Prólogo: Love letter

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Tudo anda maçante.

Pessoas vem e vão deixando o peito carregado com a saudade e os olhos pesados com as lágrimas de uma tristeza que a cada dia mais cresce e que, em um outro mundo (um bem mais distante) , fora sua.

Caro amor...Tenho medo de que você não volte e de não achar um outro alguém; tenho medo de que tudo o que vivemos se reduza a cinzas, de que não passe de memórias quentes em tempos frios de inverno.

Tenho medo de que meus olhos não mais encontrem os seus novamente.

Sua felicidade era a única que confrontava e conseguia vencer a minha mais profunda depressão.

Você foi a primeira e única pessoa que aceitou ouvir meus planos e entender minha mente (tão sombria e obscura quando compara a sua).

Você foi o único que, em meio a tempestade constante que insistia em atingir meu intimo, me falou em palavras doces que tudo daria certo, mesmo quando meu mais profundo olhar gritava por socorro.

Entretanto, tudo mudou.

Você partiu; partiu para a terra mais distante possível.

Talvez para um país das maravilhas, talvez para o mais tenebroso cemitério onde as almas choram e rangem os dentes.

Meu mundo perdeu até mesmo o preto e branco que o compunha por inteiro; se despedaçou sobre mim, caindo no infinito de um ser que não merece perdão.

Eu fiz de tudo, TUDO para você se lembrar de mim enquanto estava preso nessa viagem talvez boa talvez tempestuosa.

Sabe o psicopata que mata a todos em um filme de terror?...

Quando o ver, pense em mim, querido; porque ele sou eu.

Espero que volte logo, pois há alguém que te ama muito o esperando.


O  amante e admirador eterno de seu sorriso,

senhor T.

PsychopathOnde histórias criam vida. Descubra agora