as imagens começaram a se borrar, estava um cheiro insuportável de fumo.
- O que é isso?
Alice começou a tossir e espirra.
- O que houve garota?
- Eu sou alérgica.
- Alérgica!?
- Sim, tenho Rinite!
Todos se espantaram, ficaram desesperados porque não conheciam aquilo, nunca haviam ouvido aquela palavra antes, era algo novo. A menina espirrava e tossia loucamente, o nariz começou a escorrer e de tanto ela sulgar a secreção seu nariz teve um leve sangramento por uma hemorragia nasal, então todas as massas cinzentas ficaram desesperadas achando que a garota iria morrer, mas ela logo estranhou a situação.

- Tudo bem, está tudo bem!

- Mas você está sangrando!

- Logo vai passar... Mas preciso de um pano.

Todos se entreolharam, ate que um puxou um pedaço da saia da menina e a entregou. Ela ficou toda boba, mas aceitou e tampou as narinas.

- Agora está bem melhor!

Então Absolem continuou a falar.

- Então se você é uma criança... O que está fazendo aqui?

- Eu já disse que não sei!

-Se você é uma criança... porque não nos transformamos em nada?

- Rápido criança, o que você acha que o Absolem seria?

A menina focou na maça cinzenta que fumava e começou a imaginar oque ela poderia ser, começou a juntar as personalidades e aos poucos a maça cinzenta começou a ficar azul, começou a ganhar formas, o corpo era como se várias bolinhas estivessem juntas, ganhava a forma de uma lagarta velha. Todos ficaram surpresos.

- Absolem!?

- Você é uma lagarta azul!

-Por que me transformou em uma lagarta azul?

- Eu não sei, as pessoas falam que eu tenho problemas na minha cabeça, que eu não deveria imaginar essas coisas, falam que eu sou louca.

Alice começou a chorar, as maças cinzentas se aproximaram e tentaram consolar a menina.

- Olhe garota, ser louca talvez seja uma coisa boa.

Então a menina olhou fixamente para a maça cinzenta que havia lhe falado aquilo e ela começou a ganhar forma, era um homem bem colorido e com uma chapel bem engraçado. Todos ficaram surpresos e encantados com a imaginação da menina, era como se ela advinha-se a forma desejada.

- Qual o seu nome?

- Me chamavam de Tea, por que adoro chá. Mas agora... meu nome vai ser... vai ser...- ele olhou para o chapel e deu um enorme sorriso.-Chapeleiro!

Todos ficaram animados, impressionados com a menina, aquela seria a salvadora do Mundo Subterrâneo.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 11, 2016 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Pouco Antes de País das MaravilhasOnde histórias criam vida. Descubra agora