Capítulo 5 - Cicatriz

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• Segunda - 12:13 •

《ღAnahíღ》

Abro meus olhos lentamente sentindo muita dor de cabeça e no corpo, vejo alguns machucados pelo meus braços e pela minhas pernas, olho pro lado e vejo minha tia chorando orando em silêncio de olhos fechados sentada no sofá.

- Eu to bem - Sussurro

- Graças a Deus - Diz ela chorando mais aliviada de certa maneira, vejo ela vim até mim e sinto ela me abraçar com cuidado

- Ela acordou? - Diz a Maya entrando no quarto distraída segurando dois café, vejo ela respira aliviada me vendo ali acordada, vejo ela derruba o café no chão e me abraçar chorando

- Estão me deixando sem ar - Sussurro e me ajeito na cama - Trouxeram roupa limpa pra mim?

- Sim, mas a senhorita não vai sair daqui - Diz minha tia séria e reviro os olhos

- Eu preciso ir pra faculdade - Falo olhando ela

- Você precisa sossegar essa bunda nessa cama de hospital e melhorar isso sim - Diz a Maya e reviro os olhos

- Droga - Sussurro e mordo meu lábio olhando a janela tendo uma ideia - Nossa estou tonta

- É normal por causa da injeção que aplicaram em você - Diz a Maya

- Você quer dormir? - Diz minha tia

- Sim... - Olho elas

- Vamos deixar você dormir, vamos ficar no corredor e qualquer coisa chama a gente - Diz a Maya - Depois quero te contar sobre a noite maravilhosa que eu tive com o Rhodey - Diz ela abrindo um pequeno sorriso, vejo elas saírem e levanto da cama

Tranco a porta por precaução, visto a roupa que minha tia arrumou pra mim, ajeito meu cabelo no banheiro e pego a uma pequena bolsa com minhas coisas básicas pra cuidar da minha pele com a minha maquiagem, acabo de me arruma e guardo tudo na minha mochila preta, sorrio vitoriosa quando vejo que minha tia colocou meu notebook na bolsa junto com meu estojo e meu diário. Saio pela janela, respiro fundo e olho o céu.

- Não olha pra baixo Anahí - Falo pra mim mesma

Vão andando lentamente pela beirada do hospital grudada na parede respirando fundo muito gelada com coração acelerado, olho pro lado e vejo uma janela aberta, olho discretamente dentro dela e respiro aliviada quando vejo um quarto vazio, entro dentro dele e saio pela porta discretamente, entro no elevador e respiro aliviada ajeitando meu cabelo me olhando no espelho. Escuto o barulho da porta se abrindo, saio do elevador sem olhar ninguém e saio do hospital. Vou andando até a minha faculdade, entro na mesma e respiro aliviada vendo o relógio na parede marcando 12:30, vou até a o balcão de informações e vejo onde seria minha sala, vou até onde seria meu armário e me surprendo quando um bilhete cai dele no chão em seguida pego e leio em silêncio.

" Olá querida, fiquei sabendo do seu acidente e acredite eu sinto muito mesmo, não era minha intenção te machucar. Preciso conversa com você sério sobre o seu passado que você deve saber, quando pegar esse bilhete liga pra esse número (XXX)"

Respiro fundo guardando o bilhete na minha mochila, vou até o jardim da faculdade e sento em baixo de uma árvore em seguida fico escrevendo no meu diário. Minutos depois o sinal toca, levanto e vou pra minha sala. Quase de noite saio da faculdade, vou até um telefone público e ligo pro tal número do bilhete.

- Fico feliz em saber que melhorou tão rápido - Diz uma voz masculina do outro lado da linha

- O que você sabe sobre meu passado? - Falo e respiro fundo

- Olha pro outro lado da rua - Diz a voz e percebo que desligaram

❖ нisτσry σƒ мy ℓiƒє ❖ (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora